
DÍEZ-CANSECO, José (Lima, 1904-1949). Novelista peruano que segue a linha social de Ricardo Palma, nas suas “Tradiciones peruanas”. “Suzy” (1929) é unha novela curta que reflexa as experiências do autor e que narra um amor adolescente. Totalmente diferêntes seríam as obras seguintes, por exemplo, “Estampas mulatas” (1930), série de esboços realistas que abarcam unha variáda gama de situaçóns e de histórias do “Perú costeño” e provinciano. “El gaviota” e “Kilómetro 83”, som as melhores das dez narraçóns sobre as comunidades chinêsas, que se desarrolham entre negros, sacerdotes e criminais. Algunhas destas narraçóns aparecerom por primeira vez em “Amauta”, onde xá afloraba a maestría do autor para descreber o ritmo do discurso e as costûmes dos abandonádos do seu país. César Miró pensa que Díez-Canseco é o mais criolho dos escritores peruanos, xá que as suas obras estám cheias de vivacidade, enxenho e malicia. As observaçóns mais profundas sobre a vida limenha podem encontrar-se nestas obras e nas de José Fernando (1903-1947). “Duque” (Santiago, 1934) é unha chispeante sátira sobre a alta sociedade limenha, da qual el mesmo era membro. As suas “Obras completas” aparecerom em 1949.
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