O TROMENTELO (GALIZA)

.

                                                         .          .O TROMENTELO.

       ¡¡HÁ UNHA HERVA NO MONTE, QUE LHE CHAMAN TROMENTELO!!

O TROMENTELOIMG_1841

Reorganizacion do Ano 2014.

TOIAREGO. ESPÍRITO DA TORMENTA. TROMENTELO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

ÁUGA D’UNTO

.

               O unto afumado, dá um caldo mais sabroso.  Antâno, no tempo das muitas guerras, quando o azucar costumaba faltar, para nosso maior castigo.  Era esta água que substituia o café-com-leite dos pequenos-almorços.  Levar ó lume um litro e meio de água com cinquenta gramos de unto, mais duas colheres sopeiras de azeite.  Unha cebola cortada em rodelas muito finas. Temperar com sal, e aparte, bater tres ovos que se xuntam á sopa, só no momento de comer, contudo deixar cozer os ovos.  Servir bem quente, acompanhada de pan de broa ou de mistura milho-centeio (migado ou non).

léria cultural

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (MONTERREI DE VERÍN E CHAVES)

Da dureza da vida arcaica galega, ós restos da civilizaçón romana de Chaves.

O clima e o aspecto de Monterrei, resultam de unha dureza, que xá non é muito frequênte nos nossos tempos.

Aquí, a seiscentos metros de altitude, num soleado dia de princípios de Marçal, o frío e o desamparo alcanzam unha dimensón real.

Um, sente a necessidade urxente de calor, de lenha e de lareira. Xá non digamos, de caldo, de chourizos e de ráxo sobre as brasas.

Parece ser, que até há pouco tempo, neste duro e vistoso lugar, vivia xente. Pois existem vivendas particulares dentro do castéla amuralhado.

Este ninho de àguias, este Guilhade, transporta-nos para unha sensaçón de tempos duros, aumentada por um vento xeládo que cala os ossos e endura as carnes.

A panorâmica, abarca léguas, sobre o campo das redondezas.

Ao baixar, a temperatura normaliza-se completamente, e unha sensaçón de conforto invade o corpo.

Baixamos, para unha cidade, importânte, fermosa e com bastânte povoaçón polas ruas. O seu passado está muito presente, e nota-se em tudo, maiormentemente na sua arquitectura, e no culto à beleza.

Mas, ainda non consigo perceber, que lhe fixérom, ó pavimento da ponte que alberga os miliários de Nerva Traiano? Será, que lhe comerom um anáco? Pois, parece que encolherom, desde a minha anterior visita.

Acaso, subirom o chán da ponte?

Fomos comer no “Carbalho”, que, segundo os françêses é o melhor da cidade.

A sopa. é sempre o mais saudábel, para reconfortar o estômago, sobre tudo no inverno.

Sável de vinagreta, muito bem elaborado, foi o melhor prato désta paparoca.

Lampreia à maneira de Bordeux, estava excessivamente avinhada, o qual matava todo o sabor, e resultaba bastante ácida.

Manga laminada e Leite-Crême.

A cidade é bonita e está bastânte bem cuidada.

As frutas tropicais aquí em Portugal, tenhem um gráu de sabor e madurês superlativo, somênte comparábel ao café.

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

O VINHO (7)

OS VINHOS ESPUMÂNTES

Os espumântes podem ser muito diferêntes em quanto à qualidade, carácter e estilo. A França, com o seu “champagne”, é invexáda e imitada no mundo enteiro. O melhor espumânte é o seco, sem chegar a ser austéro, com aromas intensos e delicados, e pertencênte a variedades clássicas, envelhecidas em garrafa. Os vinhos elaborados nos mais diversos países do mundo, segundo a método tradicional, non tenhem dereito a levar a mençón “méthode champenoise” nas suas etiquetas, e ésta pode substituir-se por: “método clássico”, “método tradicional” ou “fermentaçón em garrafa”. Isto significa que, todos forom elaborados segundo o método da segunda fermentaçón. A maioría dos espumântes, procedem de variedades de sabor mais neutro que as do “champagne”, e som possibelmente mais lixeiros e afrutados. Os espumântes alemáns e italianos, som de variedades mais aromáticas e resultam lixeiramente mais doces, debem beber-se xovens e frescos.

CLASSIFICAÇÓN:

LIXEIROS E AFRUTADOS Asti (Itália), Cava (Catalán), Prosseco (Itália), Sekt (Alemán),

FINOS E INTENSOS Champagne-Brut, extraseco (France), Chardonnay/Blanc de Blancs (France), Pinot Noir/Blanc de Noirs (France).

LIXEIROS E AROMÁTICOS Moscato d’Asti (Itália), Lambrusco (Itália), Clairette de Die Tradition (France).

Isto é tudo, sobre os espumantes, ainda que debemos recordar que, o vinho que acompanha unha comida, debe ser sempre mais doce do que a comida que acompanha.

LÉRIA CULTURAL.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (DE MONZÓN A VIANA)

Se o meu sangue nao me engana,

como engana a fantasia.

Habemos de ir a Viana,

ó meu amor de algum dia.

Um demorado passeio, agreste, através dos verdes campos das terras do Alto-Minho, a Galiza do lado dereito do rio. Vamos, recreando-nos na paisaxem, na toponímia tam familiar dos lugares. Até chegar aos arcos do val do rio Vez. Este é um velho caminho de muitas décadas atrás, agora xá tem outro nome o “Costa do Vez”, xá non se chama “O Grelo”, mas, continua sendo um dos melhores restaurantes para comer nestas terras.

Para começar, o melhor é quase sempre unha sopa de verduras.

A pescada, xá era pescada antes de ser pescada. Mas é um dos pratos que sempre senta bem no estômago.

Depois, para bons comedores, o prato estrela desta casa, o “Bacalhau à Lagareiro” com “Batatas à Murro”.

E “Abade de Priscos”. Ámem!

Jesus, meu Deus !!

O mundo está do revês!

Você, fala espanhol,

e nós falámos português!!!

Resultaba um caso curioso, e bastante habitual, que os empregados de mesa em Portugal, sempre che faláram em castelán. E, ainda que tu lhes fales em português, e que lhe pidas por favor, que entre nós sobra o castelán, resulta inútil, eles non podem evitá.lo! Ao princípio, poderíamos pensar que os portugueses mostram unha absolucta ignorância respeito aos asuntos dos seus vizinhos do lado. Ao ponto de confundir galegos com casteláns, e o “Galaico-Português” com a “Lusofônia”. Mas, logo, começei a desconfiar. ¿¿Será, que eles sentem vergonha de nós?? Razóns, non lhe faltam!! Reconheço, que o nosso comportamento, nunca foi exemplar! (Senón, vexamos a Manuel da Canle, que, durante as duas viáxes que fixo a Lisboa, acabou as duas no hospital. A última, no Hospital do Desterro, onde lhe mandarom dar um banho. Mas, o que realmente non sabem os Portugueses, é que, ao envergonhar-se dos galegos, están envergonhando-se de sí mesmos, da sua velha história, da civilizaçón do “Noroeste Atlântico”, que vem da idade do bronze, e sobre todas as cousas de unha fala em comum.

A IRMANDADE CIRCULAR COMUNAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

DANY SILVA (CACHUPA RICA)

Músico, cantor e compositor cabo-verdiano (nasceu na Cidade da Praia). Dany Silva vive em Portugal desde 1961. Chegado a Santarém para estudar Agronomia, cedo se virou para a música, vindo a integrar o Grupo “Charruas”. Concluiu o curso de Enxenheiro Técnico Agrário, conciliando a vida de músico com a de estudante. Seguiu-se um importante estáxio com o “Quinteto Académico + 2”. Depois tocou na Suíça, Holanda e França. Em Portugal, nos anos setenta, ganhava vigor a música cabo-verdiana e o nome de Dany Silva foi começando a aparecer. Em 1979 Dany Silva grava o primeiro single, “Feel Good”. Em 1981 edita o primeiro single em português, “Branco Velho, Tinto e Jeropiga”, a que se segue “Já Estou Farto” e “Crioula de S. Bento”, que o transforma num nome incontornábel. Depois, preferíu amadurecer cançóns e o seu primeiro álbum, “Lua Vagabunda” data de 1986. Segue-se novo interregno até chegar um segundo L. P. “Sodadi Funaná”, de 1991. Faltaba unha antoloxía, que surxe em 1994 no CD “Crioulas de S. Bento – As Melhores de Dany Silva”. faz mais unha pausa para compor cançóns, editadas em 2000 no CD “Tradiçón”, produzido por Rui Veloso e com participaçóns especiais de Carlos do Carmo, Sara Tavares e “African Voices”. No ano passado, Dany Silva apresentou o mais recente álbum “Caminho Longi”, com dez temas inéditos de raiz cabo-verdiana. Dany Silva e a sua banda continuam a apresentar o seu espectáculo um pouco por todo o país e além fronteiras.

