
Os leitores aos quais se dirixíam esta clásse de obras técnicas revisadas anteriormente eram romanos influêntes interesados profesionalmente nos temas tratados. Os autores, ricos homes também eles, haberíam velado em primeira instância pola multiplicaçón e circulaçón de copias. Non existiam “direitos de autor” e a simples ideia de que um autor podía fazer algo de dinheiro e menos ainda viver de escreber prosa, tería parecido extranha a todos e a muitos tal vez equivocada. Naturalmente estas circunstâncias obstaculizaron o desarrolho de unha literatura em prosa dirixída a um público mais âmplo sobre temas menos especializados em carácter ou de alcance mais ambicioso que técnico. O tema de maior interesse potencialmente e de mais longo alcance era a história de Roma e a política contemporânea: toda a fisionomía do pensamento romano, o carácter da constituiçón e o carácter caleidoscópico da historia do século anterior impossibilitaban à xeraçón dos Gracos a separaçón neta do estudo do passado e do presente em xéneros diferêntes. Incluso a finais do século, os varios cabos que formabam a corda da historiografía romana non só eram entón cabos. Mentras que pode considerarse que certos temas forom compartidos por escritores tán diferêntes como Ennio e Catón, Fabio e Celio Antípatro, por exemplo, unha importancia do individual e a sua própria relaçón a través da “virtus” à extensa família que era a “res publica”, a finais do século II a. C., quedabam abertas questóns fundamentais de método, ênfase e presentaçón. Deste modo, ao falar de “história”, de feito estaremos tratando com cabos e para que podamos apreçar a sua “textura”, será necessário comentar primeiro alguns tipos de obras que se consideram manifestos ou memórias políticas. No mundo grego existíu durante largo tempo a costûme de que os autores dirixíram poemas, historias e obras técnicas a um patrón ou amigo, de modo que a obra podía adquirir apariência privada de carácter didáctico. No século II falamos do mesmo na literatura latina. Lucilio dirixíu varios dos seus poemas a amigos como epistolas em verso. As “Didascalica” de Accio dirixíam-se nominalmente a um tal Bebio e a historia da Segunda Guerra Púnica de Celio Antípatro estaba dirixída a Elio Estilón. Escrita durante as últimas décadas do século II, foi a primeira história em prosa na que o autor trataba de endoçar a sua instruçón com os encantos da exposiçón rectórica. Parece que seguía o exemplo da pior clásse de historiador helenístico e o seu estilo implicaba a ruptura da ordem natural das palabras, para lograr efeitos rítmicos, que se condenou depois com razón. Está claro que Cecilio tinha em mente um público mais âmplo e a sua dedicatória a Elio Estilón é só unha fórmula literária. Noutras obras, non obstânte, o uso da forma epistolar ou a dedicatória non era unha mera convençón. Como ví-mos, varias das obras menores de Catón estabam dirixídas a Catón Liciniano (entre elas “cartas” sobre rectórica, medicina. e incluso varios libros sobre agricultura). Um século mais tarde, o “Commentariolum petitionis”, atribuido com razón ou equivocadamente ao irmán de Marco, Quinto Cicerón, esta na forma de unha carta privada na que este da a Marco Cicerón conselhos com ocasión da sua presentaçón para o consulado em sessenta e três antes de Cristo. Desde a década do 120 a. C. há extractos de unha carta política similar escrita por Cornelia a seu filho Gayo Graco, disuadíndo-o do seu plano de presentar-se à eleiçón de tribuno no 123 a. C. A autenticidade do documento foi muito discutida ainda que sem demasiada razón. É de especial interesse que, se resulta autêntica, trata-se da primeira obra conservada em prosa, em qualquer fala, escripta por unha mulher.
E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)