
CASTELLANOS, Rosario (C. de México, 1925 – 1978). Poeta e novelista mexicana que passou a sua infância em Comitán, Chiapas, terra da qual sempre se sentíu orixinária. Voltou à cidade de México para cursar letras na Universidad Nacional. Proseguíu os seus estudos em Madrid. Em 1948, com a publicaçón de “Trayectoria del polvo”, deu-se a conhecer como poeta de voz profunda. Esse mesmo ano publicou “Apuntes para una declaración de fe”. Seguíron “De la vigilia estéril” (1950), “El rescate del mundo” (Tuxtla Gutiérrez, 1952), “Poemas 1953-1955” (1957), “Al pie de la letra” (Xalapa, 1959) e “Lívida luz” (1960). A pesar de que a sua poesía escapa à etiqueta “femenina” para desenvolver-se de maneira orixinal em temas como as destruçóns que o tempo opera no home, a fraxilidade do amor, a nostalxía da terra e a inxustiça social, é mais conhecida pola sua narrativa: “Ciudad Real” (Xalapa, 1960) e “Los convidados de agosto” (1964), volûmes de narraçóns e polas novelas “Balún Canán” (1957) e “Oficio de tinieblas” (1962). A primeira é unha história absorvente, ainda que construída com deficiência, sobre as reacçóns de unha xovem frente ao prexuízo social, a revoluçón e a exploraçón dos indios no poboádo de Comitán. A segunda, de novo um tanto antropolóxica, também está situada em Chiapas. Está muito mais elaborada que a anterior em quanto à estructura interna. Como ensaista publicou “Sobre cultura femenina” (1950), “Mujer que sabe latín…” (1971) e “Juicios sumarios” (1966). Foi embaixadora de México em Israel, onde morreu.
OXFORD