
DELIGNE, Gastón Fernando (Santo Domingo, 1861-1913). É o poeta mais importânte do seu país. Autodidacta, chegou a albergar unha extraordinária biblioteca. Durante vinte anos trabalhou como contable de unha firma comercial em San Pedro de Macorís. Em “Ars nova scribendi” (1897) satirizou aos modernistas, ainda que com o tempo adoptou algunhas das innovaçóns que propunham. Henríquez Ureña decia que a obra do seu paisano consistía em pequenas histórias psicolóxicas escritas em verso. Isto pode-se observar nos seus fermosos retractos femeninos: “Angustias” (1885), “Soledad” (1887) e “Confidencias de Cristina” (1892). A sua fina poesía política convertíu-o em poeta nacional do seu país: “Ololoi” (1899) no é um libro heroico nem cínico, nem corresponde ao tópico patriótico, mais bem é um libro em que se expresa a inquietude do poeta sobre temas da realidade nacional. O seu estilo é conciso. Fixo poesía descriptiva em: “En el botado” (1897) e em “Romances de la Hispaniola” (1931) recupera a forma métrica tradicional. O interesse que todavia hoxe desperta a sua obra reflexa-se na publicaçón de “Páginas olvidadas” (1944).
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