
Adentrando-nos no terreno das vendas, que som unha das bases da riqueza altaneira, e da soberba opulenta (ainda que os axiótas intentem ocultar esta orixem miserábel de toda fortuna). Um director de banca afronta às vezes, situaçóns de humilhaçón verdadeiramente heróicas. Porque para um home honesto, resulta um tormento, ter de rebaixar-se a enganar os seus semelhantes. Mas, cá para mim, que o fán mais para probar a nossa fidelidade ideolóxica, que pelo miserábel benefício que poidam sacar. Pois, roubar os outros, non é bom negócio, e resulta contrariamente ao que se poida pensar, socialmente ruinoso. Regulamentariamente vestido, com zapatos, calças e casaco, ademais de unha gorbata apertada ó pescozo. Encontra-se, talmente como um peixe fora d’agua, no meio dunha imensidóm serrana de penhascos e verduras. Severamente perdido e confuso, manipula a sua carteira comercial, seleccionando documentos ou melhor dito remordimentos. ¡¡Boas tardes!! ¡¡Bonita ovelha!! ¿¿Se mo permite, gostaría de lhe mostrar algúns productos finançeiros, que lhe ván certamente interessar?? Depois de o ter mirado detidamente de alto a baixo, o pastor de modo trocista, fruncíu o cenho, e dixo: “¡¡Usted é um empregado da banca!!” ¿¿E como adivinhou?? “¡¡Pois, por três razóns fundamentais!!”
A primeira: vem xunto de mim sem ser chamado.
A segunda: quer vender-me algo, que non necessito para nada.
A terceira: confundíu o cán com as ovelhas.
Lamentabelmente, esta é a dura vida que tem que soportar um pobre director de banca moderno, ainda que despois sexa compensado com unha leve aureôla de prestíxio social, e o pompôso nome de “Chefe de Vendas”.
EIRA COMUNAL