.
. .O TROMENTELO.
¡¡HÁ UNHA HERVA NO MONTE, QUE LHE CHAMAN TROMENTELO!!
Reorganizacion do Ano 2014.
TOIAREGO. ESPÍRITO DA TORMENTA. TROMENTELO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
ÁUGA D’UNTO
O unto afumado, dá um caldo mais sabroso. Antâno, no tempo das muitas guerras, quando o azucar costumaba faltar, para nosso maior castigo. Era esta água que substituia o café-com-leite dos pequenos-almorços. Levar ó lume um litro e meio de água com cinquenta gramos de unto, mais duas colheres sopeiras de azeite. Unha cebola cortada em rodelas muito finas. Temperar com sal, e aparte, bater tres ovos que se xuntam á sopa, só no momento de comer, contudo deixar cozer os ovos. Servir bem quente, acompanhada de pan de broa ou de mistura milho-centeio (migado ou non).
léria cultural
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (MONTERREI DE VERÍN E CHAVES)

Da dureza da vida arcaica galega, ós restos da civilizaçón romana de Chaves.

O clima e o aspecto de Monterrei, resultam de unha dureza, que xá non é muito frequênte nos nossos tempos.

Aquí, a seiscentos metros de altitude, num soleado dia de princípios de Marçal, o frío e o desamparo alcanzam unha dimensón real.

Um, sente a necessidade urxente de calor, de lenha e de lareira. Xá non digamos, de caldo, de chourizos e de ráxo sobre as brasas.

Parece ser, que até há pouco tempo, neste duro e vistoso lugar, vivia xente. Pois existem vivendas particulares dentro do castéla amuralhado.

Este ninho de àguias, este Guilhade, transporta-nos para unha sensaçón de tempos duros, aumentada por um vento xeládo que cala os ossos e endura as carnes.

A panorâmica, abarca léguas, sobre o campo das redondezas.

Ao baixar, a temperatura normaliza-se completamente, e unha sensaçón de conforto invade o corpo.


Baixamos, para unha cidade, importânte, fermosa e com bastânte povoaçón polas ruas. O seu passado está muito presente, e nota-se em tudo, maiormentemente na sua arquitectura, e no culto à beleza.

Mas, ainda non consigo perceber, que lhe fixérom, ó pavimento da ponte que alberga os miliários de Nerva Traiano? Será, que lhe comerom um anáco? Pois, parece que encolherom, desde a minha anterior visita.

Acaso, subirom o chán da ponte?

Fomos comer no “Carbalho”, que, segundo os françêses é o melhor da cidade.

A sopa. é sempre o mais saudábel, para reconfortar o estômago, sobre tudo no inverno.

Sável de vinagreta, muito bem elaborado, foi o melhor prato désta paparoca.


Lampreia à maneira de Bordeux, estava excessivamente avinhada, o qual matava todo o sabor, e resultaba bastante ácida.

Manga laminada e Leite-Crême.

A cidade é bonita e está bastânte bem cuidada.




As frutas tropicais aquí em Portugal, tenhem um gráu de sabor e madurês superlativo, somênte comparábel ao café.
LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O VINHO (7)

OS VINHOS ESPUMÂNTES
Os espumântes podem ser muito diferêntes em quanto à qualidade, carácter e estilo. A França, com o seu “champagne”, é invexáda e imitada no mundo enteiro. O melhor espumânte é o seco, sem chegar a ser austéro, com aromas intensos e delicados, e pertencênte a variedades clássicas, envelhecidas em garrafa. Os vinhos elaborados nos mais diversos países do mundo, segundo a método tradicional, non tenhem dereito a levar a mençón “méthode champenoise” nas suas etiquetas, e ésta pode substituir-se por: “método clássico”, “método tradicional” ou “fermentaçón em garrafa”. Isto significa que, todos forom elaborados segundo o método da segunda fermentaçón. A maioría dos espumântes, procedem de variedades de sabor mais neutro que as do “champagne”, e som possibelmente mais lixeiros e afrutados. Os espumântes alemáns e italianos, som de variedades mais aromáticas e resultam lixeiramente mais doces, debem beber-se xovens e frescos.
CLASSIFICAÇÓN:
LIXEIROS E AFRUTADOS Asti (Itália), Cava (Catalán), Prosseco (Itália), Sekt (Alemán),
FINOS E INTENSOS Champagne-Brut, extraseco (France), Chardonnay/Blanc de Blancs (France), Pinot Noir/Blanc de Noirs (France).
LIXEIROS E AROMÁTICOS Moscato d’Asti (Itália), Lambrusco (Itália), Clairette de Die Tradition (France).
Isto é tudo, sobre os espumantes, ainda que debemos recordar que, o vinho que acompanha unha comida, debe ser sempre mais doce do que a comida que acompanha.
LÉRIA CULTURAL.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (DE MONZÓN A VIANA)
Se o meu sangue nao me engana,
como engana a fantasia.
Habemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia.
Um demorado passeio, agreste, através dos verdes campos das terras do Alto-Minho, a Galiza do lado dereito do rio. Vamos, recreando-nos na paisaxem, na toponímia tam familiar dos lugares. Até chegar aos arcos do val do rio Vez. Este é um velho caminho de muitas décadas atrás, agora xá tem outro nome o “Costa do Vez”, xá non se chama “O Grelo”, mas, continua sendo um dos melhores restaurantes para comer nestas terras.

Para começar, o melhor é quase sempre unha sopa de verduras.

A pescada, xá era pescada antes de ser pescada. Mas é um dos pratos que sempre senta bem no estômago.

Depois, para bons comedores, o prato estrela desta casa, o “Bacalhau à Lagareiro” com “Batatas à Murro”.

E “Abade de Priscos”. Ámem!

