O ELIXIR DA ETERNA XUVENTUDE

               O outro dia, assistin passivamente acomodado na minha confortável poltrona, a um dos programas clássicos da television imperial.  Era digno dum dos feiticeiros mais afamados da nossa terra, o milagrento “Fero Brás”, senhor das pócimas e dos bálsamos.  Através da obra ocultada de Issac Newton, fomos entrando no mundo cavernário dos Alquimistas, a “Pedra Filosofal”, o “Santo Grial”, e o “Elixir da Eterna Xuventude”.  Guardando sempre o lugar de preferencia, para a lucrativa transmutacion dos viles metales em ouro, ensinando a maneira de tornar o cobre em prata, e ésta por sua vez em laton, que albergava certas possibilidades de ser confundido com ouro.  Tamém no campo da eterna xuventude, tratava o lívido alquimista, de captar a alma das ortigas.  Mas unha das pócimas descobertas, foi realmente a que estourou com a paciencia das minhas neuronas.  Fái dous anos, que unha companheira minha da banca, me dixo que todas as manhans, bebia um pouco da sua própria orina morneada, e a chamava com um nome raro que non logro recordar agora.  Pois é, meus senhores.  A orina humana elevada pelos Alquimistas, ás fontes da xuventude, como algo altamente beneficioso para a conservacion da saúde.

                      ¿E ésta?    ¿Hem?

Léria Cultural.

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