CACHUPA RICA

De véspera ponha um litro de milho para cachupa (sem farelo), 2,5 dl de favona e 2,5 dl de feixón encarnado, que quedam de molho. No dia seguinte cozer o milho, a favona, o feixón e as carnes em água temperada com sal, azeite e unha folha de loureiro. Quando as carnes estiverem cozidas (150 g de toucinho, 1 kg de entrecosto, 1 chispe, 500 g de carne de vaca de cozer.) retíre-as do tacho. O milho e os feixóns continuam ao lume. Noutro tacho, refogar em azeite a cebola e o alho (três cebolas médias picadas, quatro dentes de alho picados). Assim que a cebola começar a alourar, xunte quatro cenouras médias e o chouriço xá cortado em rodelas, deixe refogar mais um pouco e xunta-se a couve-lombarda também xá cortada. Deixe a couve amolecer um pouco, deite as carnes cozidas e cortadas aos pedaços dentro. Agora deite 500 g de galinha crúa dentro, cortada aos anacos, acrescentando um pouco de água e deixando ferver a lume brando. Quando xá estiver tudo cozido, xunte o milho e os feixóns, aproveitando também a água. O tacho continua a lume brando para apurar. Dez minutos antes de apagar o lume, acrescenta-se a farinheira, a morcela, e o chouriço de sangre.

COZINHA DOS FAMOSOS

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (RIBADÁVIA)

O PAÍS DAS RIBEIRAS DO RÍO ÁVIA

Ribadávia tinha um dos mais fermosos cascos históricos da Galiza, a praça maior ainda conserva algo da tranquilidade e beleza doutros tempos. Unhas subidas chafalheiras dos prédios, conspurcarom grandemente o conxunto monumental, e o chán da referida praça também merecía um empedrado mais cuidadoso. Ribadávia xá chegou a ser capital da Galiza, ainda que por pouco tempo, pois tinha tudo o necessário para a grande vida, com acolhedores banhos termais, abundante narcótico do ribeiro e unha gastronomía afamáda. Ideal para um Outono ardente, morno, quando entra unha laceira no corpo, e xá dá gosto tomar o sol poênte. O vinho acabou dando-lhe unha fama universal, sobre tudo, quando os ingleses meterom dente no negócio. Claro, que depois de tanto mal dizer sempre entram ganas de comer, e para isso está o “Quatro Caminhos”, um restaurante daqueles que xá non há! A vinte minutos de Guillade, tudo pola autovía A-52, seguimos pola mesma vía rápida, passamos Ribadávia e saímos onde apareça o primeiro letreiro para Carbalhinho, logo um par de quilómetros à esquerda até Santa Cruz do Arrabaldo.

O pan deste restaurante (é de fabrico próprio, pois tem unha padaría ó lado) come-se solo, pois um começa a comer e non pode parar. E um vinho do Ribeiro, que os meus amigos, dabam fé ser de três estálos. ainda que convém ter precauçón de non abusar dele, pois pode ter “bocado”, xá que esta “Cepa do Ribeiro” pode ser ainda mais mortífera que a brasileira e a australiana. O forte deste restaurante, som as “Anguias fritas com pimentos de Arnoia, também fritos e este maravilhoso pan”

As Anguias, están muito bem fritas por três cozinheiras, que sabem muito bem o que tenhem entre máns, e se um mete o naríz dentro da panela (sem queimqr-se), non lhe fai falta mais nada para asegurar a bondade do producto.

Este local, só necessitaría unha melhora das cadeiras e das mesas, e unhas toalhas de pano, para aumentar o conforto dos clientes, mas esta reforma debe ser feita com todo cuidado, para non destruir o carácter popular da clientéla, que é também um dos seus grandes encantos. É negócio para durar toda a vida! Se a ganância dos “cartos” non acaba por arruiná-lo.

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

O VINHO (5)

O VINHO BRANCO

Neste artígo, vamos penetrar no mundo do vinho branco, e afirmar que todos os prexuíços que há contra el, carecem totalmente de fundamento. A sua gama, vai dum caldo refrescante, até um néctar, cargado de grande complexidade. Dos extremadamente secos, até aos muito doces ou intensamente perfumados. Para simplificar tudo isto, vamos classificá-los em seis grupos diferênciados:

1º OS VINHOS BRANCOS SECOS E LIXEIROS

Neste grupo, há que bebê-los quando som novos, e a unha temperatura fresca, raramente se conservam em barricas de madeira. Podem acompanhar certas comidas, ou ser bebídos sós. Exemplos: Espadeiro (vinificado em branco) (Galiza); Txacolí Getariakoa (Pais Vasco); Soave (Itália); Chasselas (Suíça); Gaillac (França); Trebbiano & Verdicchio (Itália); Saumur (França); Chenin Blanc (França).

2º OS VINHOS BRANCOS SECOS COM ÂMPLITUDE

Podem ter madurado xá em cascos de madeira ou garrafas de vidro, e apressentam o sabor dos frutos maduros. Exemplos: Rioja Branco (Álava); Chablis (França); Chardonnay (França); Riesling (Alsácia); Rueda Verdelho (Castela); Coteaux-du-Languedoc (França).

3º OS VINHOS BRANCOS SECOS E CONCENTRADOS

Exemplos: Pomino (Itália); Torgiano (Itália); Borgogne Premier Cru e Gran Cru (França); Gavi (Itália); Branco Graves Cru Classé (França); Rioja Branco de Barrica (Álava); Vermentino di Gallura (Itália); Châteuneuf-du-Pape Branco (França); Hermitage Blanc (França).

4º OS VINHOS BRANCOS AROMÁTICOS

Exemplos: Albarinho (Galiza); Loureiro (Galiza); Viognier (França); Condrieu (França); Gewürztraminer (Alemanha).

5º OS VINHOS BRANCOS SEMI-SECOS

Exemplos: Moscato d’Asti (Itália); Riesling Spätlese (Alemanha); Côtes-de-Bergerac (França); Malvoisie (Suíça); Recioto di Soave (Itália).

6º OS VINHOS BRANCOS DOCES E LICOROSOS

Por último, finiquitamos a nossa disertaçón, excessivamente elictísta, com unha mostra destas luxuriosas e ao mesmo tempo pecaminosas âmbrossias, reservadas para os deuses do Olimpo, que podemos pagar muito caras, se nos metemos no descarado vício do consumismo moderno. Exemplos: Vinhos Moscateis e Fondilhóns (Valência); Riesling Auslese (Alemanha); Vinhos de Xélo Eiswein (Alemanha); Moscato di Pantelleria (Itália); Sauternes (França); Tokaji Aszú (Hungría); Malvasia delle Lipari (Itália); e por último um Pero Ximénez doce de Xerés ou um amontilhado “três palos” (mas non sobre as nossas costas).

