
Topónimo, também expressivo que, em qualquer tratado desta matéria, tem unha clara definiçón, tanto “Pazo”, como “Pazos”. Segundo a opinión mais comúm, encontram a sua orixem etimolóxica, na palabra latina: “Pallatium” (significando: Palácio, casa da nobreza, casa senhorial, casa principal, casona de família acomodada da Galiza, maiormente despois do século XVI). De aquel vocábulo: Pallatium, por diferentes câmbios (na evoluçón filolóxica) através dos séculos, foi dar em: Palácio, Pacio, Pazo. Assím pois, Pazos, vem a recordar, ainda que actualmente non apareçam nem sinais, daquel senhorío. E, o certo é que vem a significar “lugar de Pazos”, onde, pois, em algúm tempo, existirom diferentes casonas, com escudos de armas ou nón, mas que sempre tinham portadas muradas, pombal e ciprés… Nos encontra-mos com documentaçón, onde aparecem diferentes famílias da nobreza na aldeia de Guillade, emparentadas com outras de Salvaterra e Pontareas. Ante esta classe de topónimos tán significativos (importantes e curiosos) em outros tempos, mas, hoxe valeiros daquel conteúdo, escrebe o autor francês E. Muret: “Muitos nomes polo seu desacordo com o estado actual dos lugares que os levam, entende-se que som valiosas testemunhas de um estado anterior de cousas”.
.
X. MARTÍNEZ TAMUXE