
DENEVI, Marco (1922). Contista, novelista e autor teatral arxentino. Filho de um inmigrante italiano. O seu primeiro libro importânte foi a novela de intriga “Rosaura a las diez” (1955), cheia de unha grande carga intelectual. Trata do assassinato de unha rapariga num hotel barato de Buenos Aires e as reacçóns de quatro pessoas que a conhecerom, entre as que se encontra o suspeitoso, Camilo. O final sorpressivo resulta superior ao da maior parte das novelas policíacas ao uso. O autor reconhece a influênça de “The woman in white” (1860) e de “The moonstone” (1868) de Wilkie Collins. Fernando Alegría considera-o um dos autores arxentinos mais orixinais e asombrosos deste século. Ganhou o premio que “Life” concedeu à melhor novela curta latinoamericana com “Ceremonia secreta” (Nova York, 1955). Publicou também duas colecçóns de contos: “Falsificaciones” (1966) e “Hierba del cielo” (1973), na qual se nota a influênça de Jorge Luis Borges. Em “Antología precoz” (1973) inserta extractos de duas novelas, varios contos e obras teatrais breves. As suas obras teatrais som realistas e expresionistas: “Los expedientes” (1957), “El emperador de China” (1959) e “El cuarto de la noche” (1962). Na obra de Denevi o home é víctima de unha despersonalizaçón crecente a causa de um mundo burocratizado, que oferta unha ilusón de realidade, para compensar o caos que se está xestando. A linguáxe deste autor é rica, cheia de suxerências, ainda que non precisamente poética.
OXFORD