
O dia dous de Febreiro de 1926, fún visitar a Senhora Tomaza (…) e o día dezaseis, terça feira de carnaval, houbo festa na Cabadinha. Tivem ganas de bailar, e à noite quadrou chamar a Maria do Manteigueiro. A Senhora Tomaza decía que saía unha rapariga comigo, e eu non sabía quem era; até me perguntou se eu queria casar, e eu voltei a responder, que por agora nón, grácias (por cousas minhas). O dia vintioito de Febreiro de 1926, Maria do Manteigueiro veio à minha casa, por primeira vez, de noite. O vintinove, colheu-me unha ideia com ela… O dia quatorze de Março de 1926 (Domingo), pola hora da tarde, caíu a casa toda no chán, e só quedou a terceira parte de pé, para xunto da xanela, eu tinha ído a Pontareas. Uns dias antes das Angustias, Dorinda das Carbalhas, pedíu que lhe dera unha bailada. No dia onze de Abril (Segunda de Angustias)… O dia quinze, fún escreber unha carta à Carmela, e à noite acompanhou-me até à minha casa a sua filha e a criáda (Isolina da Febrabella), habia no ar inspiraçóns de amor, com a dita Maria. O desgraçado dia dezaseis, polas onze do día, cantou unha galinha de galo, identicamente, até batía as asas, talmente um galo. Eu, ví-a estar a cantar detrás da casa do Marcial (daTaberna), virada cara a Mouriscados, a galinha era da minha nai, e aquí cessou a inspiraçón. A vinte e tantos de Abril de 1926, a galinha negra de que xá fixem mençón nas páxinas anteriores, começou muito de manhám, e parecía talmente um galo novo a cantar. Mas, dando-lhe voltas ó caso, unha manhám despido de roupa a ví cantando furiosamente no quinteiro, viráda para Novás, que parecía que se metera o démo nela, cantando identicamente e batendo as asas furiosamente, que até me deu medo. O dia dez de Maio de 1926, às duas da tarde, estívem com a Sra. Tomaza. Non dixo nada, só ouvir, meditar, xulgar, observar e calar. Dixem-lhe que eu estaba doente e que non podía aproveitar-me dos benefícios que me acaecíam, e que tinha que ir ao médico… Sexa por isto, ou por que non quería que voltasse eu alá, o que aconteceu é que à noite me sentín mal. O día dezanove de Maio de 1926, reunirom-se unhas trinta e quatro pessoas, com dous arados e semêntes compradas por eles, e cultivarom-nos as veigas todas gratuitamente, à minha Senhora Madre (que se encontraba doente de um bulto no peito e dor de brazos) e a mím.
MANUEL CALVIÑO SOUTO.