.

Unha das primeiras mençóns que conhecemos desta aldeia é do ano 1170, data em que o rei Fernando II deu as vecinhas de Oliveira à igrexa de Tui, e díxo que lindabam coa de Cumeal. Como no caso de Angoares, em Santo Estebo de Cumiar houbo um mosteiro do que quase non quedam notícias. Unha das poucas que conhecemos data do vinte de Febreiro de 1325, em que o nobre Afonso Eans Torrichano fíxo testamento e deixou pecúnios dinheirários a vários centros monásticos, entre os que figura este. “Et mando ao moesteyro de Santestevao de Cumear, trezentos moravedis desta moeda X dineyros por cada moravedi e mandollos pollo casal de Rocas que del tive…” O único que nos quedou daquela época foi parte da igrexa, sobresaindo do reformado conxunto arquitectónico a porta principal. Segundo unha inscripçón que nela figura, foi feita na era 1222 ou 1242, que corresponde aos anos 1184 ou 1204, pois a leitura resulta difícil por estar borrosa, Ademais desta fermosa porta de arco apuntado em arista viva, e com arquivoltas apoiadas em dous pares de columnas que à sua vez tenhem os capiteis decorados todos eles com motivos vexetais. Está o arco triunfal do presbiterio, que é semicircular como no caso de Angoares, com marcada tendência a ferradura. Está sobre capiteis que forom bárbaramente repicados nunha das muitas reformas que padeceu o edifício, e estes à sua vez sobre semicolumnas adosadas à parede. Ademais, há unha interesante escultura que hoxe se encontra no interior, onde foi colocada no fai muito tempo ainda, que chama a atençón do visitante por ser de grande tamanho: tráta-se de um león, ao qual lhe forom repicadas as suas partes xenitais, também nunha das múltiples reformas, talvés na de 1805, que parece haber sído a mais importânte.
CLODIO GONZALEZ PEREZ (PUBLICADO EM “A PENEIRA” ANO I-1984)