
Hoxe o Oráculo, adivinhou que eu habería de me encontrar num futuro próximo com o Silva. Aínda, que non esperaba grandes milágros désta entrevista, e que eu talvés fixéra bem em dar-lhe unhas lambadas. Tudo eram queixas, que o tempo e a desgráça vam acumulando, e nos obrigam fatalmente a cumprir os acontecimentos que o Oráculo profetizára. O dia dez de Xulho de 1921, fún a xunto do “Rula”, para fazer unha consulta. À volta, passei por xunto de Leonor, alí me deu de cear. Os dous sentados na lumieira do portal da eira, um prato de peixes e dous quartilhos de vinho azucarado, e mo fíxo beber todo. Os efeitos, resultarom mortais de necessidade. Apanhei semelhante borracheira, que quedei completamente perdido. O Domingo, na casa do Torras, tivem unha modesta pelexa civilizada com o Silva, paréce-me que foi do dia 17 ao 21 de Xulho, que era o Domingo da novena do Santíssimo Cristo. O dia 15 de Agosto de 1921, passei por xunto de Leonor, para lhe dizer que iba a Mondariz (aínda que na verdade, non pensaba ir). Polas duas da madrugada, acordei resentido e assanhado, por ela me ter obrigado a traer o pán à força. Xá na sua casa, finxíra ter acidéz e pedín-lhe um pouco de aguardente, e ma botou pola tésta. Levantándo-se, empurrou-me o pán, e dixo que era unha despedida. Alá vinhem eu, com o pán debaixo do braço, que lho tinha dado o Rodríguez por algo, e também o relóxio, que lho deixára por algum tempo. Haber se a Divina Providência, nos encaminha a futuras relaçóns. Novas amizades. Novos relacionamentos.
MANUEL CALVIÑO SOUTO
