Arquivos diarios: 05/10/2025

ENEASÍLABOS. Versos de nove sílabas infrequentes na literatura espanhola. Villasandino utilizou-os no Cancioneiro de Baena. Depois foi Valverde, como no verso “No quieren beber en el río”; Darío, autor dos melhores eneasílabos em “El clavicordio de la abuela”; Rosalía de Castro e Salvador Rueda também os utilizarom. O “trocaico” está acentuado na 4ª e na 8ª sílabas, mentras que o “dactílico” na 2ª e na 8ª, e o “mixto” na 3ª e na 8ª.

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ENDECASÍLABOS. Versos de onze sílabas cada um. O tipo mais comúm utilizado por Garcilaso de la Vega, baseado no modelo de Petrarca, é o “endecasílabo heroico”, acentuádo na 2ª, 6ª e 10ª sílabas: “¡Oh más dura que mármol a mis quejas…” (Garcilaso, Égloga primeira). Também existe o “endecasílabo enfático” (mistura de “dactílico” e “trocaico”), que se acentúa na 4ª, 7ª e 10ª. Finalmente, o “sáfico”, acentuádo na 4ª, 6ª e 10ª.

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ENCINAS, Fray Pedro de (Burgos, c. 1530-1595). Monxe dominico que estudou em Salamanca e passou a maior parte da sua vida em Huete. Os seus “Versos espirituales, que tratan de la conversión del pecador, menosprecio del mundo y vida de Nuestro Señor” (Cuenca, 1596), abarcam seis églogas relixiosas em “terza e ottava rima” (das mais antigas no seu xénero) e outros poemas líricos. As suas obras também aparecerom em “Séptima e ottava”, parte de “Flor de varios romances nuevos” (Alcalá, 1597) e em “Novena parte” (Madrid, 1597). Foi citado e eloxiádo (erróneamente como Ezinas) no Buscapié.

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