
Cristina tinha unha pistola de um guarda civil, que a tinha surprehendido nalgún contrabando. Cousa de pouca monta, mas causa do cerre do local. Tudo quedou arranxádo com unhas fodas, que o guarda sobrepagou com a pistola, para que Cristina puidéra defender-se dos contrabandistas. Mentira! Cristina queria a arma para manter a ordem. Eu xá a tinha visto, unha noite em que Cristina Filibustera andaba com ganas de bronca, porque o colombiano estaba em horas baixas e ademais tinha romado dous dias libres para Barcelona. Se alguém ma fai, observa o que tenho aquí. Meto-lhe dous tiros nos cogorcios! Avisei a Elipio e, desde entón, só pensar na possibilidade de unha castraçón a queimarroupa, o aparato se lhe encolhia e xá non funcionaba a stisfaçón de ninguém, e menos de Cristina. Seguro que buscaría outros, mas comigo ía de caralho. Das espanholas, a única que eu gostaba, era Rocío Baras. Unha virxem constantemente airada contra alemáns e alemanas, contra Franco, contra Espanha, contra os estudantes golfos e contra os empregados de mesa sem futuro. E, contra o mundo em xeral. Tinha metida no seu fermoso corpo a raiba de todos os rebeldes, com non sei que ecos de fusilamentos e maquis de fundo. Rocio, era o rencor em estado puro e talvés por isso me gostaba. Ideá-la doce e carinhosa, era um exercício de imaxinaçón desesperada. Eu dizia que era amigo dos anarquistas do Paralelo. E, ela, invariábelmente, respondia: —Tú o que és é um golfo. Non era questón de andar toda a vida a penar por ela, nem passar a tempo discutindo de política. Assim, que disfrutaba com as extranxeiras. E aquela noite, por casualidade, a unha nacional. Foi unha noite imprópria de chicas espanholas, que debíam albergar, era suposto, unha moral estrícta. E mais, como mêstras de escola, que foi a primeiro que largaron, nada mais conhecê-las. Contei-lhes unha anécdota muito de moda por entón, e que só entendíam os progres e os imbecís que, ao melhor eram a mesma cousa: “pues a mi, me gustan las maestras, no por lo que saben, sino por lo que enseñan”. E, a verdade é que lhes fíxo muita graça. As professoras eram de Zaragoza, e começarom logo a soltar o cabelo, a minha mais que a outra, porque ao ser menos bonita tinha que compensar com audácia a sua beleza inconclusa. O Villán ía pinchar no osso, seguro; e ademais, conforme avanzaba a noite, a minha punha-se mais bonita. Chamava-se Adela. Tán lanzada estaba Adela, que parecia extranxeira. Afirma-se que nada mais passar o rubicón do Ebro e pisar as areias da costa, as mêstras despendolabam. Era o vértigo da liberdade
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO