PANINHOS QUENTES
Ésta é unha história verídica, dos tempos memorábeis da velha Universidade de Guilhade. Habia unha determinada mulher, forxada nos duros tempos d’antano, que se chamaba Rosa. A cuxa, estava dotada dum poderoso carácter de mando e vixio.
Unha das tantas noites, nas que nos reuniamos para discursar, disfrutar e apreender. Sentimos um ruido sospeitoso a altas horas da noite debaixo dunha vinha. Súpto saltamos todos fogueteados, e alá démos c’oa pobre Rosa toda encolhida debaixo das videiras, no seu abnegado lugar de alumna ouvinte, axexando as classes maxistrais sobre qualqueras humanidades.
Um inesperado dia de vran, ela foi á minha casa, buscando remédio para um frígorifico que estava doente. Eu sorpreso, perguntei-lhe se o tinha movido recentemente, ó qual respondeu que sí. Pois enton, vamos por-lhe ums panos quentes no motor, e verá que vai ser suficiente para resuscitar este morto. Efectivamente, así fixo.
E desde esse mesmo momento, albergou por mim unha profunda consideracion, o que agradeço fraternalmente com este artígo-homenaxem á vontade de ferro désta mulher.
A IRMANDADE CIRCULAR
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.