Paris, a Meca do bom gosto, a Alfa da Finesse, os seus xardins de terra, a sua obsesion geometrica, as manias da grandeza. Os seus magnificos restaurantes, as terrazas, os artistas, os espectáculos. Os largos paseos, as suas mulheres sonhadas (Fernando Pedrido, amigo meu e Bonapartista convicto, temerariamente afirmaba que as Francesas, eran as únicas mulheres que gostaban de homes). Ese doce deambular pola cidade, sem rumo, sem presa, sem destino, perdido nunha indefinicion permanente.
Como um Prisciliano redivivo, o amigo Xavier Rodriguez, acolhedor , tocado pola gracia dos deuses, com um forte poder de atraccion sobre a alma das xentes, devolve á nai terra o orgulho perdido, com a sua aura espiritual, talmente um estigma de cain.
Como misantropo agradecido, non quero deixar de louvar a sana indiferencia de todos os Parisinos, detalhe subtil de educacion refinada, cousa verdadeiramente de xente fina, que ninguem se fixe em ti é um verdadeiro luxo.
Somente unha cousa maltrataron inxustamente os Franceses, clara e inxustamente foron vapuleando e denigrando paulatinamente a REVOLUCION. Enterraron-na nas catacumbas do Panteon, mans bárbaras borraron da nossa memoria a Bastilha. Como se de unha vergonha se tratara o nome da sua praza foi transmutado por algum malabarista, em infame concordia.
¡¡ EGALITE !! ¡¡ LIBERTE !! ¡¡ FRATERNITE !!
Aforismoi