Jesus, meu Deus !!
O mundo está do revês!
Você, fala espanhol,
e nós falámos português!!!
Resultaba um caso curioso, e bastante habitual, que os empregados de mesa em Portugal, sempre che faláram em castelán. E, ainda que tu lhes fales em português, e que lhe pidas por favor, que entre nós sobra o castelán, resulta inútil, eles non podem evitá.lo! Ao princípio, poderíamos pensar que os portugueses mostram unha absolucta ignorância respeito aos asuntos dos seus vizinhos do lado. Ao ponto de confundir galegos com casteláns, e o “Galaico-Português” com a “Lusofônia”. Mas, logo, começei a desconfiar. ¿¿Será, que eles sentem vergonha de nós?? Razóns, non lhe faltam!! Reconheço, que o nosso comportamento, nunca foi exemplar! (Senón, vexamos a Manuel da Canle, que, durante as duas viáxes que fixo a Lisboa, acabou as duas no hospital. A última, no Hospital do Desterro, onde lhe mandarom dar um banho. Mas, o que realmente non sabem os Portugueses, é que, ao envergonhar-se dos galegos, están envergonhando-se de sí mesmos, da sua velha história, da civilizaçón do “Noroeste Atlântico”, que vem da idade do bronze, e sobre todas as cousas de unha fala em comum.
A IRMANDADE CIRCULAR COMUNAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
DANY SILVA (CACHUPA RICA)
Músico, cantor e compositor cabo-verdiano (nasceu na Cidade da Praia). Dany Silva vive em Portugal desde 1961. Chegado a Santarém para estudar Agronomia, cedo se virou para a música, vindo a integrar o Grupo “Charruas”. Concluiu o curso de Enxenheiro Técnico Agrário, conciliando a vida de músico com a de estudante. Seguiu-se um importante estáxio com o “Quinteto Académico + 2”. Depois tocou na Suíça, Holanda e França. Em Portugal, nos anos setenta, ganhava vigor a música cabo-verdiana e o nome de Dany Silva foi começando a aparecer. Em 1979 Dany Silva grava o primeiro single, “Feel Good”. Em 1981 edita o primeiro single em português, “Branco Velho, Tinto e Jeropiga”, a que se segue “Já Estou Farto” e “Crioula de S. Bento”, que o transforma num nome incontornábel. Depois, preferíu amadurecer cançóns e o seu primeiro álbum, “Lua Vagabunda” data de 1986. Segue-se novo interregno até chegar um segundo L. P. “Sodadi Funaná”, de 1991. Faltaba unha antoloxía, que surxe em 1994 no CD “Crioulas de S. Bento – As Melhores de Dany Silva”. faz mais unha pausa para compor cançóns, editadas em 2000 no CD “Tradiçón”, produzido por Rui Veloso e com participaçóns especiais de Carlos do Carmo, Sara Tavares e “African Voices”. No ano passado, Dany Silva apresentou o mais recente álbum “Caminho Longi”, com dez temas inéditos de raiz cabo-verdiana. Dany Silva e a sua banda continuam a apresentar o seu espectáculo um pouco por todo o país e além fronteiras.
CACHUPA RICA
De véspera ponha um litro de milho para cachupa (sem farelo), 2,5 dl de favona e 2,5 dl de feixón encarnado, que quedam de molho. No dia seguinte cozer o milho, a favona, o feixón e as carnes em água temperada com sal, azeite e unha folha de loureiro. Quando as carnes estiverem cozidas (150 g de toucinho, 1 kg de entrecosto, 1 chispe, 500 g de carne de vaca de cozer.) retíre-as do tacho. O milho e os feixóns continuam ao lume. Noutro tacho, refogar em azeite a cebola e o alho (três cebolas médias picadas, quatro dentes de alho picados). Assim que a cebola começar a alourar, xunte quatro cenouras médias e o chouriço xá cortado em rodelas, deixe refogar mais um pouco e xunta-se a couve-lombarda também xá cortada. Deixe a couve amolecer um pouco, deite as carnes cozidas e cortadas aos pedaços dentro. Agora deite 500 g de galinha crúa dentro, cortada aos anacos, acrescentando um pouco de água e deixando ferver a lume brando. Quando xá estiver tudo cozido, xunte o milho e os feixóns, aproveitando também a água. O tacho continua a lume brando para apurar. Dez minutos antes de apagar o lume, acrescenta-se a farinheira, a morcela, e o chouriço de sangre.
COZINHA DOS FAMOSOS
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (RIBADÁVIA)
O PAÍS DAS RIBEIRAS DO RÍO ÁVIA

Ribadávia tinha um dos mais fermosos cascos históricos da Galiza, a praça maior ainda conserva algo da tranquilidade e beleza doutros tempos. Unhas subidas chafalheiras dos prédios, conspurcarom grandemente o conxunto monumental, e o chán da referida praça também merecía um empedrado mais cuidadoso. Ribadávia xá chegou a ser capital da Galiza, ainda que por pouco tempo, pois tinha tudo o necessário para a grande vida, com acolhedores banhos termais, abundante narcótico do ribeiro e unha gastronomía afamáda. Ideal para um Outono ardente, morno, quando entra unha laceira no corpo, e xá dá gosto tomar o sol poênte. O vinho acabou dando-lhe unha fama universal, sobre tudo, quando os ingleses meterom dente no negócio. Claro, que depois de tanto mal dizer sempre entram ganas de comer, e para isso está o “Quatro Caminhos”, um restaurante daqueles que xá non há! A vinte minutos de Guillade, tudo pola autovía A-52, seguimos pola mesma vía rápida, passamos Ribadávia e saímos onde apareça o primeiro letreiro para Carbalhinho, logo um par de quilómetros à esquerda até Santa Cruz do Arrabaldo.

O pan deste restaurante (é de fabrico próprio, pois tem unha padaría ó lado) come-se solo, pois um começa a comer e non pode parar. E um vinho do Ribeiro, que os meus amigos, dabam fé ser de três estálos. ainda que convém ter precauçón de non abusar dele, pois pode ter “bocado”, xá que esta “Cepa do Ribeiro” pode ser ainda mais mortífera que a brasileira e a australiana. O forte deste restaurante, som as “Anguias fritas com pimentos de Arnoia, também fritos e este maravilhoso pan”

As Anguias, están muito bem fritas por três cozinheiras, que sabem muito bem o que tenhem entre máns, e se um mete o naríz dentro da panela (sem queimqr-se), non lhe fai falta mais nada para asegurar a bondade do producto.

Este local, só necessitaría unha melhora das cadeiras e das mesas, e unhas toalhas de pano, para aumentar o conforto dos clientes, mas esta reforma debe ser feita com todo cuidado, para non destruir o carácter popular da clientéla, que é também um dos seus grandes encantos. É negócio para durar toda a vida! Se a ganância dos “cartos” non acaba por arruiná-lo.

LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O VINHO (5)
O VINHO BRANCO

Neste artígo, vamos penetrar no mundo do vinho branco, e afirmar que todos os prexuíços que há contra el, carecem totalmente de fundamento. A sua gama, vai dum caldo refrescante, até um néctar, cargado de grande complexidade. Dos extremadamente secos, até aos muito doces ou intensamente perfumados. Para simplificar tudo isto, vamos classificá-los em seis grupos diferênciados:
1º OS VINHOS BRANCOS SECOS E LIXEIROS
Neste grupo, há que bebê-los quando som novos, e a unha temperatura fresca, raramente se conservam em barricas de madeira. Podem acompanhar certas comidas, ou ser bebídos sós. Exemplos: Espadeiro (vinificado em branco) (Galiza); Txacolí Getariakoa (Pais Vasco); Soave (Itália); Chasselas (Suíça); Gaillac (França); Trebbiano & Verdicchio (Itália); Saumur (França); Chenin Blanc (França).
2º OS VINHOS BRANCOS SECOS COM ÂMPLITUDE
Podem ter madurado xá em cascos de madeira ou garrafas de vidro, e apressentam o sabor dos frutos maduros. Exemplos: Rioja Branco (Álava); Chablis (França); Chardonnay (França); Riesling (Alsácia); Rueda Verdelho (Castela); Coteaux-du-Languedoc (França).
3º OS VINHOS BRANCOS SECOS E CONCENTRADOS
Exemplos: Pomino (Itália); Torgiano (Itália); Borgogne Premier Cru e Gran Cru (França); Gavi (Itália); Branco Graves Cru Classé (França); Rioja Branco de Barrica (Álava); Vermentino di Gallura (Itália); Châteuneuf-du-Pape Branco (França); Hermitage Blanc (França).
4º OS VINHOS BRANCOS AROMÁTICOS
Exemplos: Albarinho (Galiza); Loureiro (Galiza); Viognier (França); Condrieu (França); Gewürztraminer (Alemanha).
5º OS VINHOS BRANCOS SEMI-SECOS
Exemplos: Moscato d’Asti (Itália); Riesling Spätlese (Alemanha); Côtes-de-Bergerac (França); Malvoisie (Suíça); Recioto di Soave (Itália).
6º OS VINHOS BRANCOS DOCES E LICOROSOS
Por último, finiquitamos a nossa disertaçón, excessivamente elictísta, com unha mostra destas luxuriosas e ao mesmo tempo pecaminosas âmbrossias, reservadas para os deuses do Olimpo, que podemos pagar muito caras, se nos metemos no descarado vício do consumismo moderno. Exemplos: Vinhos Moscateis e Fondilhóns (Valência); Riesling Auslese (Alemanha); Vinhos de Xélo Eiswein (Alemanha); Moscato di Pantelleria (Itália); Sauternes (França); Tokaji Aszú (Hungría); Malvasia delle Lipari (Itália); e por último um Pero Ximénez doce de Xerés ou um amontilhado “três palos” (mas non sobre as nossas costas).
LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (A SERRA DO SUÍDO)
A fartura é tanta e tamanha, que non sabíamos onde ir. Este passeio tán rocambolesco, foi o resultado dum cúmulo de indecisóns e incongruências consecutívas. A verdade é que , como quase sempre a nossa mente estaba em branco. Tinhamos duas ideias básicas: Pontecaldelas ou Ribadávia. Em cada encrucilhada, unha interrogaçón. ¿Para onde vamos? Acabamos por sair cara a Ourense, mas, à altura de Covelo, abandonámos a auto-vía, para internar-nos na Serra do Suído, um passeio de grande calado paisaxístico. Entre lembrânças da nossa xuventude fomos navegando cara à Graña, onde Guillade entrára ó mando das suas tropas, atravessamos a poboaçón para penetrar no corazón da cordilheira, desde onde se divisa o mar do fim da Terra. Logo, tocou baixar das alturas e afrontar o precipício e o vértigo da Citânia castrexa da Laxe. Aproveitá-mos a ocasión para visitar o Grande Carbalhal, um dos grandes de Espanha, que desafortunadamente non se encontrava no seu “Palomar”. Xá a luz da tarde começaba a apagar-se no horizonte roxo, e as ganas de comer despertábam do fundo de tanta emoçón natural. ¿Onde vamos comer? Em Pontecaldelas, non había trutas (non era a temporada). Em Pontevedra, a última vez resultou bastante desconfortábel, porque chovía e a comida era bastante turística, para o meu gosto. Pensamos entón em Redondela, comeríamos bem na Casa Lemos, mas para colmo de males estaba pechada. A desesperaçón galopava e as horas corriam como nunca. Raudos e velóçes, colhemos o caminho de Teis, mas, non tinhamos passaportes para o “Covi Circus”. Ó rapaz, quase o tinhamos enganado, mas, heis que apareceu unha governanta moderna, que truncou qualquer possibilidade de negociaçón. Marchamos cara a um bom restaurante de arrozes da zona, o qual a pesar da sua valía e de ser sexta-feira, também estaba a cal e canto. Bom! Calma!! Nós, habemos de encontrar. Ainda que, algún, xá quería ir ao Mac Donalds de Samil. Arrumamos o auto em Coruxo, alá polas dez e meia da noite. E nós a penar como condenados, alí diante da praia: ¿Podemos entrar? ¡¡¡Xá estádes dentro!!! Depois de tanto sofrimento, mira tú, que ainda vamos ter sorte! Pois, non é todos os dias que se encontra um, com unha velha glória da cozinha!! À qual visita incluso o novo rei das espanhas, quando vem de varanda por estas terras. A sala era âmpla, desafogada, boas mesas de madeira cobertas com toalhas de pano branco (Um dos grandes crímes do capitalismo, é o despilfarro. Todo este local, ao serviço somênte de meia dúzia de pessoas). ¡¡Isto non pode ser!! ¡¡Tanto tempo aquí a esperar!! ¡¡¡Mire, se non pode esperar, tem alí aquela porta!!! ¡¡¡Tenho unha filha a parir no hospital!!! ¡¡¡Estou eu e a minha mulher, os dous solos!!! ¡¡¡Así, que, se non pode esperar, xa sabe!!! Voltando ao que interesa, companheiros, a velha é a alma da cozinha, e a matéria prima é boa, polo que nas máns dela, a aliânça, atinxe altas côtas de satisfaçón para um bom entendedor. Ou sexa, que valeu a pena, passar tantas penúrias, para arribar a esta mesa farturenta, xunto do mar benigno de Vigo.




LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
GALINHA DE FRICASSÉ
RECEITA:
- 1 – Retirar a pel da galinha
2 – Partir a galinha em anácos
3 – Refogar com alho picado, cebola picada, sal, pimenta e azeite.
4 – Dar um aperto de calor aos pedazos da galinha durante uns minutos, regando com unha copa de azeite sobre o refogado.
5 – Quando começe a alourar, xunta-se unha copa de vinho branco e deixa-se cozer. Adicionando vinho conforme sexa necessário.
6 – Depois de cozida a galinha, retira-se unha cunca de molho e deixa-se arrefecer.
7 – A este molho frio xunta-se unha xema de ovo e zumo de limón, misturando tudo muito bem.
8 – Deita-se depois este molho no tacho, remexendo tudo.
9 – Finalmente, xuntamos salsa picada.
O TROMENTELO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (VILA DO CONDE)

Fomos de longada, alá polas once da manhán, de um dia marrulheiro que por fim acabou despegando sobre a tardinha. Caminho das praias de Lavra e de Vila do Conde, para comer e conversar demoradamente. O dia estaba de nevoeiro, e também bastante ventoso, non obstante a temperatura era agradábel para passear pola praia. Visitamos a praza do lugar, para “fisgonear” por ali as viandas que logo comeríamos no restaurante de primeira linha de praia, para disfrutar as vistas do mar sem fundo, e tomar um pouco de sol, que boa falta nos fái.

O restaurante estaba cheio de xente popular, misturada com os inimigos espanhois (que por esta vez, non eram ruidosos, e incluso falabam galaico-português) e bastantes reproductoras françêsas de muito boa aparência, ademais de pelengrinos que iban de xoelhos a Compostela para logo enforcar-se nas portas da catedral, dando assim unha liçón de humildade sem igual.

Cpmp bpns conhecedores, pedimos unha sopa de peixe, pois sabiamos que seguramente sería o melhor que ibamos a comer ali. As ameixoas, non é que foram realmente malas, nem que estiveram mal cocinhadas, mas a verdade diga-se, resultabam bastante vulgares. Depois, comemos unhas sardinhas assadas nas brasas como entrante, que estabam bastante bem. E para rematar, foi um rodavalho assado nas brasas, mas desafortunadamente, graças à minha impertinência crónica, acabamos sabendo que era de viveiro, o qual nos deixou bastânte decepcionados. Mas, para a proxima xá sabemos que há que pedir unha lubina grande, que saía das medidas setandard dos viveiros.

Seguidamente, e para fazer a dixestón, démos unha volta a pé pola areia, para deitar unha olhada sobre as “maruxainas” do lugar, o tempo seguía ventoso, polo qual partimos cara ó centro de Vila do Conde.

A entrada na cidade, baixo a presênça do imponente paço condal, sobre a que era antigamente a principal via de acçeso, resulta espectacular de verdade. Esta imáxe, permaneceu grabada na minha memória desde a infância. Logo de tomar uns chás de cidreira à sombra, como verdadeiros lords do século XXI, entramos no bpnito mercado municipal.

Há que dar unha volta pola fermosa vila,

Também, para as almas que necessitem orientaçón, tenhem aquí esta torre defensíba adosada a unha igrexa, formando um soberbo conxunto.

Mas, sobre tudo, unha obra monumental, o aqueducto de Vila do Conde, que acredito sexa o mais grande do país.

LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O VINHO (6)
OS VINHOS TINTOS

Os vinhos tintos, podem ser elaborados para beber xovens ou para madurar durante décadas e ir melhorando pouco a pouco. Um vinho para madurar, non oferece grande prazer se o bebemos novo. Há que colocar cada um dentro do seu tempo. Por isso, o vinho sendo a droga oficial dos países mediterrâneos, nos quais é bebido abundantemente, também necessita um elevado gráu de cultura e refinamento para saber disfrutar dos seus prazeres escondidos. Podemos classificá-los em seis patamares: 1) Os “rosados”, disfrutam-se frescos, e distinguem-se sobre tudo, polo maior ou menor gráu de doçura: Oeil de Perdrix (Suíça), Redoma Douro (Portugal), Bardolino Chiaretto (Itália), Anjou (France). 2) “Lixeiros, afrutados, non envelhecidos” nestes pode usar-se as uvas das variedades, Garnacha, Gamay, Cabernet Franc e o nosso Espadeiro: Beaujolais (France), Barbera (Itália), Chinon (France), Dolcetto (Itália), Grignolino (Itália). 3) “Vinhos de Meio Corpo”, configuram a maior parte dos vinhos de boa qualidade e de qualidade média: Bairrada (Portugal), Bordeaux (France), Bourgogne (France), Chianti (Itália), Montepulciano d’Abruzzo (Itália), Rioja e Ribera del Duero (Espanha), Rosso Conero e Rosso Piceno (Itália), Valtellina (Itália), Vino da Tavola (Itália), Côtes-du-Rhône (France). 4) “Concentrados, Intensos”, os vinhos concentrados e intensos, som tânicos de aromas intensos, e a maioría deles envelhecem bem: Bourgogne Premier Cru e Grand Cru (France), Cabernet-Sauvignon (América), Cahors (France), Cornas, Côte-Rôtie, Crozes-Hermitage (France), Dao, Douro (Portugal), Madiran (France), Nebbiolo, Pomino (Itália), Ribera del Duero (Espanha), Barbaresco, Barolo (Itália), Rioja de pagos (Espanha), Châteauneuf-du-Pape (France), Cirò (Itália), Collioure (France), Priorato (Catalunha). 5) “Vinhos de Guarda”, grandes colheitas famosas, o seu sabor de novos, resulta muito diferente de quando están no seu tempo de consumo: Bordeaux Cru Classé (France), Bourgogne Premier cru e Grand Cru (France), Cabernet-Sauvignon (América), Graves (France), Pessac-Léognan (France), Priorato (Catalunha), Rioja Reserva e Gran Reserva (Espanha), Vino da tavola (do melhor), Hermitage (Rhône), Vino Nobile di Montepulciano (Toscana). 6) “vinhos especiais”, som intensos e xeralmente doces, feitos com uva “passita”, “Reciottos”, ou “liquorosos”: Sagrantino di Montefalco (Itália), Amarone della Valpolicella (Itália), Commandaria (Chipre), Mavrodaphne (Grécia), Vin Santo (Itália), Recioto della Valpolicella (Itália).
LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O CLÁN DO TROMENTELO

O Tromentelo, continua o seu convívio através de décadas a fío, até ao ponto de se ter tornado imprescindíbel nas nossas vidas.

. COMIDAS PARA UM OUTONO

SOPA DE FEIXÓN ENCARNADO
6OO Gramos de feixón (deitar o feixón de molho de um dia para o outro) (sacar a metade dos feixóns despois da cozedura) (triturar a metade do feixón na àgua da cozedura). Dous litros de àgua. Unha cebola grande. Um tomate grande. Um decelitro e meio de azeite, meia couve-lombarda, um ramo de cheiros, sal e pimenta.

COELHO GUISADO COM BATATAS
Um prato suculento, e ainda por cima, cozinhado pola grande Rosa Maria Fernández Sebastián.

SOPA DE ABÔBORA
Cortar a abôbora em dados, despois de retirar as semêntes. Logo eliminar a casca dura exterior de cada pedazo. Duas cebolas e dous tomates. Alhos e três decelitros de azeite. Ferver tudo xunto durante quarenta e cinco minutos, despois de cortados grosso-modo. Sacar a panela do lume e triturar tudo bem triturado, sazonar e envolver com um pouco de pimenta.

AMEIXOAS COM FIDEOS
500 Gramos de fideos ecolóxicos. Três quilos de ameixoas roxas de Carril. Duas cebolas, três pimentos verdes, quatro dentes de alho. Dous litros de caldo de verduras ecolóxico. Sal gordo (Marnoto), azafrán em rama, azeite e salsa picada. Refogar a cebola nunha panela grande, os pimentos e os alhos tudo picado. Sazonar e rustir durante cinco minutos aproximadamente. Agregar o caldo de verduras, deixar ferver e depois deitar os fideos e o azafrán. Cozer tudo durante dez minutos, logo incorporar as ameixoas, deixar que abram todas e servir com a salsa picada por cima.

As feixoas, som a fruta do momento, acompanhadas polas castanhas e polas mazans.

As Mazans Assadas no forno, com um pouco de mel nos buracos, som a melhor maneira de acabar este farturento artigo.

O TROMENTELO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
If you’re going to san francisco
be sure to wear some flowers in your hair
if you’re going to san francisco
you’re gonna meet some gentle people there
for those who came to san francisco
summertime will be a love-in there
in the streets of san francisco
gentle people with flowers in their hair
all across the nation
such a strange vibration
people in motion
there’s a whole generation
with a new explanation
people in motion
people in motion
(2017)
O Tromentelo, non é um tormentelo, graças ós grandes Toiarego e Vindobelugo, senhores do espírito da tormenta e das artes, respectivamente. Apesar dos anos muitos que levamos encima, todos seguimos novos, alegres, e com vontade de revolta. A Irmandade, é algo que cala fundo, eu diria que para a vida enteira. Xa non digo todos, mas polo menos a xente válida deste país, tem que lutar, porque senon, pode produzir-se um deterioro xeral das condicions de vida.
a irmandade circular
.
COZINHA GALEGA
!!COMIDA CASEIRA, QUE NA TABERNA É UM ROUBO!!
.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
HERBARIO GASTRONÓMICO
Escreber um breve ensaio das herbas que servem para condimento, é entrar num mundo maravilhoso, perfumado, mas tremendamente incerto. As diversas cocinhas da Europa Occidental – xá non falando de outras, mais exóticas – usan e em algunhas circunstâncias abusan da botânica mais contradictória. E non falta nunca em aras de unha intençón terapéutica, dietéctica ou medicinal, com o qual podería dicer-se como afirma muito bem Pierre Lieutaghi que a cocinha das herbas é à vez filha de Lúculo e Hipócrates. Así, por exemplo, que entre a axedrea no condimento das fabas e das leguminosas têm unha dupla intençón: por um lado melhorar a laboura dixestiva, impedindo as fermentaçóns e pondo outro aroma ó prato. A presença do tomilho nunha sopa favorece, como de antigo se sabe, a distensón nervosa, ou a fama do loureiro, presente em tantas condimentaçóns, de preservar das doênças contaxiosas. Distinguem alguns tratadistas franceses as especiarías, os condimentos e as prantas simplesmente aromáticas. De estas últimas quixera eu falar neste trabalho e outros sucessivos, nos que me agradaría assumir as sabedurias arcaicas, aínda que non sempre sexam comprobadas pelos conhecimentos actuais. Que retorne às virtudes primeiras dos alimentos. E sem o menor rigor, pois non está o meu espírito para classificaçóns nem averiguaçóns científicas, senón mais bem para inúteis e alegres erudicçóns, talvez amenas, non obstânte.
por pickwick
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Vinho do Rosal, Albarinho e Caínho.
VERDURA
(Descalça vai p’era fonte, Lianor pola verdura)
BERZAS
Penso eu, que o melhor amigo do homem non é o cabalo, nem as cadelas, nem sequer as concupiscentes galinhas, senon as berzas. Passeava eu com a minha acostumada misântropia por redondela, quando unha incauta senhora campesina, confiada na minha cara de bom rapaz, me chamou a grito desvelado para que lhe mercara um cento de berzinhas para prantar. ¿Para que quero eu um cento de berzas? !!Bom, deme cinquenta, e non vaia pensar que me engaiolou!! Mas o caso é que, estas berzas compradas a contra-gosto e espetadas c’o ferro-do-monte de mala maneira no chan entorno do bancal, aparte de claras e ternas, son unha fonte de ledicia inagotável.
A frescura dos Altos de Tabagon.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O CALDO VERDE

É um prato para ésta altura do ano, quando as berzas están verdes e tenrrinhas das abundantes chuvas deste Novembro do 2019:
Para um litro e meio de àuga, esprugamos 600 gramos de patacas, unha cebola e dous dentes de alho. Despois de meia hora ó lume com 1,5 dl de aceite, trituramos tudo em purê. Seguidamente, cortamos em xuliana muito fina uns seiscentos gramos de berzas galegas, unhas rodelas de chourizo de carne e unha rabanada de broa de milho. Colocamos o purê ó lume, e quando comezar a ferver deitamos a couve fiada dentro, até que perca o sabor a crú, logo apagar o fogo e deitar porriba um chorro de azeite crú.

LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
NAVICOL
O Navicol é altamente productivo, comemos as folhas e os grelos, e medra no inverno.
Albarinho das Rias Baixas.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
YOGURTH PARA TODOS

Ferver meio litro de leite ecolóxico enteiro, até levantar a espuma (non passar nunca dos 95º), despois, deixar arrefecer a 45º centígrados. Seguidamente, deitar dentro do leite um yogurth natural comprado, e misturar tudo com a batidora. Logo vertemos o conteúdo num termo e passadas apenas quatro horas, podemos gozar de um producto cremoso e suave para toda a família. Acompanhado com troços de fruta (arândanos, morangos, kiwis ou mazáns), resultará unha delícia. De todas as maneiras, as pessoas maiores, non debem abusar dos lácteos, pois estes podem acarrear problemas tais como intolerâncias alimentárias e alerxías. Segundo os competêntes médicos suíços e austríacos (países nos que abundam os doêntes causados polo problema do elevado consumo de lácteos), isso de beber leite, como quem bebe àgua, pode levar a unha morte prematura.
LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
ALFACES
Salada de Alface, temperada com azeite e vinagre de mazan, nada mais.
Excelente Teixadura do Ribeiro D’Ávia.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O CALDO DO POTE
Agua com sal, um pouco de farinha triga, ou melhor cebada, retorcem-se unhas berzas tenrinhas, feixons de todo tipo, um pouco d’unto, ou toucinho, ou chourizo, ou costela, ou pernil, etc.
(Permitome irreverentemente observar, que há outro ínsigne animal vecinho nosso que se alimenta d’unha forma bastante similar.)
Bota vinho do Ribeiro!
oooooooooooooooooooooooooooooo
oooooooooooooooooooooooooooooo
o caldo de tominho
Empezaremos com o humilde tominho que, xunto com o loureiro, a salsa e talvés o romeo, é um dos mais perfumados elementos do “bouquet garni” françês. É o tominho base muito considerábel da cozinha provenzal e de toda a cozinha meridional francesa, xá que está presente no “pot-au-feu”, no “cassoulet”, e na “daube provenzale”, e também nas “lentejas en su jugo”. O tominho também serve como aromático na cozinha catalán, e nas sopas de tominho, da olorosa “farigola”, som famosas na tradiçón gastronómica pola sua sinxeleza e delicadeza. É na Catalunha a herba mais própria da Páscua. Acreditába-se, que nesses días tinha a “farigola” um perfume mais penetrante e unhas muito mais eficázes virtudes curativas. Muitos o atribuíam ó feito de que, segundo a tradiçón, mentras Xesús expiraba na cruz, o Gólgota cubrira-se de tominho que nasceu florecido expontaneamente para aromatizar o aire e fazer máis levadeira aquela agonía. Son unhas tradiçóns tán gratuitas como pouco encantadoras; atribuía-se unha maxía curadora ó tominho colhido nestes dias que era comprado nas portas das igrexas e conservado durante todo o ano. Non esquezamos por outra parte, que o tominho estaba ligado non só à farmacopeia, a cérebre “áuga timolada”, senón também com a gastronomía. Um autor do século passado dí a este respeito: “Non há família que non compre algunhas ramas. Quando durante o ano há na casa algunha pessoa que non se sinta bem, administra-lhe a senhora ama, unha sopa bem feita com áuga de tominho, e têm que ser do colhido na Páscua. Non sabemos que virtudes têm esta pranta; mas como a sopa que se fai com a sua áuga substitui a ceia ou a comida, mais bem atribuímos os efeitos da melhoría dos doentes. à dieta que tal sopa tái consigo.
por pickwick
ooooooooooooooooooooooooooooooooo
Boms tempos na Eira D’Abaixo.
CALDO DE MILHO
O Milho (que non é o Maiz) pon-se de molho unhas horas antes. Entretanto dissolvemos douscentos gramos de farinha de cebada integral na água fria com um pouco de sal. Picamos grosso-modo quatro alhos, duas cebolas e toda a verdura. Quando a água com a farinha e o milho, constantemente remexidos com unha colher de pau ferverem, deitamos todas as verduras com um pouco de azeite dentro e continuamos remexendo até as hortalizas estarem cozidas.
Caldo de Butefa.
Cortam-se 750 gramos de Abôbora Menina em anácos e retira-se a casca dura e as sementes, despois limpa-se a pel e as graínhas de tres tomates, Seguidamente cortamos unha cebola em rodelas. Colgamos o Pote na gramalheira com um fundo de agua pois a butefa solta muito líquido, metemos tudo no pucheiro e pomos a fogo-lento quarenta e cinco minutos, regamos com aceite e tapamos. Passado o tempo trituramos tudo, vemos como está de sal e envolvemos com um pouco de pimenta preta, servindo com adorno de coentros picados ou sementes secas de abóbora.
Albarinho das Rias Baixas.
CALDO CEBADA COM NABIÇAS
Poderoso, saudável, (Naviças, Cebada,Cebola picada e Azeite).
HOMENAXEM ÓSVEGETARIANOS
Foi innventado este caldo, para intentar mítigar o pré-cadavérico aspecto que desprestíxia o vexetarianismo moderno, estando obrigados a comer de super-mercado. Sendo estes útopico-filosóficos companheiros xunto com os anarquistas, os únicos amigos verdadeiros com que conta toda a humanidade.
Agua; sal; farinha integral e ecolóxica de espelta; soxa verde ou qualquera outra leguminosa. Entrada em fervura a farinha, deita-se a cebola picada grosso-modo e as verduras tamém cortadas, um pouco de azeite de olivia ecolóxico e a ferver durante meia hora mais. Mete-se no frigorífro despois de frio, e vai-se colhendo durante toda a semana, cuidando de aquecer somente o que se vai comer.
CALDO MOURO
Facer o rústido com um copo de azeite, unha cebola grande picada, tres dentes de alho picados e duas folhas de lauro. Ferver o Gorás aparte numa panela com agua, sal e unha colher de café de pimenton. Despois desmenuzamos a carne do peize e o pan de trigo, e vertemos o rústido e tudo o demais sobre o caldo fervendo perto de cinco minutos. Ó final, como selo caracteristico deste prato um ramo maravilhosamente aromático de folhas de hortelan.
Com Álvaro Cunqueiro.
AS SOPAS
SOPA DO COZIDO
Sopa de massa com galinha e pernil, primeiro prato tradicional das festas Galegas.
SOPA DE CARAMUXO
Pon-se os berberechos de molho em água toda a noite, quatro quilos de berberechons grandotes com um punhado de sal gordo. De manhan lavan-se em água fresca, nunha panela com água fria (senon non abrem), van pro lume até que abram todos. Enton há que desconcha-los, despois coar a água da cozedura com um pano por culpa das areias. Rustir no fundo dunha panela até alourar, unha cebola picada miúda, dous dentes de alho picados, unha folha de loureiro, meia colher de café de pimenton e um copo de azeite. Deitar a água de ferver os berberechos coada, e quando ferva, despedazar o pan cuidando que a densidade non sexa excesiva, remexer durante cinco minutos, deitar os berberechos e apagar.
SOPA DE GORÁS
Cozer o Gorás em água com sal, durante dez minutos. Logo facer nunha panela á parte um rústido com, unha cebola picada miúda, dous dentes de alho picados, unha folha de loureiro, meia colher de café de pimenton e um copo de azeite de oliva. Quando a água de ferver a olho-mol entre em ebulicion, deite o pan em anacos dentro cuidando que non quede demasiado denso, farpe um pouco da carne do peixe e remexa cinco minutos.
A BELOTA
Recolhemos as Belotas da Acinheira do chan para unha cesta de vime, despois escolhemos as que estexan sans, cortamolas lonxitudinalmente ó medio, e logo cozemolas ó vapor. Enton só nos queda moelas, para facer a farinha segundo o calibre que necesitemos para pan ou repostaria.
(Tamen se pode misturar a belota moída com manteiga e levala ó forno.)
A CASTANHA
Chegado o Outono, no tempo de acender os fogons de lenha, á noite pode-se assar castanhas sobre a chapa de ferro.
Morde-se a castanha nunha esquina, para que non toupe.
E a disfrutar com água-pé do Cartaxo, ou “Redoma” rosé do Douro, da casa Nieeport.
A IRMANDADE NO LEDO
FEIXONS 
Pon-se o feixon de molho com um punhado de sal, na noite anterior. Demolhar os ossos de suan e a costela tamém. O dia seguinte lavar tudo e cozer o feixon de tres anos lentamente sem sal. Acompanhamos unha cebola cortada pela metade, dous dentes de alho enteiros, anacos de pernil em dados e o touçinho ás fatias delgadas, os ossos do suan as costelas e os chourizos, estes últimos enteiros.
Um terramoto, este vinho de “Cigales”. Provoca autênticas zaragatas!
O MILHO
Da irmandade entre madeira, telha e pedra.
Godelho de Valdeorras.
O MILHO VERDE
O Espigueiro na eira do cura.
Foliada.
Vinho do Rosal, feito com Albarinho, Caínho e Loureiro.
AS MARINHOLAS
Patacas ecolóxicas das variedades Monalisa e Desiré.
Patacas pequenas para comer coa pel.
O ARROZ
ARROZ DE LEGUMES
ARROZ DE CALAMARES
.
ARROZ DE TIRABEQUES
Azeite de olivia no fundo da panela, tres dentes de alho britados, duas folhas de louro, rustir levemente. Deitar o arroz encima e dourar durante tres minutos, verter o caldo ou o molho xunto com os tirabeques, quando ferva um pouco, tapar e por a fogo lento, sem esquecer de ir remexendo para que non se pegue ó fundo da panela. (Fica delicioso com um pouco de molho de guisar um coelho, que se puxo a marinar a noite anterior com o seguinte: Um copo de vinho tinto, vinagre muito pouco,tres folhas de loureiro, unha cebola mediana, tres dentes de alho, duas cenouras em rodelas, azeite de oliva e sal gordo.
receita da ROSA MARIA
Albarinho das “Rias Baixas” com carbalho galego.
OUTRA MANEIRA COZER ARROZ
.
PAN DE TRIGO
Pan de Cea.
O BOLO DA PEDRA
.
.
O MARISCO
PERCEBES
Sabore di sale, Sabore di mare! Sabore d’amore, Sabore di té!
(Quando a água ferver, deitar os percebes com um punhado abundante de sal, deixar levantar fervura e cozer dous minutos. Saca-los da água e cubri-los com um pano.) .
.
Albarinho, ouro da terra. Sol que quentas os corazons.
CARANGUEXOLA
.
.
BERBERECHOS
Aí vai o berberecho, detrás da berberechinha.
AMEIXOAS
Ameixoas á “Bulhao Pato”.(Ameixoas, aceite, alho, salsa picada e meio limon espremido porriba á hora de servir)
Scohloss Johannisberg
GAMBOSINOS
Gamboas ó alho, dentes de alho picados, sal, azeite e unha malagueta pouco picante.
CIGALAS
.
Numero tabernarum infinitum est.
O POLVO
Polvo á feira, é a melhor maneira.
Ferver água com unha cebola enteira dentro (se o caldeiro é de cobre non fai falta a cebola). Quando levante fervura, agarra-se o polvo pola caluga e escalda-se tres veces, para que os rabichos se encarrapichen todos. Ferver durante quarenta e cinco minutos, apagar o lume, salgar e repousar durante um quarto de hora. Acompanha-se com patacas cozidas, azeite e pimenton doce.
.
.
BACALHAU
O Bacalhau quer’alho.
BACALHAU FARPADO
Bacalhau farpado, bacalhau, cebola e azeite(tudo em crú).
BACALHAU COM CAGABICHOS
Bacalhau com cagabichos.
Deitar de molho o feixon frade com um punhado de sal. O dia seguinte cozinhalos lentamente á parte, despois cozer o bacalhau dez minutos, empratar com cebola crua picada e salsa picada, azeite e um pouco de vinagre branco porriba.
La France c’est magnifique, le vin rouge, le vin blanc,etc,etc.
BARRIGUINHAS DE BACALHAU
Agua, sal e patacas com a pel. Quando levantar fervura, deitar as berzas e destapar a panela, ferver durante dez minutos, após os quais xuntamos o bacalhau e os ovos, fervendo tudo outros dez minutos mais. após os quais regamos com azeite.
As tradicionais escapadas de fim de semana.
O PEIXE
Ha Mar e Mar, e o peixe escomeza a faltar.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O VINHO (8)
OS VINHOS ESPECIAIS
Os vinhos licorosos naturais, oferecem um âmplo leque de sabores e maneiras de elaboraçón. Desde os secos e austéros aos doces, podendo-se beber novos e ir facendo-se mais secos à medida que envelhecem.
VINHOS ESPECIAIS SECOS
Um Montilla de 14%; Manzanilla de Xerês 15%; Fino de Xerês 16%; Málaga seco 16%; Amontillado seco de Xerês 17%; Oloroso de Xerês 17%; Madeira Sercial 17%; Marsala Secco (Itália) 18%; Porto Branco 19%; Oloroso viejo de Xerês 20%.
VINHOS ESPECIAIS SEMI-SECOS
Málaga pajarete 16%; Amontillado medium de Xerês 18%; Palo cortado de Xerês 19%; Madeira Verdelho 19%; Porto Tawny velho 20%; Porto Vintaxe 20%.
VINHOS ESPECIAIS DOCES
Montilla 15%; Muscat de Beaumes-de-Venise 15%; Muscat de Frontignan 15%; Muscat de Rivesaltes 15%; Muscat de Samos (Grécia) 15%; Málaga dulce 16%; Banyuls, Maury, Rivesaltes (França) 16%; Aleatico di Gradoli Liquoroso 17%; Marsala dolce 17%; Madeira Bual 17%; Cream de Xerês 17%; Moscatel de Setúbal 18%; Pero Ximénez 18%; Xerês 18%; Málaga 18%; Madeira Malvasia 19%; Porto Ruby LBB 20%; Porto Tawny 20%; Moscato Passito di Pantelleria Liquoroso.
E muitíssimas drogas mais! Queremos também aquí dar conta dum novo invento, que pode aportar muita qualidade, como forom os “Vinhos de Xélo”. Por isso desexámos saúde e cautéla para todos, porque estamos falando dunha das drogas mais terríbeis.
LÉRIA CULTURAL