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (A SERRA DO SUÍDO)

A fartura é tanta e tamanha, que non sabíamos onde ir. Este passeio tán rocambolesco, foi o resultado dum cúmulo de indecisóns e incongruências consecutívas. A verdade é que , como quase sempre a nossa mente estaba em branco. Tinhamos duas ideias básicas: Pontecaldelas ou Ribadávia. Em cada encrucilhada, unha interrogaçón. ¿Para onde vamos? Acabamos por sair cara a Ourense, mas, à altura de Covelo, abandonámos a auto-vía, para internar-nos na Serra do Suído, um passeio de grande calado paisaxístico. Entre lembrânças da nossa xuventude fomos navegando cara à Graña, onde Guillade entrára ó mando das suas tropas, atravessamos a poboaçón para penetrar no corazón da cordilheira, desde onde se divisa o mar do fim da Terra. Logo, tocou baixar das alturas e afrontar o precipício e o vértigo da Citânia castrexa da Laxe. Aproveitá-mos a ocasión para visitar o Grande Carbalhal, um dos grandes de Espanha, que desafortunadamente non se encontrava no seu “Palomar”. Xá a luz da tarde começaba a apagar-se no horizonte roxo, e as ganas de comer despertábam do fundo de tanta emoçón natural. ¿Onde vamos comer? Em Pontecaldelas, non había trutas (non era a temporada). Em Pontevedra, a última vez resultou bastante desconfortábel, porque chovía e a comida era bastante turística, para o meu gosto. Pensamos entón em Redondela, comeríamos bem na Casa Lemos, mas para colmo de males estaba pechada. A desesperaçón galopava e as horas corriam como nunca. Raudos e velóçes, colhemos o caminho de Teis, mas, non tinhamos passaportes para o “Covi Circus”. Ó rapaz, quase o tinhamos enganado, mas, heis que apareceu unha governanta moderna, que truncou qualquer possibilidade de negociaçón. Marchamos cara a um bom restaurante de arrozes da zona, o qual a pesar da sua valía e de ser sexta-feira, também estaba a cal e canto. Bom! Calma!! Nós, habemos de encontrar. Ainda que, algún, xá quería ir ao Mac Donalds de Samil. Arrumamos o auto em Coruxo, alá polas dez e meia da noite. E nós a penar como condenados, alí diante da praia: ¿Podemos entrar? ¡¡¡Xá estádes dentro!!! Depois de tanto sofrimento, mira tú, que ainda vamos ter sorte! Pois, non é todos os dias que se encontra um, com unha velha glória da cozinha!! À qual visita incluso o novo rei das espanhas, quando vem de varanda por estas terras. A sala era âmpla, desafogada, boas mesas de madeira cobertas com toalhas de pano branco (Um dos grandes crímes do capitalismo, é o despilfarro. Todo este local, ao serviço somênte de meia dúzia de pessoas). ¡¡Isto non pode ser!! ¡¡Tanto tempo aquí a esperar!! ¡¡¡Mire, se non pode esperar, tem alí aquela porta!!! ¡¡¡Tenho unha filha a parir no hospital!!! ¡¡¡Estou eu e a minha mulher, os dous solos!!! ¡¡¡Así, que, se non pode esperar, xa sabe!!! Voltando ao que interesa, companheiros, a velha é a alma da cozinha, e a matéria prima é boa, polo que nas máns dela, a aliânça, atinxe altas côtas de satisfaçón para um bom entendedor. Ou sexa, que valeu a pena, passar tantas penúrias, para arribar a esta mesa farturenta, xunto do mar benigno de Vigo.

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

GALINHA DE FRICASSÉ

RECEITA:

  • 1 – Retirar a pel da galinha

2 – Partir a galinha em anácos

3 – Refogar com alho picado, cebola picada, sal, pimenta e azeite.

4 – Dar um aperto de calor aos pedazos da galinha durante uns minutos, regando com unha copa de azeite sobre o refogado.

5 – Quando começe a alourar, xunta-se unha copa de vinho branco e deixa-se cozer. Adicionando vinho conforme sexa necessário.

6 – Depois de cozida a galinha, retira-se unha cunca de molho e deixa-se arrefecer.

7 – A este molho frio xunta-se unha xema de ovo e zumo de limón, misturando tudo muito bem.

8 – Deita-se depois este molho no tacho, remexendo tudo.

9 – Finalmente, xuntamos salsa picada.

O TROMENTELO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (VILA DO CONDE)

Fomos de longada, alá polas once da manhán, de um dia marrulheiro que por fim acabou despegando sobre a tardinha. Caminho das praias de Lavra e de Vila do Conde, para comer e conversar demoradamente. O dia estaba de nevoeiro, e também bastante ventoso, non obstante a temperatura era agradábel para passear pola praia. Visitamos a praza do lugar, para “fisgonear” por ali as viandas que logo comeríamos no restaurante de primeira linha de praia, para disfrutar as vistas do mar sem fundo, e tomar um pouco de sol, que boa falta nos fái.

O restaurante estaba cheio de xente popular, misturada com os inimigos espanhois (que por esta vez, non eram ruidosos, e incluso falabam galaico-português) e bastantes reproductoras françêsas de muito boa aparência, ademais de pelengrinos que iban de xoelhos a Compostela para logo enforcar-se nas portas da catedral, dando assim unha liçón de humildade sem igual.

Cpmp bpns conhecedores, pedimos unha sopa de peixe, pois sabiamos que seguramente sería o melhor que ibamos a comer ali. As ameixoas, non é que foram realmente malas, nem que estiveram mal cocinhadas, mas a verdade diga-se, resultabam bastante vulgares. Depois, comemos unhas sardinhas assadas nas brasas como entrante, que estabam bastante bem. E para rematar, foi um rodavalho assado nas brasas, mas desafortunadamente, graças à minha impertinência crónica, acabamos sabendo que era de viveiro, o qual nos deixou bastânte decepcionados. Mas, para a proxima xá sabemos que há que pedir unha lubina grande, que saía das medidas setandard dos viveiros.

Seguidamente, e para fazer a dixestón, démos unha volta a pé pola areia, para deitar unha olhada sobre as “maruxainas” do lugar, o tempo seguía ventoso, polo qual partimos cara ó centro de Vila do Conde.

A entrada na cidade, baixo a presênça do imponente paço condal, sobre a que era antigamente a principal via de acçeso, resulta espectacular de verdade. Esta imáxe, permaneceu grabada na minha memória desde a infância. Logo de tomar uns chás de cidreira à sombra, como verdadeiros lords do século XXI, entramos no bpnito mercado municipal.

Há que dar unha volta pola fermosa vila,

Também, para as almas que necessitem orientaçón, tenhem aquí esta torre defensíba adosada a unha igrexa, formando um soberbo conxunto.

Mas, sobre tudo, unha obra monumental, o aqueducto de Vila do Conde, que acredito sexa o mais grande do país.

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

O VINHO (6)

OS VINHOS TINTOS

Os vinhos tintos, podem ser elaborados para beber xovens ou para madurar durante décadas e ir melhorando pouco a pouco. Um vinho para madurar, non oferece grande prazer se o bebemos novo. Há que colocar cada um dentro do seu tempo. Por isso, o vinho sendo a droga oficial dos países mediterrâneos, nos quais é bebido abundantemente, também necessita um elevado gráu de cultura e refinamento para saber disfrutar dos seus prazeres escondidos. Podemos classificá-los em seis patamares: 1) Os “rosados”, disfrutam-se frescos, e distinguem-se sobre tudo, polo maior ou menor gráu de doçura: Oeil de Perdrix (Suíça), Redoma Douro (Portugal), Bardolino Chiaretto (Itália), Anjou (France). 2) “Lixeiros, afrutados, non envelhecidos” nestes pode usar-se as uvas das variedades, Garnacha, Gamay, Cabernet Franc e o nosso Espadeiro: Beaujolais (France), Barbera (Itália), Chinon (France), Dolcetto (Itália), Grignolino (Itália). 3) “Vinhos de Meio Corpo”, configuram a maior parte dos vinhos de boa qualidade e de qualidade média: Bairrada (Portugal), Bordeaux (France), Bourgogne (France), Chianti (Itália), Montepulciano d’Abruzzo (Itália), Rioja e Ribera del Duero (Espanha), Rosso Conero e Rosso Piceno (Itália), Valtellina (Itália), Vino da Tavola (Itália), Côtes-du-Rhône (France). 4) “Concentrados, Intensos”, os vinhos concentrados e intensos, som tânicos de aromas intensos, e a maioría deles envelhecem bem: Bourgogne Premier Cru e Grand Cru (France), Cabernet-Sauvignon (América), Cahors (France), Cornas, Côte-Rôtie, Crozes-Hermitage (France), Dao, Douro (Portugal), Madiran (France), Nebbiolo, Pomino (Itália), Ribera del Duero (Espanha), Barbaresco, Barolo (Itália), Rioja de pagos (Espanha), Châteauneuf-du-Pape (France), Cirò (Itália), Collioure (France), Priorato (Catalunha). 5) “Vinhos de Guarda”, grandes colheitas famosas, o seu sabor de novos, resulta muito diferente de quando están no seu tempo de consumo: Bordeaux Cru Classé (France), Bourgogne Premier cru e Grand Cru (France), Cabernet-Sauvignon (América), Graves (France), Pessac-Léognan (France), Priorato (Catalunha), Rioja Reserva e Gran Reserva (Espanha), Vino da tavola (do melhor), Hermitage (Rhône), Vino Nobile di Montepulciano (Toscana). 6) “vinhos especiais”, som intensos e xeralmente doces, feitos com uva “passita”, “Reciottos”, ou “liquorosos”: Sagrantino di Montefalco (Itália), Amarone della Valpolicella (Itália), Commandaria (Chipre), Mavrodaphne (Grécia), Vin Santo (Itália), Recioto della Valpolicella (Itália).

