
SERMAO, SÍNTESE E SINOPSE DO SURREALISMO SALOIO, DEPOIS DE UNHA BORRACHEIRA COM VINHO DE SILGUEIROS.
O Surrealismo Saloio é muito sério e declara que o Presidente da República, nao é palhaço, nem tem azedumes com trabalhar ou nao. No entanto, nao sabemos se algunha vez sonhou com ser palhaço, nem se mandou o trabalho à fava, durante a sua traxectória vital. O Surrealismo Saloio, nao se preocupa com a vida dos Presidentes; só se interessa pela moda dos Armazéns de Revenda (principalmente, pelas ceroulas, porque sao elementos eróticos de grande calado, para os homens que ultrapassaram os quarenta anos). O Surrealismo Saloio, depois de fazer unha sondagem séria, como as que realizam os partidos políticos. Soube que as mulheres, exigem cada vez mais homens com ceroulas. O enredar das ceroulas, provoca orgásmos múltiples e arrebita os mamilos. O homem, no entanto, nao prefere nada; depois dos quarenta anos, ama as garrafas de vinho e o aconchego erótico do sofá. O Surrealismo Saloio, intercala valores morais e artísticos. Ama o despropósito da bicharada da clásse média em extinçón, nao por ser média, mas, por estar em vias de desaparecer. Aguarda em clímax, o seu desaparecimento efectivo, para venerar o que nao existe, por isso, Deus é venerado; se existisse, seria odiádo, como é odiádo Satán. O Surrealismo traie constantemente, as Letras; nem lê José Saramago, nem Urbano Tavares Rodrigues. Decanta-se sabiamente pela conjuntivite, que provoca a leitura do semanário Expresso, numa manha de Domingo. O Surrealismo Saloio, fará uma teatralizaçao onde evidenciará a importância da banana frita e o arroz malandrinho. O Teatro está por designar, porque ainda nao foi encontrada a rua que seja o suficientemente gandûla, para permanecer eternamente luxuriosa.
JOSÉ LUÍS MONTERO