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
XOUBINHAS
Xoubinhas, Petingas, ou Parrochinhas com Pimentos.
Albarinho da “Ribeira Sacra”.
SARDINHAS
Sardinhas assadas na brasa, comidas á man sobre o pan.
GUISADO DE SARDINHAS
Unha autêntica patuscada tradicional galega, agora que estamos no calor do San Xoán. Facemos primeiro unha cama de pimentos no fundo da tarteira, para sete pessoas, três pimentos verdes e três pimentos toxos, non mais, senon despois sabe só a pimento. Cortamos “grosso modo” os pimentos e duas cebolas grandes rebanadas ás rodelas. Mais três folhas de loureiro colocadas no fundo, para espalhar o sabor por tudo. Três dentes de alho, laminados finos. Duas ramas de salsa picadas, pouca quantidade. As patacas cortadas em rodelas de centímetro e meio de grossor aproximadamente, colocam-se porriba dos temperos, dous ou três kilos é suficiente. Espolvorear um pouco de sal porriba das patacas, non demasiado, pois logo tamém se bota porriba das sardinhas outro pouco. Trinta e seis sardinhas frescas, limpas de vísceras e descabeçadas, que se colocan em redondel sobre a cama de patacas, um pouco de sal porriba. Três colheres sopeiras de pimenton doce, e unha colher de café escasa de pimenton picante. Agora há que ter cuidado com a água, um lítro aproximadamente, porque vai marcar a diferença entre um guisado e unha caldeirada. Aceite abundante, sobre ums quatro decilítros mais ou menos. Xa está. Lume!! Cando ferva, há que baixa-lo a fogo lento, e abanar de vez em quando a tarteira, para que non se pegue ó fundo.
.
léria cultural
OS SALMONETES
Um manxar delicado.
SÁVEL
Este peixe do paraíso, tem unha beleza encantadora. A cor deslumbrante da prata brilhante, e um sangre escuro de vinho tinto.
Sável ou Fataça do rio Minho, cortado em postas finas e frito na cazola. Debe ser comido com a man, sobre unha fatia de pan, para poder saborealo bem e escolher as numerosas espinhas (para mitigar as espinhas, há que procurar fritá-lo bem)
XERELOS
Xerelos assados, com patacas e molho á Espanhola.
Treixadura do Ribeiro.
PESCADA
Xá era pescada, antes de ser pescada. Unha moucha e um rabo. Ideal para unha monumental “Pescada á Poveira”
.
Pescada cozida com berzas, patacas c’oa casca, e um fio de azeite p’orriba.
OVAS DE PESCADA
Cozidas ou fritas, acompanhadas com unha salada.
.
.
RAPANTES
Rapantes fritos com batatas, um clássico do dia a dia.
CASTANHETA
Castanheta grelhada sobre folhas de loureiro e alho, acompanhada de cus-cus.
LINGUADO
Linguado grelhado, sobre folhas de aromático loureiro e alho.
Albarinho das Rias Baixas.
ROBALIZA
A Lubina escaladinha ó meio, preparada para o seu martírio na grelha.
PANCHINHOS FRITOS
Panchinhos fritos, com arroz de tomate.
Poucas cousas son tan reconfortantes, como um panchinho frito.
ALBACOR
Entre atum e xarda, nada a albacora.
CACHAPA
Pon-se de molho a véspera com um punhado de sal, despois cortan-se de modo transversal e son cozidas com patacas, sobre as quais ó final se verte unha alhada. (unha por cada pessoa)
.
CAPOEIRA
GALO DE MÓS Á MODA ANTIGA
TAMEN A GALINHA PINHEIRA
Tinto Barrica da Ribeira Sacra.
Sua Excelência a “Galinha de Mós”.
Carne autóctona
La ”Galiña Piñeira” es, con la de Mos, la más antigua de Galicia y está a medio camino entre ave de corral y ave de caza
10/04/2011 – Rosa Veiga (Arzúa , A Coruña)
El descubrimiento de una gallina diferente a las habituales en los corrales de Galicia se produjo hace 20 años, de la mano del veterinario de Arzúa Jesús García Rodríguez.
Desde entonces la Fundación para o Avance Científico da Veterinaria en Galicia (Acivega) y el Colegio Oficial de Veterinarios de A Coruña desarrollan de forma periódica, labores de investigación y promoción, según explicó a GG su portavoz Xuan Álvarez.
Las gallinas más gallegas
En los estudios realizados tanto por el descubridor como por los veterinarios colegiados, se constató que la nueva gallina está totalemnte adaptada a su entorno, por lo que no precisa instalaciones especiales para su cría, ni piensos fuertes.
Es un ave criadora y ponedora sobre cualquier valor esperado para una raza autóctona, pues es capaz de poner 150 huevos al año en condiciones naturales, sin adición alimentaria ni especiales condiciones de luminosidad.
Si se compara la “Galiña Piñeira” con la otra gallina autóctona gallega reconocida que es la de Mos, según Xuan Álvarez, la evidencia indica que la de Lugo -recuperada en San Xiao de Mos, del municipio lucense de Castro de Rei- pone 70 u 80 huevos al año, igual que las de las variedades “Pinta Asturiana” y “Euskal-eiloa”.
Larga historia en breve
El veterinario de Arzúa explicó a GG que ambas razas autóctonas, instaladas en Galicia antes de la llegada de los romanos, hace dos mil años, estuvieron a punto de desaparecer, como debió ocurrir con otras, pues tienen una cresta pequeña y por tanto, poco valorada en sociedades como la romana en la que se atribuían propiedades afrodisíacas a las grandes crestas.
“La gallina de Mos tiene una cresta baja con forma de guisante y la Piñeira también pequeña y en forma de roseta, así que ambas estuvieron estigmatizadas y condenadas a desaparecer”, agregó.
Jesús García, el Colegio Oficial de Veterinarios de A Coruña y Acivega iniciaron hace cuatro años el proceso regulado para reclamar protección para esta gallina, llamada piñeira porque los colores u forma de su plumaje recuerdan a las piñas de los pinares.
Las características de esta gallina no están presentes de forma exclusiva en Galicia sino también, según García, en comunidades de Irlanda, Holanda y Francia.
La especial cocina de la “Galiña Piñeira”
Tras ser cocinada la “Galiña Piñeira” tiene un sabor intermedio entre pollo de corral y ave de caza. Su canal de carne tiene menos pechuga y más proporción de muslo y contramuslo, lo que la hace especialmente indicada para todos los platos de guiso, salteado y horno, tanto con recetas tradicionales como para las más innovadoras.
Su total adaptación al medio le lleva a producir pollos de carne magra, con muy baja cantidad de grasa y con pesos que llegan a los tres kilogramos, lo que la hace perfecta para las demandas actuales del mercado, según Xuan Álvarez.
Las acciones de promoción de los colectivos veterinarios incluyen la degustación de platos con “Galiña Piñeira” elaborados por cocineros de toda Galicia con premios prestigiosos en el sector.
Recuperar, potenciar y proteger
La reproducción de ejemplares de “Galiña Piñeira”, iniciada por el veterinario García y continuada por los colectivos veterinarios, hicieron posible el paso de 60 ejemplares del ave hace 20 años a los más de 500 actuales, en manos de varios criadores repartidos por los municipios coruñeses de Arzúa, Boimorto y O Pino.
Precisamente en O Pino, se celebrará entre los días 31 de julio y 1 de agosto de 2011, la edición número once de la “Festa do Galo Piñeiro”, declarada de Interés Turístico Gallego.
Receta de “Galiña Piñeira”
La investigación iniciada por Jesús García le llevó a buscar no sólo las características propias de la raza sino también la mejor receta para aprovechar su sabor diferente así que, según explicó a GG, pasó de cocinarla como un ave normal a prepararla como una pieza de caza.
“Hay que dejarla despiezada durante un día en cebolla, ajo, perejil, aceite y sal y vino -yo uso el Sansón-, para que macere bien; luego se pasa vuelta y vuelta por la sartén y en el mismo líquido de maceración y se prepara aparte una cebolla pochada con pimiento morrón y zanahoria. Cuando todo está preparado se junta y se pone a fuego lento durante 4 horas. Para evitar que se seque, se añade todo el líquido de macerar y el agua de cocer el pescuezo en otra olla”.
El remate de la preparación está en añadir algo de tomate y guisantes al final y se sirve acompañada con patatas redondas y pequeñas preparadas en el mismo aceite en el que se doró la carne.
“No hay carne igual a ésta”, remató el veterinario-cocinero.
.
GALINHA Á FRICASSÉ
De chupar os dedos.
PATUÁ
PATO A L’ORANGE
Pato Quá, operado pola doutora Rosa Maria.
O ORELHO
Este Rioxa vulgar, emvelhecido durante vinte anos estava de morrer.
.
CORDEIRO
Um Cordeiro “Píchelsteiner Eintopf”, é algo monumental.
Vinho de Toro.
O DIVINO PORCO
TORRESMOS
RAXO DE PORCO
Raxo de porco grelhado sobre folhas de loureiro e alho,acompanhado com patacas fritas.
É da Rioxa, Valentina.
RAXO DE ZORZA
Raxo de Zorza grelhado.
O prestixio da velha Rioxa.
FEIXOADA DE PORCO
Feixoada.
Um clássico das Ribeiras do rio D’ouro.
O GANDO
Unha lembranza para a Célia do Portelo e para a sua toura Ninnette.
Vinho da Ribeira Sacra, tinto barrica.
.
Tinto Mencia de Valdeorras.
AS TRIPAS
VIinho da Ribeira do Douro.
Vive la França.
Vinho Françés (Arnaud Artigues), oferecido polo nosso Xávi.
Vinho da Ribeira do D’ouro.
Mencia do Berzo.
.
Vinho tinto de Monterrei.
O “Obispo” de Guillade e a sua esposa Asunción.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O VINHO (9)
AS VIDEIRAS MAIS FAMOSAS
Quando o grande industrial vitivinicultor, Abel Pereira da Fonseca, reuníu os seus filhos em torno do leito de morte, com o obxectivo de repartir a herência, dixo: “Filhos meus, quero que saibádes, que de uvas também se fai vinho.” Por este motivo, vamos falar das videiras mais conhecidas e usadas neste vasto mundo. Começamos, pola variedade “Airén”, que é unha das mais antigas e cultivadas na Península. A branca “Airén”, ocupa a maior superfície de vinhedo cultivado com um total de perto de um terço. Unhas 450 000 hectáreas, o qual signifíca que é das mais prantadas no mundo. O seu cultivo concentra-se maioritáriamente na Mancha e Valdepeñas. É unha variedade rústica e fértil, de crescimento e maduraçón tardía, e muito resistente à sequía, polo qual suporta bem o clima árido. Pranta vigorosa, resistente às enfermedades (motivo polo qual se prantou muita depois da praga da filoxéra). Os seus vinhos, caracteriçam-se por unha côr amarela, alguns bastânte pálidos, com reflêxos verdosos e aromas frutais, saborosos e sem muita complexidade.
BODÊGAS ONDE SE PODERÍA ENCONTRAR