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

O CLÁN DO TROMENTELO

O Tromentelo, continua o seu convívio através de décadas a fío, até ao ponto de se ter tornado imprescindíbel nas nossas vidas.

. COMIDAS PARA UM OUTONO

SOPA DE FEIXÓN ENCARNADO

6OO Gramos de feixón (deitar o feixón de molho de um dia para o outro) (sacar a metade dos feixóns despois da cozedura) (triturar a metade do feixón na àgua da cozedura). Dous litros de àgua. Unha cebola grande. Um tomate grande. Um decelitro e meio de azeite, meia couve-lombarda, um ramo de cheiros, sal e pimenta.

COELHO GUISADO COM BATATAS

Um prato suculento, e ainda por cima, cozinhado pola grande Rosa Maria Fernández Sebastián.

SOPA DE ABÔBORA

Cortar a abôbora em dados, despois de retirar as semêntes. Logo eliminar a casca dura exterior de cada pedazo. Duas cebolas e dous tomates. Alhos e três decelitros de azeite. Ferver tudo xunto durante quarenta e cinco minutos, despois de cortados grosso-modo. Sacar a panela do lume e triturar tudo bem triturado, sazonar e envolver com um pouco de pimenta.

AMEIXOAS COM FIDEOS

500 Gramos de fideos ecolóxicos. Três quilos de ameixoas roxas de Carril. Duas cebolas, três pimentos verdes, quatro dentes de alho. Dous litros de caldo de verduras ecolóxico. Sal gordo (Marnoto), azafrán em rama, azeite e salsa picada. Refogar a cebola nunha panela grande, os pimentos e os alhos tudo picado. Sazonar e rustir durante cinco minutos aproximadamente. Agregar o caldo de verduras, deixar ferver e depois deitar os fideos e o azafrán. Cozer tudo durante dez minutos, logo incorporar as ameixoas, deixar que abram todas e servir com a salsa picada por cima.

As feixoas, som a fruta do momento, acompanhadas polas castanhas e polas mazans.

As Mazans Assadas no forno, com um pouco de mel nos buracos, som a melhor maneira de acabar este farturento artigo.

O TROMENTELO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

.

If you’re going to san francisco

be sure to wear some flowers in your hair

if you’re going to san francisco

you’re gonna meet some gentle people there

for those who came to san francisco

summertime will be a love-in there

in the streets of san francisco

gentle people with flowers in their hair

all across the nation

such a strange vibration

people in motion

there’s a whole generation

with a new explanation

people in motion

people in motion

                       (2017)

.

               O Tromentelo, non é um tormentelo, graças ós grandes Toiarego e Vindobelugo, senhores do espírito da tormenta e das artes, respectivamente.  Apesar dos anos muitos que levamos encima, todos seguimos novos, alegres, e com vontade de revolta.  A Irmandade, é algo que cala fundo, eu diria que para a vida enteira.  Xa non digo todos, mas polo menos a xente válida deste país, tem que lutar, porque senon, pode produzir-se um deterioro xeral das condicions de vida.

.

.

.

.

.

.

.

.

a irmandade circular

.

            COZINHA GALEGA

IMG_1192

    !!COMIDA CASEIRA, QUE NA     TABERNA É UM ROUBO!!

W1

.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

.

HERBARIO GASTRONÓMICO

    Escreber um breve ensaio das herbas que servem para condimento, é entrar num mundo maravilhoso, perfumado, mas tremendamente incerto.  As diversas cocinhas da Europa Occidental – xá non falando de outras, mais exóticas – usan e em algunhas circunstâncias abusan da botânica mais contradictória.  E non falta nunca em aras de unha intençón terapéutica, dietéctica ou medicinal, com o qual podería dicer-se como afirma muito bem Pierre Lieutaghi que a cocinha das herbas é à vez filha de Lúculo e Hipócrates.  Así, por exemplo, que entre a axedrea no condimento das fabas e das leguminosas têm unha dupla intençón: por um lado melhorar a laboura dixestiva, impedindo as fermentaçóns e pondo outro aroma ó prato.  A presença do tomilho nunha sopa favorece, como de antigo se sabe, a distensón nervosa, ou a fama do loureiro, presente em tantas condimentaçóns, de preservar das doênças contaxiosas.  Distinguem alguns tratadistas franceses as especiarías, os condimentos e as prantas simplesmente aromáticas.  De estas últimas quixera eu falar neste trabalho e outros sucessivos, nos que me agradaría assumir  as sabedurias arcaicas, aínda que non sempre sexam comprobadas pelos conhecimentos actuais. Que  retorne às virtudes primeiras dos alimentos.  E sem o menor rigor, pois non está o meu espírito para classificaçóns nem averiguaçóns científicas, senón mais bem para inúteis e alegres erudicçóns, talvez amenas, non obstânte.

por pickwick

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

TOOOOO39 IMG_3435

Vinho do Rosal, Albarinho e Caínho.

                  VERDURA

            (Descalça vai p’era fonte, Lianor pola verdura)

                   BERZASTOOOOO4 IMG_4606

 

                Penso eu, que o melhor amigo do homem non é o cabalo, nem as cadelas, nem sequer as concupiscentes galinhas, senon as berzas.  Passeava eu com a minha acostumada misântropia por redondela, quando unha incauta senhora campesina, confiada na minha cara de bom rapaz, me chamou  a grito desvelado para que lhe mercara um cento de berzinhas para prantar.  ¿Para que quero eu um cento de berzas? !!Bom, deme cinquenta, e non vaia pensar que me engaiolou!! Mas o caso é que, estas berzas compradas a contra-gosto e espetadas c’o ferro-do-monte de mala maneira no chan entorno do bancal, aparte de claras e ternas, son unha fonte de ledicia inagotável.

TOOOOO38 IMG_3434

A frescura dos Altos de Tabagon.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

O CALDO VERDE

É um prato para ésta altura do ano, quando as berzas están verdes e tenrrinhas das abundantes chuvas deste Novembro do 2019:

Para um litro e meio de àuga, esprugamos 600 gramos de patacas, unha cebola e dous dentes de alho. Despois de meia hora ó lume com 1,5 dl de aceite, trituramos tudo em purê. Seguidamente, cortamos em xuliana muito fina uns seiscentos gramos de berzas galegas, unhas rodelas de chourizo de carne e unha rabanada de broa de milho. Colocamos o purê ó lume, e quando comezar a ferver deitamos a couve fiada dentro, até que perca o sabor a crú, logo apagar o fogo e deitar porriba um chorro de azeite crú.

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

                    NAVICOL

2O3 IMG_4545

O Navicol é altamente productivo, comemos as folhas e os grelos, e medra no inverno.

TOOOOO35 IMG_3431

Albarinho das Rias Baixas.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

YOGURTH PARA TODOS

Ferver meio litro de leite ecolóxico enteiro, até levantar a espuma (non passar nunca dos 95º), despois, deixar arrefecer a 45º centígrados. Seguidamente, deitar dentro do leite um yogurth natural comprado, e misturar tudo com a batidora. Logo vertemos o conteúdo num termo e passadas apenas quatro horas, podemos gozar de um producto cremoso e suave para toda a família. Acompanhado com troços de fruta (arândanos, morangos, kiwis ou mazáns), resultará unha delícia. De todas as maneiras, as pessoas maiores, non debem abusar dos lácteos, pois estes podem acarrear problemas tais como intolerâncias alimentárias e alerxías. Segundo os competêntes médicos suíços e austríacos (países nos que abundam os doêntes causados polo problema do elevado consumo de lácteos), isso de beber leite, como quem bebe àgua, pode levar a unha morte prematura.

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

                    ALFACES

TOOOOO21 IMG_4594

Salada de Alface, temperada com azeite e vinagre de mazan, nada mais.

