Arquivos diarios: 10/06/2023

A EXPANSÓN DO ESPÁÇO (FI-66)

É importante assinalar que a expansón do espáço, non afecta ao tamanho dos obxectos materiais como as galáxias, estrelas, mazans, átomos ou outros obxectos cohesionados ou mantídos unidos por algún tipo de força. Por exemplo, se trazáramos um círculo à roda de um racimo de galáxias sobre o globo, o círculo non se expandiría à medida que o globo o faga, senón que, como as galáxias están ligadas entre sí por forças gravitatórias, o círculo e as galáxias do seu interior manterám o seu tamanho ou configuraçón ainda que o globo se expandíra. Isto é importante, porque, só podemos detectar a expansón se os nossos instrumentos de medida tenhem tamanhos fixos. Se tudo estivéra expandíndo-se, entón, tanto nós como as nossas varas de medir, os nossos laboratórios, etc…, tudo se expandiría proporcionalmente e non notaríamos ningunha diferênça no tamanho do universo em dous instântes diferêntes. Que o universo se estivéra expandíndo, resultou unha novidade para Einstein, mas a possibilidade de que as galáxias se estivéram alonxando unhas das outras, xá tinha sído proposta anos antes dos artígos de Hubble, a partir de fundamentos teóricos suministrados por equaçóns do próprio Einstein. En 1922, o físico e matemático ruso Alexander Friedmann (1888-1925) investigou que ocurriría num modelo de universo baseado em duas hipóteses que simplificabam muito as matemáticas: que o universo tem aspecto idêntico em todas as direcçóns, e que tem também o mesmo aspecto desde qualquer ponto de observaçón. Sabemos que a primeira hipótese de Friedmann non é exactamente verdadeira -afortunadamente, o universo non é uniforme por doquier!- . Se miramos para cima em duas direcçóns, podemos ver o Sol; noutra direcçón, a Lúa; noutra, unha colónia emigrante de morcêgos vampiros. Mas o universo em si, parece aproximadamente igual em qualquer direcçón, quando o considerar-mos a unha escala muito elevada -maior, incluso, que a distância entre as galáxias- . É, em certa maneira, como mirar um bosque desde um avión. Se voár-mos suficiêntemente baixo, podemos ver as folhas individuais, ou ao menos as árbores e os espaços entre elas. Mas se voá-mos tán alto que, alargando o braço o pulgar oculta a visón de um quilómetro quadrado de árbores, o bosque parecerá unha massa verde uniforme. Podríamos afirmar que, a dita escala, o bosque é uniforme.

STEPHEN HAWKING Y LEONARD MLODINOW