
A VIDEIRA RIESLING
A variedade de uva branca “Riesling”, adapta-se perfeitamente aos vinhedos da Alemanha, prantados nas ladeiras frías e escarpadas das marxens dos rios. Esta uva dá vinhos de acidez e duçura equilibrada. Maduram tardiamente, mas podem proporcionar grandes vinhos doces se o Outono for caluroso. Resiste os fríos do inverno e sobrevive as xeádas, que queimam outras videiras, mas os rendimentos som relativamente baixos. Podem elaborar-se vinhos secos e doces, vinhos também para ser bebidos xóvens e outros para madurar durante dezénios. Os melhores som os que aproveitam a sua acidez, imprescindíbel para o envelhecimento, e para o equilíbrio dos vinhos licorosos. A sua pátria, som os vinhedos do Mosela e do val do Rin.

LUGARES ONDE SE PODE COMPRAR

A aldeia de Forst, com os seus famosos vinhedos, está considerada a superestrela da rexión de Mittelhaardt, no corazón do Palatinado. O microclima perfeito combina-se com um chán único e excelênte para vinha, debido a um xacimento de rocha basáltica. Onde melhor se pode estudar esta anomalía mineral do “terroir” de Forst é em Pechstein, cuxo nome recorda as rochas negras de orixe vulcânico. O magma líquido das profundidades ascendeu nalghúns lugares e solidificou-se na superfície em forma de basalto. Em Forst, há um pequeno xacimento de uns 640 metros de lonxitude e 182 metros de anchura, o único nas ladeiras do Mittelhaardt. Ademais das vetas de basalto do chán de Pechstein, as rochas basálticas que se vêm na superfície forom levadas para o vinhedo por máns humanas, durante os séculos passados. Estas rochas forom recolhidas de unha cúpula de lava fría, à beira do bosque do Palatinado. A composiçón mineral única de Pechstein, pode-se saborear nos vinhos dos seus melhores adegueiros: “Dr. von Bassermann-Jordan”, que tenhem douscentos anos de experiência. O aroma da Riesling de Pechstein tem notas de frutos cítricos confitados e também, para algúns, do fumo quente da rocha basáltica. Os vinhos tenhem unha extructura excelente, e até os secos albergam um extraordinário potencial de envelhecimento.
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Esta empresa, dirixida desde 1985 por Clemens e Rita Busch, e que elabora um vinho descripto polo especialista Stuart Pigott como “um mosela wagneresco admirábel”, está considerada como um clán de entendidos em mosela. A empressa, xestionada ecoloxicamente, elabora riesling seco e doce igual de excelente. Mas, o lançamento internacional foi feito com os vinhos doces. O que entusiasmou aos expertos foi o Riesling TBA de 2001. Aquel ano só houbo unha quantidade relativamente pequena de uvas com botritis adequadamente secas até meádos de Novembro, polo qual, só se puido fazer um TBA com unha selecçón sumamente estrícta das uvas. Non obstânte, a exígua quantidade de mosto continha unha proporçón enormemente alta de ácido. Agora esta brilhante estructura ácida, atravessa a doçura barroca e cremosa com precisón cirúrxica, dando ao TBA um fascinante equilibrio e unhas expectativas de vida quase ilimitadas. É um vinho ao que Pigott, sem a menor dúvida, outorgou os cem pontos da perfeiçón: “Quem desexe probar a densidade material definitiva do universo, veio ao sítio adequado!

Indiscutibelmente considerada o “Paraíso da Riesling”, a adega Scharzhof, no val do Saar, foi dirixída pola família Müller durante cinco xeraçóns. Os riesling dos vinhedos Scharzhofberger encontram-se entre os vinhos mais cobiçádos e caros do mundo. Estes caldos, quase derretem máxicamente a paradóxa conceptual entre pureza e sofisticaçón. Da valiosa colheita de 1976, Scharzhof elaborou vários “auslese” de unha qualidade transcendental e quase uniforme. Com tudo, cada um deles apresenta unha extraordinária personalidade, graças ao emgarrafádo de unha só cuba. Em 2006 Stephan Reinhardt probou o Auslese Nº 32 para a revista “The world of fine wine” e escrebeu: “Buqué vigorizante e de múltiples capas, com insinuaçóns de chá de laranxa, charuto, tabaco e damascos secos. Muito elegante, estructura resbaladiza que armoníza com a fruta doce e precisa, com capas de mel e seccionado por unha acidez brilhante e superfina. Demonstrando unha concentraçón e delicadeza maravilhosas, este é um “auslese” intenso, perfeitamente equilibrado e completamente irressistíbel”. Segundo Reinhardt estes vinhos aclaran em lugar de confundir a mente.

O único e pequeno vinhedo Helenenkloster, de unha hectárea, tivo durante quase cinco décadas, a reputaçón de ser um dos melhores “terroirs” de Mosela, para a produçón de vinhos de xélo. Mas a vindima das primeiras horas da manhám do vintiquatro de Decembro de 2001, superou tudo o que a finca de Max Ferd. Richter tinha visto nunca. A produçón de vinho de xélo é, a miúdo, um xogo de azar que, sendo unha valentia, pode resultar rentábel. O vintitres de Decembro de 2001 a temperatura baixou pola tarde até nove graus baixo cero. Apesar da proximidade do Natal, Dirk Richter e o seu equipo, depois de unha noite muito fría, iniciárom a vindima de uva para vinho de xélo às cinco da manhám. As uvas forom imediatamente prensadas e fermentarom num vinho xeládo grandemente concentrado. Na Alemanha, logrou a máxima pontuaçón de cem pontos.
LÉRIA CULTURAL