TOOOOO1 IMG_2810

Excelente Teixadura do Ribeiro D’Ávia.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

          O CALDO DO POTE

POTE UM IMG_3047

           Agua com sal, um pouco de farinha triga, ou melhor cebada, retorcem-se unhas berzas tenrinhas, feixons de todo tipo, um pouco d’unto, ou toucinho, ou chourizo, ou costela, ou pernil, etc.

(Permitome irreverentemente observar, que há outro ínsigne animal vecinho nosso que se alimenta d’unha forma bastante similar.)

TOOOOO36 IMG_3432

Bota vinho do Ribeiro!

oooooooooooooooooooooooooooooo

oooooooooooooooooooooooooooooo

.

                      o caldo de tominho

     Empezaremos com o humilde tominho que, xunto com o loureiro, a salsa e talvés o romeo, é um dos mais perfumados elementos do “bouquet garni” françês.  É o tominho base muito considerábel da cozinha provenzal e de toda a cozinha meridional francesa, xá que está presente no “pot-au-feu”, no “cassoulet”, e na “daube provenzale”, e também nas “lentejas en su jugo”.  O tominho também serve como aromático na cozinha catalán, e nas sopas de tominho, da olorosa “farigola”, som famosas na tradiçón gastronómica pola sua sinxeleza e delicadeza.  É na Catalunha a herba mais própria da Páscua.  Acreditába-se, que nesses días tinha a “farigola” um perfume mais penetrante e unhas muito mais eficázes virtudes curativas.  Muitos o atribuíam ó feito de que, segundo a tradiçón, mentras Xesús expiraba na cruz, o Gólgota cubrira-se de tominho que nasceu florecido expontaneamente para aromatizar o aire e fazer máis levadeira aquela agonía.  Son unhas tradiçóns tán gratuitas como pouco encantadoras; atribuía-se unha maxía curadora ó tominho colhido nestes dias que era comprado nas portas das igrexas e conservado durante todo o ano.  Non esquezamos por outra parte, que o tominho estaba ligado non só à farmacopeia, a cérebre “áuga timolada”, senón também com a gastronomía.  Um autor do século passado dí a este respeito:  “Non há família que non compre algunhas ramas. Quando durante o ano há na casa algunha pessoa que non se sinta bem, administra-lhe a senhora ama, unha sopa bem feita com áuga de tominho, e têm que ser do colhido na Páscua.  Non sabemos que virtudes têm esta pranta; mas como a sopa que se fai com a sua áuga substitui a ceia ou a comida, mais bem atribuímos  os efeitos da melhoría dos doentes. à dieta que tal sopa tái consigo.

por pickwick

ooooooooooooooooooooooooooooooooo

WOO1 DSCN3295Boms tempos na Eira D’Abaixo.

            CALDO DE MILHO

TOOOO836 IMG_4617

. TOOOO837 IMG_4614.

O Milho (que non é o Maiz) pon-se de molho unhas horas antes.  Entretanto dissolvemos douscentos gramos de farinha de cebada integral na água fria com um pouco de sal.  Picamos grosso-modo quatro alhos, duas cebolas e toda a verdura.  Quando a água com a farinha e o milho, constantemente remexidos com unha colher de pau ferverem, deitamos todas as verduras com um pouco de azeite dentro e continuamos remexendo até as hortalizas estarem cozidas.

               Caldo de Butefa.

butefa 1 IMG_3007

POTE DOUS IMG_3045

             Cortam-se 750 gramos de  Abôbora Menina em anácos e retira-se a casca dura e as sementes, despois limpa-se a pel e as graínhas de tres tomates, Seguidamente cortamos unha cebola em rodelas.  Colgamos o Pote na gramalheira com um fundo de agua pois a butefa solta muito líquido, metemos tudo no pucheiro e pomos a fogo-lento quarenta e cinco minutos, regamos com aceite e tapamos.  Passado o tempo trituramos tudo, vemos como está de sal e envolvemos com um pouco de pimenta preta, servindo com adorno de coentros picados ou sementes secas de abóbora.

TOOOOO1 IMG_4600

Albarinho das Rias Baixas.

 CALDO CEBADA COM NABIÇAS

S IMG_5076 Poderoso, saudável, (Naviças, Cebada,Cebola picada e Azeite).

HOMENAXEM ÓSVEGETARIANOS

1000 IMG_4078

Foi innventado este caldo, para intentar mítigar o pré-cadavérico aspecto que desprestíxia o vexetarianismo moderno, estando obrigados a comer de super-mercado.  Sendo estes útopico-filosóficos companheiros xunto com os anarquistas, os únicos amigos verdadeiros com que conta toda a humanidade.

 Agua; sal; farinha integral e ecolóxica de espelta; soxa verde ou qualquera outra leguminosa. Entrada em fervura a farinha, deita-se a cebola picada grosso-modo e as verduras tamém cortadas, um pouco de azeite de olivia ecolóxico e a ferver durante meia hora  mais. Mete-se no frigorífro despois de frio, e vai-se colhendo durante toda a semana, cuidando de aquecer somente o que se vai comer.

               CALDO MOURO

        Facer o rústido com um copo de azeite, unha cebola grande picada, tres dentes de alho picados e duas folhas de lauro. Ferver o Gorás aparte numa panela com agua, sal e unha colher de café de pimenton.  Despois desmenuzamos a carne do peize e o pan de trigo, e vertemos o rústido e tudo o demais sobre o caldo fervendo perto de cinco minutos.  Ó final, como selo caracteristico deste prato um ramo maravilhosamente aromático de folhas de hortelan.

IMG_1350ARG

Com Álvaro Cunqueiro.

TOOOOO50 IMG_1854

                  AS SOPAS

             SOPA DO COZIDO

IMG_0930

Sopa de massa com galinha e pernil, primeiro prato tradicional das festas Galegas.

          SOPA DE CARAMUXO

IMG_1349ARG

Pon-se os berberechos de molho em água toda a noite, quatro quilos de berberechons grandotes com um punhado de sal gordo. De manhan lavan-se em água fresca, nunha panela com água fria (senon non abrem), van pro lume até que abram todos. Enton há que desconcha-los, despois coar a água da cozedura com um pano por culpa das areias.  Rustir no fundo dunha panela até alourar, unha cebola picada miúda, dous dentes de alho picados, unha folha de loureiro, meia colher de café de pimenton e um copo de azeite. Deitar a água de ferver os berberechos coada, e quando ferva, despedazar o pan cuidando que a densidade non sexa excesiva, remexer durante cinco minutos, deitar os berberechos e apagar.

             SOPA DE GORÁS

                                                               47OOO IMG_4546

Cozer o Gorás em água com sal, durante dez minutos. Logo facer nunha panela á parte um rústido com, unha cebola picada miúda, dous dentes de alho picados, unha folha de loureiro, meia colher de café de pimenton e um copo de azeite de oliva.  Quando a água de ferver a olho-mol entre em ebulicion, deite o pan em anacos dentro cuidando que non quede demasiado denso, farpe um pouco da carne do peixe e remexa cinco minutos.            

                  A BELOTA

          Recolhemos as Belotas da Acinheira do chan para unha cesta de vime, despois escolhemos as que estexan sans, cortamolas lonxitudinalmente ó medio, e logo cozemolas ó vapor.  Enton só nos queda moelas, para facer a farinha segundo o calibre que necesitemos para pan ou repostaria.

(Tamen se pode misturar a belota moída com manteiga e levala ó forno.)

                A CASTANHA

beni 3 IMG_3052

Chegado o Outono, no tempo de acender os fogons de lenha, á noite pode-se assar castanhas sobre a chapa de ferro.

beni 4 IMG_3050

Morde-se a castanha nunha esquina, para que non toupe.

beni 5 IMG_3051

E a disfrutar com água-pé do Cartaxo, ou “Redoma” rosé do Douro, da casa Nieeport.

       A IRMANDADE NO LEDO

WOO4O DSCN5097.

                    FEIXONS                    FEIXOADA HOXE IMG_1529

Pon-se o feixon de molho com um punhado de sal, na noite anterior.  Demolhar os ossos de suan e a costela tamém.  O dia seguinte lavar tudo e cozer o feixon de tres anos lentamente sem sal. Acompanhamos unha cebola cortada pela metade, dous dentes de alho enteiros, anacos de pernil em dados e o touçinho ás fatias delgadas, os ossos do suan as costelas e os chourizos, estes últimos enteiros.

