…

A VIDEIRA CABERNET-FRANC
Ésta cepa é prima da “Cabernet-sauvignon”. Cultiva-se em Burdeos para elaborar vinhos tintos, mas ainda é minoritária nas misturas com Cabernet sauvignon e com Merlot. A excepçón é confirmada pelos “Saint Émilion”, alguns de cuxos “Grands crus” (como por exemplo o “Cheval-Blanc” e o “Ausone”) contenhem um cinquenta por cento ou mais de Cabernet-Franc. Menos presente nos “Premières-côtes-de-Bordeaux” e ainda menos nas misturas de “Crus Classés” do Médoc ou de Graves. Ésta videira tinta é non obstânte dominante em certas rexións do Loira: alguns vinhos como o “Saumur”, o “Bourgueil” e o “Chinon” procedem esencialmente, por non dizer exclusivamente, de Cabernet-Franc. A sua fama está fundamentada na participaçón nas misturas clássicas bordelesas. Fora da França é popular, sobre tudo, no noreste de Itália, em Veneza e na zona de “Friul-Venecia Julia”.
…

Ausone, poucas das videiras da rexión de Burdeos, gozam de unha reputaçón tán brilhante. Situado num espolón de pedra caliza com vistas à cidade de Saint Emilion, Ausone tomou o seu nome do poeta romano Ausonius. Todavía sobrevivem garrafas da década de 1840, e os afortunados que as probarom, confirmam a sua qualidade e o seu aguante. Alain Vauthier assumíu o mando de toda a propriedade baixo a sua direcçón. Em 2003, Ausone elaborou um vinho brilhante. Os cháns de pedra caliza, impédem que as videiras sufram por falta de àgua, e a alta proporçón de Cabernet-Franc deu um perfume e complexidade pouco habituais em 2003, mas muito características de Ausone. Os vinhos som muito potentes e de sabores regularmente concentrados, elaborados a partir de videiras com unha média de cinquenta anos de idade. Apesar de tudo isto os vinhos também tenhem frescura, e unha extructura que garantiza unha larga vida por diante. Consumir durante, 2010 – 2030.
…

Clive Coates MW define “Cheval Blanc” como “o único grande vinho do mundo elaborado predominantemente à base de “Cabernet-Franc”.” Non obstânte, o “encépagement” de 1998 contem mais “Merlot”. Unha colheita temperán, fixo que a “Merlot” se recolhera antes das fortes chuvias do 27 de Septembro. Em xeral a colheita foi muito escása, com produçóns baixas. Como cabe esperar de um vinho tán explêndido, ainda permanece relativamente pechado. Non obstânte, xá suxére unha complexidade picante de madeira de cedro com o peculiar carácter de baias do “Cheval Blanc”. Apesar de ser só dous anos anterior ao de 2000, o de 1998 xá está muito mais avançádo e complexo. O paladar deliciosamente cautivador também oferece compostura e elegância. Carece da extrema concentraçón que alberga o de 2000, mas os taninos mais finos, combinam-se com textura de fruta aveludada, com unha extensón simplesmente maravilhosa. O “Cheval-Blanc” de 1998, como ocurre com os de 2001 e 2000, possee um excessivo alcohol do 13%. Um “Cheval Blanc” excepcional, que alcanzará a categoría de lexendário, xunto com o de 1947 e o de 1921 à medida que evolucione. Consumir: 2010 – 2030.
LÉRIA CULTURAL