O FADO (NO NOVO MILÉNIO)

O início do novo milénio caracteriza-se pola mudança na forma de ouvir música. A música gradualmente vai deixando de ser ouvida no tradicional hi-fi, ficando este remetido para audiófilos ou uso profissional. Hoxe, a música ouve-se nos computadores, Ipod ou nos telefones celulares e toda unha nova indústria próspera em torno destas novas tecnoloxias. Esta era dixital proporciona novas oportunidades e ferramentas quer aos artistas quer aos consumidores, elevando o gráu de esixência do grande público face a unha excessiva oferta. Com o aparecimento de sítios na internet que disponibilizam música ilegal gratuitamente, a indústria discográfica defronta-se com o seu maior desafio de sempre, a sobrevivênça. Constata-se unha gradual diminuiçón nas ediçóns discográficas em xeral a partir de 2000. Porém, esta conxuntura passa um pouco ao lado das ediçóns fadistas que se ván mantendo e, inclusive, verifica-se um incremento non só com discos orixinais, como com reediçóns e colecçóns temáticas. Nesta nova era dixital completamente globalizada, o público pode comunicar directamente com os artistas vía internet por sítios, blogs ou redes sociais como o Facebook, Myspace ou Twitter. Apesar do requinte poético se manter, os requisitos artísticos mudaram e novas estratéxias imponhem-se. À semelhança da pop, no fado passa também a ser fundamental um artista reunir unha série de características que passam pola imaxe, talento, orixinalidade, etc. Passa a ser frequente ver a imaxem de fadistas associada à alta-costura, assumindo o marketing proporçóns avassaladoras.

FADO PORTUGAL

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