MUSEUM CIGALES IMG_2096

Um terramoto, este vinho de “Cigales”.  Provoca autênticas zaragatas!

                   O MILHO

IMG_1341CAN

Da irmandade entre madeira, telha e pedra.

4OOO3 IMG_4585

 Godelho de Valdeorras.

             O MILHO VERDE

IMG_1339CAN

O Espigueiro na eira do cura.

 IMG_1342MIL

Foliada.

4OOO4 IMG_4586

Vinho do Rosal, feito com Albarinho, Caínho e Loureiro.

WOO42 DSCN5098

             AS MARINHOLAS

.TOOOOO3 IMG_4603

Patacas ecolóxicas das variedades Monalisa e Desiré.

TOOOOO2 IMG_4601

Patacas pequenas para comer coa pel.

                    O ARROZ

         ARROZ DE LEGUMES

IMG_1364ARG

       ARROZ DE CALAMARES

IMG_0947

.

       ARROZ DE TIRABEQUES

20

          Azeite de olivia no fundo da panela, tres dentes de alho britados, duas folhas de louro, rustir levemente.   Deitar o arroz encima e dourar durante tres minutos, verter o caldo ou o molho xunto com os tirabeques, quando ferva um pouco, tapar e por a fogo lento, sem esquecer de ir remexendo para que non se pegue ó fundo da panela.  (Fica delicioso com um pouco de molho de guisar um coelho, que se puxo a marinar a noite anterior com o seguinte:  Um copo de vinho tinto, vinagre muito pouco,tres folhas de loureiro, unha cebola mediana, tres dentes de alho, duas cenouras em rodelas,  azeite de oliva e sal gordo.

receita da ROSA MARIA

albarey IMG_2671

Albarinho das “Rias Baixas” com carbalho galego.

OUTRA MANEIRA COZER ARROZ

.

WOO43 DSCN5102

               PAN DE TRIGO

TOOOOO5 IMG_3071

 Pan de Cea.

           O BOLO DA PEDRA

.

W1 DSCN5151

.

                  O MARISCO

IMG_1346ARG

                 PERCEBES

Sabore di sale, Sabore di mare! Sabore d’amore, Sabore di té!

(Quando a água ferver, deitar os percebes com um punhado abundante de sal, deixar levantar fervura e cozer dous minutos.  Saca-los da água e cubri-los com um pano.) .

.

ALBARINHO IMG_2038

Albarinho, ouro da terra.  Sol que quentas os corazons.

             CARANGUEXOLA

A2 Centolo

.

.

              BERBERECHOS

A3 berberechos

Aí vai o berberecho, detrás da berberechinha.

                  AMEIXOAS

IMG_1222gastro

Ameixoas á “Bulhao Pato”.(Ameixoas, aceite, alho, salsa picada e meio limon espremido porriba á hora de servir)

RIESLING IMG_2041

Scohloss Johannisberg

               GAMBOSINOS

48OOO IMG_4548

Gamboas ó alho, dentes de alho picados, sal, azeite e unha malagueta pouco picante.

                   CIGALAS

M28

.

IMG_1345BAR

Numero tabernarum infinitum est.

                   O POLVO

IMG_1223gastr

Polvo á feira, é a melhor maneira.

Ferver água com unha cebola enteira dentro (se o caldeiro é de cobre non fai falta a cebola). Quando levante fervura, agarra-se o polvo pola caluga e escalda-se tres veces, para que os rabichos se encarrapichen todos.  Ferver durante quarenta e cinco minutos, apagar o lume, salgar e repousar durante um quarto de hora.  Acompanha-se com patacas cozidas, azeite e pimenton doce.

.

WOO44 DSCN5103.

            BACALHAU                             

abril zzzzzzzz IMG_2382

O Bacalhau quer’alho.

         BACALHAU FARPADO

IMG_1188gastro

Bacalhau farpado, bacalhau, cebola e azeite(tudo em crú).

 BACALHAU COM CAGABICHOS

IMG_1023

 Bacalhau com cagabichos.

Deitar de molho o feixon frade com um punhado de sal. O dia seguinte cozinhalos lentamente á parte, despois cozer o bacalhau dez minutos, empratar com cebola crua picada  e salsa picada, azeite e um pouco de vinagre branco porriba.

BORGONHA IMG_2042

La France c’est magnifique, le vin rouge, le vin blanc,etc,etc.

 BARRIGUINHAS DE BACALHAU

TOOOOO8 G_3078

Agua, sal e patacas com a pel.  Quando levantar fervura, deitar as berzas e destapar a panela, ferver durante dez minutos, após os quais xuntamos o bacalhau e os ovos, fervendo tudo outros dez minutos mais. após os quais regamos com azeite.

GALICIA IMG_1494

As tradicionais escapadas de fim de semana.

WOO45 DSCN5108.

                   O PEIXE

IMG_1337PES

Ha Mar e Mar, e o peixe escomeza a faltar.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

O VINHO (8)

OS VINHOS ESPECIAIS

Os vinhos licorosos naturais, oferecem um âmplo leque de sabores e maneiras de elaboraçón. Desde os secos e austéros aos doces, podendo-se beber novos e ir facendo-se mais secos à medida que envelhecem.

VINHOS ESPECIAIS SECOS

Um Montilla de 14%; Manzanilla de Xerês 15%; Fino de Xerês 16%; Málaga seco 16%; Amontillado seco de Xerês 17%; Oloroso de Xerês 17%; Madeira Sercial 17%; Marsala Secco (Itália) 18%; Porto Branco 19%; Oloroso viejo de Xerês 20%.

VINHOS ESPECIAIS SEMI-SECOS

Málaga pajarete 16%; Amontillado medium de Xerês 18%; Palo cortado de Xerês 19%; Madeira Verdelho 19%; Porto Tawny velho 20%; Porto Vintaxe 20%.

VINHOS ESPECIAIS DOCES

Montilla 15%; Muscat de Beaumes-de-Venise 15%; Muscat de Frontignan 15%; Muscat de Rivesaltes 15%; Muscat de Samos (Grécia) 15%; Málaga dulce 16%; Banyuls, Maury, Rivesaltes (França) 16%; Aleatico di Gradoli Liquoroso 17%; Marsala dolce 17%; Madeira Bual 17%; Cream de Xerês 17%; Moscatel de Setúbal 18%; Pero Ximénez 18%; Xerês 18%; Málaga 18%; Madeira Malvasia 19%; Porto Ruby LBB 20%; Porto Tawny 20%; Moscato Passito di Pantelleria Liquoroso.

E muitíssimas drogas mais! Queremos também aquí dar conta dum novo invento, que pode aportar muita qualidade, como forom os “Vinhos de Xélo”. Por isso desexámos saúde e cautéla para todos, porque estamos falando dunha das drogas mais terríbeis.

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

                 XOUBINHAS

CRATO 14 IMG_2089

Xoubinhas, Petingas, ou Parrochinhas com Pimentos.

41OOO IMG_3834

Albarinho da “Ribeira Sacra”.

                  SARDINHAS

M24

Sardinhas assadas na brasa, comidas á man sobre o pan.

      GUISADO DE SARDINHAS

.

          Unha autêntica patuscada tradicional galega, agora que estamos no calor do San Xoán.   Facemos primeiro unha cama de pimentos no fundo da tarteira, para sete pessoas, três pimentos verdes e três pimentos toxos, non mais, senon despois sabe só a pimento.   Cortamos “grosso modo” os pimentos e duas cebolas grandes rebanadas ás rodelas.  Mais três folhas de loureiro colocadas no fundo, para espalhar o sabor por tudo.  Três dentes de alho, laminados finos.  Duas ramas de salsa picadas, pouca quantidade.  As patacas cortadas em rodelas de centímetro e meio de grossor aproximadamente, colocam-se porriba dos temperos, dous ou três kilos é suficiente.  Espolvorear um pouco de sal porriba das patacas, non demasiado, pois logo tamém se bota porriba das sardinhas outro pouco.  Trinta e seis sardinhas frescas, limpas de vísceras e descabeçadas, que se colocan em redondel sobre a cama de patacas, um pouco de sal porriba.  Três colheres sopeiras de pimenton doce, e unha colher de café escasa de pimenton picante.  Agora há que ter cuidado com a água, um lítro aproximadamente, porque vai marcar a diferença entre um guisado e unha caldeirada.  Aceite abundante, sobre ums quatro decilítros mais ou menos.  Xa está.  Lume!!  Cando ferva, há que baixa-lo a fogo lento, e abanar de vez em quando a tarteira, para que non se pegue ó fundo.

