A Cabadiña

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

               A CABADINHA

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

                         MARTÍN GÍL

.

            Un verdadeiro lexendário, retornado da Arxentina por motívos amorosos, a sua lenguaxe era sempre en Castelán Americano. Afincádo xá na sua terra, conqueríu o emprego de “Peatón de Correos”, percorreu durante os anos da sua tarefa 52.320 Kms.  Home con carísma de bohémio intelectual, pelo branco, con melena e barba até ó peito,  a sua inspiraçón desenrolába sempre en espécie de conquísta literária cara ás mozas. Ó termino da sua xíra diária, tiña uns certos puntos que o agasallában cun par de “cuncas de caldo” de fariña e feixóns. Mais tarde zampáballe unha taza de viño na tenda do Torres, e dalí seguía viaxe para a Cabadiña, donde repousaba na sua estaláxe ata á seguinte mañá que camiñaba de novo a Pontareas.

J. G. Sebastian
(Xose da Casquilla)

oooooooooooooooooooooooooooooo

                           martín gíl

          Martín Gíl, facía de carteiro para ganhar a vida, um corre caminhos, todos os dias a pé a Pontareas ida e volta. Fora emigrante na Arxentina, onde aprendeu castelhano, que adoptou como fala materna.  A xente decía-lhe:  “¡¡Dios cho pague Martingil!!”, e el respondia “¡¡No.No. Usted pagueme-lo a mi, e que Dios se lo pague a usted!!”.  O seu cunhado, sempre o provocába, propondo-lhe a venda de certas veigas, cousa que o sacába de quício.  ¡¡ Mi cunhado. Mi cunhado !!  ¡¡ Eres mi cunhado porque jodíste a mi hermana, tu lo que eres, és hijo de Lampánas !!  Tamém expressába as suas preferências sobre o sexo femenino, du’nha forma literária. ¡¡ A mi me gustan las mujeres viciosas, que beban, que fumen, e que tomen tabaco !! Soltaba por entre as suas longas barbas, confirmando que um home sem barbas, non é um home.

A Irmandade Circular

oooooooooooooooooooooooooooooo

                         FIM

Deixar un comentario