oooooooooooooooooooooooooooooo
PAZOS
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
EM NOME DE GUILLADE (PAZOS)

Topónimo, também expressivo que, em qualquer tratado desta matéria, tem unha clara definiçón, tanto “Pazo”, como “Pazos”. Segundo a opinión mais comúm, encontram a sua orixem etimolóxica, na palabra latina: “Pallatium” (significando: Palácio, casa da nobreza, casa senhorial, casa principal, casona de família acomodada da Galiza, maiormente despois do século XVI). De aquel vocábulo: Pallatium, por diferentes câmbios (na evoluçón filolóxica) através dos séculos, foi dar em: Palácio, Pacio, Pazo. Assím pois, Pazos, vem a recordar, ainda que actualmente non apareçam nem sinais, daquel senhorío. E, o certo é que vem a significar “lugar de Pazos”, onde, pois, em algúm tempo, existirom diferentes casonas, com escudos de armas ou nón, mas que sempre tinham portadas muradas, pombal e ciprés… Nos encontra-mos com documentaçón, onde aparecem diferentes famílias da nobreza na aldeia de Guillade, emparentadas com outras de Salvaterra e Pontareas. Ante esta classe de topónimos tán significativos (importantes e curiosos) em outros tempos, mas, hoxe valeiros daquel conteúdo, escrebe o autor francês E. Muret: “Muitos nomes polo seu desacordo com o estado actual dos lugares que os levam, entende-se que som valiosas testemunhas de um estado anterior de cousas”.
X. MARTÍNEZ TAMUXE
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O MANUEL DO MATÍAS
O Manuel do Matías, era um pouco destrambelhado, tinha a fatal costûme de orinar dentro das senhoritas, crásso erro, que lhe custou algúm que outro disgustinho de pouca monta. Estivo para ser fusilado polo exército nacional, salvo em última instância polo bom cura D. Manolo, este conseguiu argumentar, que a sua santa nái xá tinha perdido outro filho lutando na guerra pelo bando franquísta. Disfrutaba dirixindo um tocadiscos, no bar do “Cerilha”, como se de unha orquesta sinfónica se tratára, mostrando clara preferência polas “Bodas de Luis Alonso”, que era a sua peça predilécta. A mím, que sempre o tratei com respeito, associaba-me erroneamente com o clero, e tinha-me por um home de confiança. Quando vendía algunha veiga, sempre me chamaba como testemunha, e repetía com malícia: ¡¡ ORATES FRATES !! ¡¡ BACALHAU COM TOMATES !!
A Irmandade Circular
oooooooooooooooooooooooooooooo
O PORTELA VELHO
Este home era um amante das xéstas forzudas, sentía um enorme fascínio pola potência descomunal de que estava dotado. Era do lugar do Outeiro em Salvaterra do Minho, e casou com unha do Capitán de Pazos; ¡¡ Eu ouvo cantar o galo de dous reinos !! Quando algúm dos bois derrengado polo peso da carga axoelhaba, el sacaba-o e punhase ó carro a puxar xunto co outro animal. Nunha fésta de Guillade, ouvindo palabras ofensivas por parte de certos forasteiros imprudentes, montou em semelhante cólera que xá ninguém puido segurá-lo, colheu unha vara e tudo acabou em monumental pancadaría, mulheres gritando e vários incáutos com a tésta fendida. El só bastou para esfolar um montón de cabezas com pouco síso.
A Irmandade Circular

