oooooooooooooooooooooooooooooo
A LOMBA
oooooooooooooooooooooooooooooo
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O CARQUEIXO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O REGUEIRO DA MOURA

O Regueiro da Moura, como todos os seus irmáns, nasce nas Cháns do Campo do Mouro, onde encharcam as àguas das chuvas no inverno e logo as vai largando durante todo o vrán.

A sua cabeceira, foi invadida polo eucalípto, num tramo ocupado por montes particulares, que estám botados ó abandono, e fán desconfiar da boa administraçón dos privados, tán cacareada na actualidade política. Esta invasón arbórea, fixo mermar bastante a àgua, que xá non se mira à superfície do regueiro.

A àgua do ribeiro, xá non baixa cantarina como dantes. Aquí, graças à minha discreçón, e ó caminhar lento e silencioso, logrei surpreender unha família de xavalís, que saíu espavorida polo monte, arrasando ruidosamente com tudo o que se lhe puxo por diante.

A Presa do Carqueixo, é a primeira presa deste regueiro, acordo-me ainda, quando eu e a minha nái, bebíamos aquí no olho dela, para matar a sede. Pode servir, num futuro, para regar as veigas e os sucálcos do Carqueixo e da Lomba.

É curioso, este enorme carbalho, debaixo do qual nasce um bom rego de àgua, que vai cara o leito do regueiro no Carqueixo.

Tamém, me resultou agradábel, encontrar unha presa desconhecida, no meio do mar de eucalíptos, do monte do Campo da Bouça, a qual tem unha pequena levada que vai na direcçón dos folgados do Carqueixo.

Marcas de canteiro, ó lado do caminho, que vai da Lomba ao Carqueixo.

Bocana da Presa do Carqueixo, vertendo no leito do regueiro.



Ruinas do antigo lugar do Carqueixo, pedras de casas antigas.

Caminho velho das casas.

O poboado do Carqueixo, vem de lonxe no tempo, e parece ser que a família da Laxe era oriunda deste lugar.

Casa de boa factura, apesar do tempo transcurrido o aparato de pedra está primorosamente feito.

Casa do Carqueixo.

Casa do Carqueixo.

Portal da casa.

Escada de pedras, empotradas na parede do regueiro.

Paredes de pedra que soportabam os sucálcos do Carqueixo.

Emparedado do regueiro, no Carqueixo.

Bom sitio, para banhos de àgua fria.

Segunda presa de regadio, situada também no fundo do Carqueixo. Serve para regar veigas e folgados da Lomba principalmente.

Folgado ou campado do Carqueixo.

Terceira presa do Regueiro da Moura (Presa de Sanguinheiro?), parece ser que regava terras de Carbalhede, e talvés da Lomba.

¡¡Mangue!! ¡¡Mangue, Torres!! Me hán atracado unos fulanos, en la Vuelta de la Mora!!! Bom! Bom! Isso, forom aí uns merdeiros!!! Mas, agora, estes cabalheiros, ván-te acompanhar até à tua casa.

O Regueiro da Moura, lugar de fama tenebrosa onde os há. Os salteadores baixavam ó abrigo do regueiro, e logo escapabam com a sua colaboraçón, cumplicidade, que poucos seriam tán valentes, de atrever-se a desafiar. Por este escabroso lugar arriba, os bandidos non andaríam lonxe, e non foi por casualidade, que há unhas décadas passadas, se encontrou unha panela cheia de pistolas, no fundo do Regueiro do Rillón. Era um ofício duro, cuxa principal virtude era a coráxe, no qual non se podía ser conhecido, e que vinha axudar unha pobreza de sobrevivênça sevéra.

A maranha de vexetaçón resulta soberba.

Esta, é a quarta presa do regueiro, e está à altura d’As Fontes, pode ser que regára também veigas da parte de baixo da estrada.

A flora do país, esforza-se heroicamente por salvar os regatos.

E, xá que estamos sobre a estrada, lugar de tantos delitos e infortúnios, quero aquí deixar o meu alegato em favor do Regueiro da Moura, que em modo algúm el foi o culpado de que tanto borracho caíra em rocêlos de silvas, despois de sair do bar de Guillade D’Arriba.

passada a estrada provincial, o regueiro torna-se manso e fértil, como se tomara natureza femenina de nái.

A man do home, lá vai transformando a beleza agréste da natureza.

No alto do côto, a muralha do castela de Raimundus III.

Neste verxél de luxúria, xuntan-se os dous regueiros que baixam da serra.

O Regueiro da Moura, e o Regueiro do Vilar, caminham os dous irmandados, uns passos antes do Muínho do Roupeiro.

Uns metros mais adiante, depois de cruzar a estrada municipal, os dous regueiros (o da Moura e o do Vilar), xuntan-se ao do Rillón na sua caminhada, cara a um mar de felicidade. O caudal dos dous ribeiros xuntos é similar ao do Rillón. Este é o caminho antigo de carro, que subía pola Sorreira cara a Pontareas.
A IRMANDADE CIRCULAR