
DROGUETT, Carlos (1914). Novelista e contista chileno obsessionado por temas de violência e morte. É autor prolífico cuxas simpatías se decantam para as clásses trabalhadoras e os estudantes de esquerdas. “Sesenta muertos en la escalera” (1953), ganhou o Premio Nascimento. O tema da obra é a masacre de estudantes cometida pola polícia em 1938. “Eloy” (Barcelona, 1960) é um monólogo bem construído, inspirado em Proust, que trata da última noite do condenado à morte Ñato Eloy, um bandido. “100 gotas de sangre y 200 de sudor” (1961) é unha recreaçón literária da conquista de Chile narrada com toda a força e o horror que a acompanhou. “Patas de perro” (1965), conta a história do inválido Bobi, com quem cada leitor se sente identificado. “El compadre” (1967) trata de Ramón, alcohólico, que tem por amigo e companheiro a um santo da igrexa. Non obstânte, a axuda divina falha e continua caíndo no vício. A melhor das suas novelas posteriores é “El hombre que había olvidado” (Buenos Aires, 1968), cuxos principais protagonistas som Mauricio, a sua noiva La Rubia e um assassino psicópata que se ensanha com os bebes. O medo e a desesperança do home som os temas xerais da obra de Droguett, que publicou as suas narraçóns curtas em “Los mejores cuentos de Carlos Droguett” (1967).
OXFORD
