LITERATURA CLÁSSICA LATINA (TERENCIO II)

O MENANDER LATINUS

As aspiraçóns de Terencio e os seus modelos. -Terencio consideraba antiquados a Plauto, a Cecilio e ao seu próprio adversário Luscio Lanuvio. Era um defeito que nem sequer intentaram imitar as qualidades directas, depuradas e encantadoras de Menandro, e distorsionaram o espelho da vida condescendendo por unha parte com qualquer asunto cómico velho e por outra com a ampulosidade tráxica. Terencio cita de Luscio o caso de um bullicioso escravo fuxitivo como exemplo dunha, e unha esaxeráda escena disparatada da outra. Terencio non desexaba eliminar tais cousas, senon contêlas. queria fazer obras sem defeitos e probabelmente tería subscripto a advertencia de Hamlet aos actores respeito da técnica, a teoria e a distinçón entre o espectador xuicioso e o vulgar. A primeira obra de Terencio, a “Andria” de 166 a. C., é convencional na temática -embaraço, reconhecimento y boda-, mas asombrossamente nova no tratamento e na ambiçón. Non era novo em sí o feito de que Terencio tivéra interferido extensamente com a trama da “Andria” de Menandro. Tal como o indicaba, seguia a Nevio, Plauto e Ennio. Luscio Lanuvio evidentemente tinha acabado com a liberdade dos antigos autores para adxuntar temas, escenas e personáxes; “contaminari non decere fabulas”, non se debe “contaminar” as obras. Por outra parte, Terencio poderia haber replicado “tu quoque”. De feito, critica a Luscio (e implicitamente a Menandro) por cambiar a ordem ilóxico legal (mas non necessariamente dramática) de um par de parlamentos no “Thesaurus” de Menandro. O têrmo “contaminatio” foi acunhado a partir deste pasaxe, e empregou-se por parte dos filólogos modernos como se tivéra sido um têrmo técnico corrente para designar a adicçón de material alheio de unha fonte grega particular a um orixinal principal, ou incluso a unión de duas obras gregas completas. Temos testemunho directo de que Plauto escrebeu às vezes à maneira antiga, mas non existe proba externa ou interna de que os comediógrafos uniram obras enteiras. De feito, “contaminare” é simplesmente a referencia à descripçón esaxerada de Luscio do procedimento particular de Terencio. Se “contaminatio” se emprega depois como têrmo técnico, haberia que redefiní-lo para referí-lo a todas as maneiras em que um autor romano poderia “manipular” o seu modelo.

E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)

Deixar un comentario