
Fomos de longada, alá polas once da manhán, de um dia marrulheiro que por fim acabou despegando sobre a tardinha. Caminho das praias de Lavra e de Vila do Conde, para comer e conversar demoradamente. O dia estaba de nevoeiro, e também bastante ventoso, non obstante a temperatura era agradábel para passear pola praia. Visitamos a praza do lugar, para “fisgonear” por ali as viandas que logo comeríamos no restaurante de primeira linha de praia, para disfrutar as vistas do mar sem fundo, e tomar um pouco de sol, que boa falta nos fái.

O restaurante estaba cheio de xente popular, misturada com os inimigos espanhois (que por esta vez, non eram ruidosos, e incluso falabam galaico-português) e bastantes reproductoras françêsas de muito boa aparência, ademais de pelengrinos que iban de xoelhos a Compostela para logo enforcar-se nas portas da catedral, dando assim unha liçón de humildade sem igual.

Cpmp bpns conhecedores, pedimos unha sopa de peixe, pois sabiamos que seguramente sería o melhor que ibamos a comer ali. As ameixoas, non é que foram realmente malas, nem que estiveram mal cocinhadas, mas a verdade diga-se, resultabam bastante vulgares. Depois, comemos unhas sardinhas assadas nas brasas como entrante, que estabam bastante bem. E para rematar, foi um rodavalho assado nas brasas, mas desafortunadamente, graças à minha impertinência crónica, acabamos sabendo que era de viveiro, o qual nos deixou bastânte decepcionados. Mas, para a proxima xá sabemos que há que pedir unha lubina grande, que saía das medidas setandard dos viveiros.

Seguidamente, e para fazer a dixestón, démos unha volta a pé pola areia, para deitar unha olhada sobre as “maruxainas” do lugar, o tempo seguía ventoso, polo qual partimos cara ó centro de Vila do Conde.

A entrada na cidade, baixo a presênça do imponente paço condal, sobre a que era antigamente a principal via de acçeso, resulta espectacular de verdade. Esta imáxe, permaneceu grabada na minha memória desde a infância. Logo de tomar uns chás de cidreira à sombra, como verdadeiros lords do século XXI, entramos no bpnito mercado municipal.

Há que dar unha volta pola fermosa vila,

Também, para as almas que necessitem orientaçón, tenhem aquí esta torre defensíba adosada a unha igrexa, formando um soberbo conxunto.

Mas, sobre tudo, unha obra monumental, o aqueducto de Vila do Conde, que acredito sexa o mais grande do país.

LÉRIA CULTURAL