
CONTRARREFORMA. Foi um movimento destinado a contrarrestar a força da Reforma protestante da Igrexa. Especialmente intensa em Espanha, baixo o reinado de Felipe II, que foi quem a impulsou. A contrarreforma também pretendía eliminar da Igrexa todo excesso ou abuso e foi, neste sentido, unha autêntica “reforma” em sí mesma. Com o Concílio de Trento (1545 – 1563), iniciou-se unha modificaçón e unha renovaçón da Igrexa. Forom criádas novas Ordens relixiosas, entre elas os xesuitas, os escolápios e os capuchinos, mentras que outras forom reformadas, como as carmelitas (vexa-se Juan de La Cruz, e Teresa de Jesús). Os escritores ascéticos do século XVI, Luis de Granada, Alonso de Orozco, Pedro de Alcântara e outros, só podem ser comprehendidos cabalmente a través do clima criádo pola Contrarreforma. O movimento favoreceu agudas controversias tais como: “De auxiliis”, sobre o problema do “libre albedrío” e da “graça divina”, assim como também foi criáda unha nova teoloxía basada parcialmente na reacçón antiprotestante, como a exposta por Melchor Cano no seu “Tratado de la victoria de sí mismo”. No teatro, homes como Calderón, Tirso e outros muitos, tomam como tema asuntos debatidos na Contrarreforma, como em a “Devoción de la Cruz”, do primeiro, ou “El condenado por desconfiado”, do segundo. Depois e durante a Contrarreforma, o contído moral dos libros foi em aumento.
OXFORD