.

.

léria cultural

              OS SALMONETES

m2

Um manxar delicado.

                      SÁVEL

Este peixe do paraíso, tem unha beleza encantadora.  A cor deslumbrante da prata brilhante, e um sangre escuro de vinho tinto.

WOOOO5OO IMG_4646

Sável  ou Fataça do rio Minho, cortado em postas finas e frito na cazola.  Debe ser comido com a man, sobre unha fatia de pan, para poder saborealo bem e escolher as numerosas espinhas (para mitigar as espinhas, há que procurar fritá-lo bem)

                   XERELOS

IMG_0944

Xerelos assados, com patacas e molho á Espanhola.

44OOO IMG_4076

 Treixadura do Ribeiro.                                

                   PESCADATOOOOO30 IMG_3420

Xá era pescada, antes de ser pescada. Unha moucha e um rabo. Ideal para unha monumental “Pescada á Poveira”

.

IMG_1441L

Pescada cozida com berzas, patacas c’oa casca, e um fio de azeite p’orriba.

            OVAS DE PESCADA

49OOO IMG_4549

 Cozidas ou fritas, acompanhadas com unha salada.

IMG_5359

.

.

                  RAPANTESIMG_0932

Rapantes fritos com batatas, um clássico do dia a dia.

                CASTANHETA

IMG_1187gastro

Castanheta grelhada sobre folhas de loureiro e alho, acompanhada de cus-cus.

                    LINGUADO

3O1 IMG_4559

Linguado grelhado, sobre folhas de aromático loureiro e alho.

3O3 IMG_4560

 Albarinho das Rias Baixas.

                  ROBALIZA

5OOOO IMG_4550

46OOO IMG_4384

A Lubina escaladinha ó meio, preparada para o seu martírio na grelha.

TOOOOO25 IMG_4596                  

        PANCHINHOS FRITOS

TOOOOO31

Panchinhos fritos, com arroz de tomate.

TOOOOO1O IMG_4608

Poucas cousas son tan reconfortantes, como um panchinho frito.

                   ALBACOR

WOOO IMG_4698

Entre atum e xarda, nada a albacora.

 

                    CACHAPA

TOOOOO32 IMG_3425

Pon-se de molho a véspera com um punhado de sal, despois cortan-se de modo transversal e son cozidas com patacas, sobre as quais ó final se verte unha alhada. (unha por cada pessoa)

.

WOO47 DSCN5121.

                 CAPOEIRA

m41

 GALO DE MÓS Á MODA ANTIGA

   TAMEN A GALINHA PINHEIRA

TOOOOO34 IMG_3429

TOOOO400 IMG_4610Sua Excelência a “Galinha de Mós”.

Carne autóctona

La ”Galiña Piñeira” es, con la de Mos, la más antigua de Galicia y está a medio camino entre ave de corral y ave de caza


Etiquetas: Galiña Piñeira, razas autóctonas, Arzúa

10/04/2011 – Rosa Veiga (Arzúa , A Coruña)

El descubrimiento de una gallina diferente a las habituales en los corrales de Galicia se produjo hace 20 años, de la mano del veterinario de Arzúa Jesús García Rodríguez.

Desde entonces la Fundación para o Avance Científico da Veterinaria en Galicia (Acivega) y el Colegio Oficial de Veterinarios de A Coruña desarrollan de forma periódica, labores de investigación y promoción, según explicó a GG su portavoz Xuan Álvarez.

Las gallinas más gallegas

En los estudios realizados tanto por el descubridor como por los veterinarios colegiados, se constató que la nueva gallina está totalemnte adaptada a su entorno, por lo que no precisa instalaciones especiales para su cría, ni piensos fuertes.

Es un ave criadora y ponedora sobre cualquier valor esperado para una raza autóctona, pues es capaz de poner 150 huevos al año en condiciones naturales, sin adición alimentaria ni especiales condiciones de luminosidad.

Si se compara la “Galiña Piñeira” con la otra gallina autóctona gallega reconocida que es la de Mos, según Xuan Álvarez, la evidencia indica que la de Lugo -recuperada en San Xiao de Mos, del municipio lucense de Castro de Rei-  pone 70 u 80 huevos al año, igual que las de las variedades “Pinta Asturiana” y “Euskal-eiloa”.

Larga historia en breve

El veterinario de Arzúa explicó a GG que ambas razas autóctonas, instaladas en Galicia antes de la llegada de los romanos, hace dos mil años, estuvieron a punto de desaparecer, como debió ocurrir con otras, pues tienen una cresta pequeña y por tanto, poco valorada en sociedades como la romana en la que se atribuían propiedades afrodisíacas a las grandes crestas.

“La gallina de Mos tiene una cresta baja con forma de guisante y la Piñeira también pequeña y en forma de roseta, así que ambas estuvieron estigmatizadas y condenadas a desaparecer”, agregó.

Jesús García, el Colegio Oficial de Veterinarios de A Coruña y Acivega iniciaron hace cuatro años el proceso regulado para reclamar protección para esta gallina, llamada piñeira porque los colores u forma de su plumaje recuerdan a las piñas de los pinares.

Las características de esta gallina no están presentes de forma exclusiva en Galicia sino también, según García, en comunidades de Irlanda, Holanda y Francia.

La especial cocina de la “Galiña Piñeira”

Tras ser cocinada la “Galiña Piñeira” tiene un sabor intermedio entre pollo de corral y ave de caza. Su canal de carne tiene menos pechuga y más proporción de muslo y contramuslo, lo que la hace especialmente indicada para todos los platos de guiso, salteado y horno, tanto con recetas tradicionales como para las más innovadoras.

Su total adaptación al medio le lleva a producir pollos de carne magra, con muy baja cantidad de grasa y con pesos que llegan a los tres kilogramos, lo que la hace perfecta para las demandas actuales del mercado, según Xuan Álvarez.

Las acciones de promoción de los colectivos veterinarios incluyen la degustación de platos con “Galiña Piñeira” elaborados por cocineros de toda Galicia con premios prestigiosos en el sector.

Recuperar, potenciar y proteger

La reproducción de ejemplares de “Galiña Piñeira”, iniciada por el veterinario García y continuada por los colectivos veterinarios, hicieron posible el paso de 60 ejemplares del ave hace 20 años a los más de 500 actuales, en manos de varios criadores repartidos por los municipios coruñeses de Arzúa, Boimorto y O Pino.

Precisamente en O Pino, se celebrará entre los días 31 de julio y 1 de agosto de 2011, la edición número once de la “Festa do Galo Piñeiro”, declarada de Interés Turístico Gallego.

Receta de “Galiña Piñeira”

La investigación iniciada por Jesús García le llevó a buscar no sólo las características propias de la raza sino también la mejor receta para aprovechar su sabor diferente así que, según explicó a GG, pasó de cocinarla como un ave normal a prepararla como una pieza de caza.

“Hay que dejarla despiezada durante un día en cebolla, ajo, perejil, aceite y sal y vino -yo uso el Sansón-, para que macere bien; luego se pasa vuelta y vuelta por la sartén y en el mismo líquido de maceración y se prepara aparte una cebolla pochada con pimiento morrón y zanahoria. Cuando todo está preparado se junta y se pone a fuego lento durante 4 horas. Para evitar que se seque, se añade todo el líquido de macerar y el agua de cocer el pescuezo en otra olla”.

El remate de la preparación está en añadir algo de tomate y guisantes al final y se sirve acompañada con patatas redondas y pequeñas preparadas en el mismo aceite en el que se doró la carne.

“No hay carne igual a ésta”, remató el veterinario-cocinero.

WOO1 DoriSumaridge

.

         GALINHA Á FRICASSÉ

G IMG_5031

De chupar os dedos.

                       PATUÁ

 TOOOOO4 IMG_3069           PATO A L’ORANGE

Pato Quá, operado pola doutora Rosa Maria.

WOO49 DSCN5123.

                   O ORELHO

IMG_1365ARG

Coelho guisado com hervilhas.faustino IMG_2676

Este Rioxa vulgar, emvelhecido durante vinte anos estava de morrer.

.

                  CORDEIRO

G IMG_5036

Um Cordeiro “Píchelsteiner Eintopf”, é algo monumental.