A Mancha é o maior vinhedo do mundo, com 202 350 ha prantadas. A uva branca “Airén”, é assim mesmo a variedade mais prantada do planeta, sobre tudo na parte central da península. Este é um “Tempranillo”, mais concentrado do que é habitual, de uva seleccionada tinta, muito adecuado para a comida e de elevado valor gastronómico. Fruta roxa, canela e roble tostado.
É um vinho estrela, trata-se de um “Vino de la Tierra de Castilla”. Foi considerado um dos melhores vinhos do centro da península. Tem a exuberância de alguns dos prestixiosos “Burdeos”, mas com açento local. Doce sabor a coco, feito com moderado roble americano, e a sua côr resulta quase negra. Melhora em garrafa.
LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
LAMBONADAS
Rosquilhas do Dinguilindin.
Mazans do natal, assadas no forno com mel p’orriba.
MORANGOS
Morangos temperados com chá de Cidreira, e duas colheradas de mel.
.
Luxúria Habanera.
Peras Carneiras, assadas no fogon de lenha com mel por cima.
As Papas de Oleo de Milho Verde
Aguardente D’Hervas, feita pelo Vinagre na bodega dos Quintos.
.
oooooooofatías-de-paridasooooooooo
Rabanadas Antigas. Rabanadas douradas ou Fidalgas. Rabanadas Minhotas, e por fim Rabanadas ou Fatias-de-paridas. Somente o nome, xá nos dá unha ideia clara da potencialidade reconstituinte das referidas rabanadas. Isto, á parte, do gratificante sabor destas lambonadas supremas, capazes de satisfazer unha nái. Leva-se três decelitros de leite a ferver, com duas colheres de sopa de azúcar e unha casca de limón. Batem-se quatro ovos, muito bem batidos, de modo que a clara quede imperceptível. Corta-se um pan de Cea em fatías, com perto de um centímetro e meio de grossor, logo passam-se primeiro polo leite e despois pelos ovos. Fritar em óleo bem quente e escorrer sobre papel ou um pano, servir espolvilhadas de azúcar e canela. ¡¡Saúde e ganas de comer!!
a irmandade gastronómica
oooooooooooooooooooooooooooooo
.
AS PUTIGAS
Xá que as Putigas non existen gastronomicamente falando, “habria que las inventar”!!
ARROZ DOCE DA ROSA MARIA
Habana carnal.
PUDIM DE OVOS
UM PUDIM DE OVOS FEITO PELO LUIS
Balsamo!! Balsamo!! De Fero Brás, o feiticeiro especialista em pócimas.
PAPAS DE MILHO
Duzentas Gramas de Milho, sete decelitros de leite, cento e cinquenta gramas de azucar, sal, limon e canela. Leva-se o milho ó lume em água morna com um pouco de sal, quando a água se evapore xunta-se o leite pouco a pouco, remexendo sempre. Tempera-se com raspadura de limon e azucar deixando cozer um pouco mais, servir seguidamente polvilhadas com canela.
Xeres Amontilhado.
.
.
O Imperialista Tokaji Aszu.
Xeres seco de qualidade suprema.
Licor café, um invento diabólico, somente comparável á queimada.
BOLO REI DO NATAL
.
.
O Turron.
Digno de Rob Roi Cameron.
. O filho do senhor Monteiro, facendo cálculos de trigonometria esférica. Na verdade quando entramos néste restaurante, non sabiamos onde nos metiamos. Despois désta desagradável experiência, passamos unha larga temporada sem entrar em restaurantes. Até pensamos em romper tudo á pedrada, mas como somos xente irlandesa a cousa passou rápido. Certo que em Caminha nunca gostei de comer, penso eu que se debe a unha industria turística massificada e vulgar. E o melhor é que a guia francesa nos avisava que aquilo era um desastre.
O CHÁ
ARTIGO O CHÁ
.
.
.
.
.
.
.
CAFÉ

Camarinhas! Camarinhas!, por Camarinhas passei cantando.
Raparigiña do gando
que herba lle botas ó pelo
bótolle unha herba do monte
que lle chaman trementelo
A Raís do toxo verde.




































































































































































