
A vida activa manifesta-se através de três actividades: labor, trabalho e acçón. As três correspondem a “fazer” algo e, por sua vez, están relacionadas com as condiçóns que destacámos antes: a vida é a condiçón humana que corresponde à actividade do labor, que tem a tarefa de satisfazer as necessidades biolóxicas do corpo Humano. Através do trabalho produzimos obxectos e criamos um mundo artificial e perdurábel, que se distingue, na sua artificialidade, das cousas naturais. Neste sentido, considera a autora, a mundanidade seria a condiçón do trabalho. Por último, a acçón só é possíbel na condiçón humana da pluralidade, ou sexa, “pelo facto de os homes, non o home, viverem na Terra”. Esta última constitui para Arendt a condiçón (non só “sine qua non”, mas também “per quam”) de toda a vida política. Sem pluralidade non podemos falar de acçón, xá que esta non fai sentido na solidón. A acçón só se desenvolve perante a presença dos outros, requer um espaço público no qual se possa manifestar. Consequentemente, podemos dizer que a pluralidade é, na verdade, unha condiçón “a priori” da própria existência da vida política. Por sua vez, estas três actividades mais xerais da existência humana, que som a natalidade e a mortalidade, ou sexa, o nascimento e a morte. Através do labor garante-se a própria vida da espécie humana. O trabalho, por seu lado, proporciona permanência e durabilidade perante a fugacidade da vida mortal e consegue transcender, através da criaçón de obxectos estábeis, a duraçón do termo humano. Assim, as três actividades, labor, trabalho e acçón, están relacionadas com a mortalidade e a natalidade. Porém, das três é a acçón que mantém a relaçón mais íntima com a natalidade, por dous motivos. Em primeiro lugar, porque com cada ser humano, com cada nascimento, começa um novo curso de acçón, unha nova iniciativa, que aparece subitamente no mundo. Através do nascimento renova-se o mundo. Em segundo lugar, porque a acçón é em si própria um “nascimento” no mundo, xá que através dela aparecemos perante os outros, “nascemos” simbolicamente no espaço público com as nossas acçóns e palabras. Por conseguinte, a acçón é um “segundo nascimento”.
CRISTINA SÁNCHEZ