LITERATURA CLÁSSICA GREGA (A ELEXÍA TEMPRÁN)

A ELEXÍA TEMPERAM: CALINO, TIRTEO, MIMNERMO.

Os contemporâneos de Arquíloco cuxa obra se conservou limitárom-se à elexía. O metro elexíaco parece um híbrido a primeira vista, e foi considerado unha adaptaçón da épica para aproximar-se à lírica. Descripto erroneamente como alternancia de hexámetros e pentámetros dactilicios que formam dísticos, a sua unidade métrica compôm-se de feito de hexámetro seguido de duas hemiepes com divisón de palabra trás cada um dos três elementos; e forom os romanos os que limitarom a liberdade dos primeiros poetas gregos ao insistir em que o final da unidade coincidira com o da frase. A miúdo as distinçóns entre xéneros som mais claras musical que métricamente. Normalmente a elexía estaba acompanhada de caramilho, e por tanto desligada bastante da épica, que era entoada com a profunda cítara, e da lírica, cantada ao som da lira ou “barbitos”: de todas elas, só a elexía requería necesariamente dous recitadores. Sabemos por Homero que o “caramilho” se utilizaba em campanha ou em féstas, e os mais antigos especialistas na elexía cuxa obra se conservou – Calino, Tirteo, Mimnermo – compuxerom precisamente para estas ocasións. Polo nosso conhecimento do seu desarrolho posterior tendemos a pensar na elexía ante tudo como vehículo de lamentaçón e de breves epigramas conmemorativos, funerários, dedicatórios e demais. Non há dactos irrefutábeis de que estes estiveram entre os seus usos primários em datas tán remotas. Arquíloco utilizou esta forma de maneira tán variada que pode duvidar-se se o uso que fixo dela num contexto de dor fora de grande significaçón. Para o epigrama elexíaco os nossos dactos som claros: as primeiras inscripçóns elexíacas som do século VI a. C., e no VII tanto as dedicatórias como as conmemoraçóns dos mortos eram, se tinham forma métrica, frequentemente expressadas em hexámetros contínuos. Os erudictos da Antiguidade afirman infructuosamente que os inventores da elexía som Arquíloco, Calino ou Tirteo, que tenhem respectivamente os seus próprios defensores. O mais que se pode afirmar é que os antigos non tinham elexías anteriores às que nós temos, sem dúvida, pola sinxéla razón de que estes forom os primeiros elexíacos cuxos versos forom consignados por escrito. Calino de Éfeso foi um contemporâneo exacto de Arquíloco, com quem compartíu a sua experiência sobre os cimérios e as suas “pesadas façanhas”. Falou de Magnésia em guerra contra Éfeso antes do saqueo cimério – aquel saqueo que emocionou menos a Arquíloco que os problemas de Tasos – ; e conhecia à tribu ciméria dos treres que matarom a Giges e queimarom Sardes em 652 a. C. O único fragmento seu substancial é de vintium versos. É um canto militar que lanza unha nota discordante nos festexos, unha chamada para que a xuventude xónia se alce da ociosidade para enfrentar-se ao inimigo.

P. E. EASTERLING E B. M. W. KNOX (EDS.)

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