PINTIA IMG_2039

Vinho de Toro.

            O DIVINO PORCO

                TORRESMOS

TOOOOO40 TORRESMOS IMG_2477

             RAXO DE PORCO

IMG_1225gastro

                       Raxo de porco grelhado sobre folhas de loureiro e alho,acompanhado com patacas fritas.

RIOJA IMG_2040

É da Rioxa, Valentina.

              RAXO DE ZORZA

beni 2 IMG_3053

Raxo de Zorza grelhado.

43OOO IMG_4075

O prestixio da velha Rioxa.

TOOOOO33 IMG_3428

          FEIXOADA DE PORCO

IMG_1366ARG

Feixoada.

45OOO IMG_4077

Um clássico das Ribeiras do rio D’ouro.

                   O GANDO

                   IMG_1343VAC

Unha lembranza para a Célia do Portelo e para a sua toura Ninnette.

4OOOO IMG_3833Vinho da Ribeira Sacra, tinto barrica.

W1 cea13ago2

.

4OOO2 IMG_4584

  Tinto Mencia de Valdeorras.

                   AS TRIPAS

PESQUERAS IMG_2102VIinho da Ribeira do Douro. 

 

IMG_1185

reignac IMG_2679

Vive la França.

.TOOOOO44 BORDEUX IMG_2094

 Vinho Françés (Arnaud Artigues), oferecido polo nosso Xávi.

moro IMG_2677

Vinho da Ribeira do D’ouro.

berzo IMG_2672

Mencia do Berzo.

.

TOOOO871 IMG_4637Vinho tinto de Monterrei.

BENI IMG_3054

O “Obispo” de Guillade e a sua esposa Asunción.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

O VINHO (9)

AS VIDEIRAS MAIS FAMOSAS

Quando o grande industrial vitivinicultor, Abel Pereira da Fonseca, reuníu os seus filhos em torno do leito de morte, com o obxectivo de repartir a herência, dixo: “Filhos meus, quero que saibádes, que de uvas também se fai vinho.” Por este motivo, vamos falar das videiras mais conhecidas e usadas neste vasto mundo. Começamos, pola variedade “Airén”, que é unha das mais antigas e cultivadas na Península. A branca “Airén”, ocupa a maior superfície de vinhedo cultivado com um total de perto de um terço. Unhas 450 000 hectáreas, o qual signifíca que é das mais prantadas no mundo. O seu cultivo concentra-se maioritáriamente na Mancha e Valdepeñas. É unha variedade rústica e fértil, de crescimento e maduraçón tardía, e muito resistente à sequía, polo qual suporta bem o clima árido. Pranta vigorosa, resistente às enfermedades (motivo polo qual se prantou muita depois da praga da filoxéra). Os seus vinhos, caracteriçam-se por unha côr amarela, alguns bastânte pálidos, com reflêxos verdosos e aromas frutais, saborosos e sem muita complexidade.

BODÊGAS ONDE SE PODERÍA ENCONTRAR

A Mancha é o maior vinhedo do mundo, com 202 350 ha prantadas. A uva branca “Airén”, é assim mesmo a variedade mais prantada do planeta, sobre tudo na parte central da península. Este é um “Tempranillo”, mais concentrado do que é habitual, de uva seleccionada tinta, muito adecuado para a comida e de elevado valor gastronómico. Fruta roxa, canela e roble tostado.

É um vinho estrela, trata-se de um “Vino de la Tierra de Castilla”. Foi considerado um dos melhores vinhos do centro da península. Tem a exuberância de alguns dos prestixiosos “Burdeos”, mas com açento local. Doce sabor a coco, feito com moderado roble americano, e a sua côr resulta quase negra. Melhora em garrafa.

LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

                LAMBONADAS

TOOOO87O IMG_4615Rosquilhas do Dinguilindin.

TOOOOO10 IMG_3407

Mazans do natal, assadas no forno com mel p’orriba.

                 MORANGOS

TOOOOO26 IMG_4599

Morangos temperados com chá de Cidreira, e duas colheradas de mel.

.

1o5 IMG_4570

Luxúria Habanera.

Peras Carneiras, assadas no fogon de lenha com mel por cima.

3OO IMG_4553

 As Papas de Oleo de Milho Verde

Aguardente D’Hervas, feita pelo Vinagre na bodega dos Quintos.

TOOOOO13 IMG_3409

.

oooooooofatías-de-paridasooooooooo

.

               Rabanadas Antigas. Rabanadas douradas ou Fidalgas. Rabanadas Minhotas, e por fim Rabanadas ou Fatias-de-paridas.  Somente o nome, xá nos dá unha ideia clara da potencialidade reconstituinte das referidas rabanadas.  Isto, á parte, do gratificante sabor destas lambonadas supremas, capazes de satisfazer unha nái.  Leva-se três decelitros de leite a ferver, com duas colheres de sopa de azúcar e unha casca de limón.  Batem-se quatro ovos, muito bem batidos, de modo que a clara quede imperceptível.  Corta-se um pan de Cea em fatías, com perto de um centímetro e meio de grossor, logo passam-se primeiro polo leite e despois pelos ovos.  Fritar em óleo bem quente e escorrer sobre papel ou um pano, servir espolvilhadas de azúcar e canela.   ¡¡Saúde e ganas de comer!!

a irmandade gastronómica

oooooooooooooooooooooooooooooo

.

                 AS PUTIGAS

WOO29 DSCN4002

Xá que as Putigas non existen gastronomicamente falando,  “habria que las inventar”!!

                                              ARROZ DOCE DA ROSA MARIA

TOOOOO6 IMG_3076

 HABANA IMG_2034

Habana carnal.

              PUDIM DE OVOS

                UM PUDIM DE OVOS FEITO PELO LUIS

TOOOOO3 IMG_3068

4OOO5 IMG_4587

Balsamo!!  Balsamo!!  De Fero Brás, o feiticeiro especialista em pócimas.

                                                               PAPAS DE MILHO

42OOO _4073

Duzentas Gramas de Milho, sete decelitros de leite, cento e cinquenta gramas de azucar, sal, limon e canela.    Leva-se o milho ó lume em água morna com um pouco de sal, quando a água se evapore xunta-se o leite pouco a pouco, remexendo sempre. Tempera-se com raspadura de limon e azucar deixando cozer um pouco mais, servir seguidamente polvilhadas com canela.

XERES IMG_2036

Xeres Amontilhado.

.

.

TOKAJ IMG_2092

O Imperialista  Tokaji Aszu.

XEREZ AMONTILHADO IMG_2093

Xeres seco de qualidade suprema.

TOOOOO15 IMG_3416

Licor café, um invento diabólico, somente comparável á queimada.

TOOOOO11 IMG_3408

          BOLO REI DO NATAL

TOOOOO2 IMG_3067

.

TOOOOO12 IMG_3411

.

beni 6 IMG_3048

O Turron.

TOOOO872 IMG_4639

Digno de Rob Roi Cameron.

.          O filho do senhor Monteiro, facendo cálculos de trigonometria esférica. Na verdade quando entramos néste restaurante, non sabiamos onde nos metiamos. Despois désta desagradável experiência, passamos unha larga temporada sem entrar em restaurantes. Até pensamos em romper tudo á pedrada, mas como somos xente irlandesa a cousa passou rápido. Certo que em Caminha nunca gostei de comer, penso eu que se debe a unha industria turística massificada e vulgar.  E o melhor é que a guia francesa nos avisava que aquilo era um desastre.  

1

                     O CHÁ

IMG_0965

ARTIGO O CHÁ

xaleira zzzzzzz IMG_2384

3O4 IMG_4564

.

TOOOO838 IMG_4616.

40001 IMG_4583

TOOOO874 IMG_4640.

TOOOO875 IMG_4641.

img_5650

.

.

TOOOO876 IMG_4642.

TOOOO877 IMG_4643.

TOOOO878 IMG_4644

  CAFÉ

CAFE IMG_2026

COLOMBIA IMG_2028

ECOLOXICO IMG_2030

DECAFEINADO IMG_2031

IMG_1338CAM

Camarinhas!  Camarinhas!, por Camarinhas passei cantando.

Raparigiña do gando

que herba lle botas ó pelo

bótolle unha herba do monte

que lle chaman trementelo

A Raís do toxo verde.

W1 ntonionoite

“A Poesia é uma arma cargada de futuro”

Deixar un comentario