
León, neste lugar austero, nasceu Buenaventura Durruti, fruto do matrimónio de Anastasia Dumange e de Santiago Durruti. Segundo filho deste xovem casal, víu a luz no número nove da praça de Santa Ana, às dez da manhám do quatorze de Xulho de 1896. Rodeado dos seus seis irmáns baróns e de unha rapariga, José Buenaventura crescéu como um neno cheio de vida e robusto. Espanha atravessaba maus tempos. Unha grave críse tinha-se apoderado dela, críse que afectaba non só à economía, senón a todas as instituiçóns da época. Os restos do antigo império colonial tinham-se sublevado contra o despótico poder dos militares e contra o clero, forças âmbas que actuabam principalmente nas colonias. Os cubanos, impulsados por José Martí, habiam-se sublevado. Para esmagar tal insurreiçón, a rexenta María Cristina ordenóu ao seu ministro Cánovas del Castillo, que empregára a mán dura que fora necessária. O enviádo da coroa foi o xeneral Weyler; as ordens concretas que levava eram as de acabar rapidamente com a revolta. Este, non encontrou outro caminho para cumprir as ódens, que o de converter a ilha de Cuba num enorme campo de concentraçón. Ao mesmo tempo que no Caribe, os filipinos também se sublevarom contra o domínio da metrópole, particularmente contra os monxes dominicos, administradores da economía das ilhas. A repressón foi igualmente dura, chegando até ao fusilamento do patriota e poeta José Rizal. A Península non se libraba de este mal estar xeral. O campesinado andaluz, extorsionado polos terratenentes, lanzou-se a periódicas revoltas que adquirirom aspectos de verdadeira guerra social. Este mesmo clima de violencia aparecía nas concas mineiras andaluzas e asturianas. As manifestaçóns e gréves obreiras, sucediam-se quase ininterrumpidamente no País Vasco e Catalunha; a repressón gobernamental caía sem clemência; as prissóns estabam cheias de militantes obreiros e as execuçóns eram frequêntes. O ponto álxido da situaçón, tivo lugar em 1898, ano em que perderom as últimas colónias: Cuba, Filipinas e Puerto Rico. Que provocou consequentemente unha críse económica, com a desapariçón dos benefícios que aquelas aportabam pola exploraçón e o comércio. (…) “Desde a minha mais tenra idade, o primeiro que ví ó meu redor foi o sufrimento, non só da nossa família, senón também dos nossos vecinhos. Por intuiçón, eu era um rebelde. Acredito, que foi entón, que se decidíu o meu destino.”
ABEL PAZ