Arquivos diarios: 24/07/2023

ESCRITORES HISPÂNOS (JULIO CARO BAROJA)

CARO BAROJA, Julio (Madrid, 1914). Etnólogo e historiador. Foi director do Museo del Pueblo Español de Madrid (1944-1955) e professor de etnoloxía em Coimbra (1957-1960). Entre os seus muitos e importântes estudos destacam “Los pueblos del norte de la península ibérica” (1943), “Los pueblos de España” (1946), “Los vascos” (1949; 3ª ed. 1971), “Las brujas y su mundo” (1968), “El señor inquisidor y otras vidas por oficio” (1968), “Teatro popular y magia” (1974) e “De la superstición al ateísmo” (1975). A sua contribuçón mais importânte para o estudo da história literária foi o “Ensayo sobre la literatura de cordel” (1969), mas a sua melhor obra foi sem dúvida “Los judíos en la España moderna y contemporánea” (1962, três volûmes). As suas “Obras completas” publicarom-se em 1973; “Vidas poco paralelas” (1981).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (RODRIGO CARO)

CARO, Rodrigo (Utrera, 1573-1647). Arqueólogo, antiquário e poeta menor. Foi um dos primeiros espanhois que investigaron os monumentos históricos e as ruínas em Espanha, com métodos que se relacionam xá com os utilizados modernamente. Depois do breve estudo “Santuario de Nuestra Señora de la Consolación, y antigüedad de la villa de Utrera” (Osuna, 1622), publicou “Antigüedades y principado de la ilustrísima ciudad de Sevilla y corografía de su convento jurídico, o antigua cancillería” (Sevilla, 1634), obra muito importânte no seu tempo. Escrebeu também “Varones insignes en letras naturales de la ilustrísima ciudad de Sevilla” (Sevilla, 1915) e um volûme de correspondência (ed. S. Montoto). Em quanto à sua poesía, seguíu o modelo de Fernando de Herrera, mas non o seu gongorismo. Entre os seus poemas destacamos “A la villa de Carmona”, em silva; “Silva a Sevilla antigua y moderna”, primeiro publicada em 1634 e editada depois por M. R. Martínez em 1947. É recordado polo seu tán citado “Canción a las ruinas de Itálica”, num princípio atribuída a Francisco de Rioja, que trata das reflesóns que essas ruinas, situadas tán perto da cidade de Sevilla, suscitárom no poeta. Os versos resultam sem dúvida impecábeis, no referênte à técnica, mas falta forza e inspiraçón poética. As suas “Obras” (1883-1884, dous volûmes) inspiráron a Menéndez y Pelayo um interesante ensaio.

OXFORD