
ENTREMESES. Obras teatrais curtas, frequentemente acompanhadas com música, cuxo orixe é relixioso ou semirrelixioso e que depois se convertírom em seculares. Obras deste tipo, forom documentadas em Valencia xá em 1412, mas o xénero non alcançou a sua maior expressón até Luis Quiñones de Benavente. Poucas obras forom representadas entre 1620 e 1650, sem que entre actos se intercalaram “entremeses”, normalmente entre o primeiro e o segundo. O obxecto era aliviar a tensón da obra com um bocádo cómico, às vezes incongruente com a obra representada, mas sempre importante pola descripçón da vida contemporânea usualmente tomada dos baixos fundos. O primeiro autor que utilizou este termo foi Joan Timoneda, na sua colecçón de entremeses “Turiana” (Valencia, 1565). Lope de Rueda escrebeu muitos entremeses dos quais Lope de Vega, soubo extrair unha grande quantidade de temas e personáxes para os seus próprios, publicados com as suas comédias. Oito entremeses cervantinos sobreviven. Os melhores som “El retablo de las maravillas” e “La cueva de Salamanca”. Probabelmente o melhor autor de entremeses sexa Quiñones de Benavente, criador da imortal personáxe “Juan Rana”. O entremés chegou a ser tán popular, que nas primeiras décadas do século XVII, os volûmes de comédias a miúdo insertabam os entremeses, que se tinham representado com elas. A primeira antoloxía de entremeses, apareceu em Zaragoza em 1640. Autores mais modernos cultivárom este xénero, como os irmáns Álvarez Quintero.
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