Arquivos diarios: 07/04/2020

ESCRITORES HISPÂNOS (LEOPOLDO ENRIQUE GARCÍA ALAS Y UREÑA)

Alas y Ureña, Leopoldo Enrique García (Zamora, 1852 – 1901). Romancista, contista e crítico que se deu a conhecer baixo o pseudónimo de “Clarín”. Em 1869 a sua família trasladou-se a Oviedo, onde estudou leis, e despois de passar um ano em Zaragoza foi nomeado catedráctico de Dereito de Oviedo em 1883. Foi íntimo amigo de Armando Palacio Valdés. Na sua xuventude recebeu influênças do kraussísmo, que mais tarde rechazou e satirizou o que consideraba serem excentricidades místicas no relato “Zurita” (1886). Despois da sua morte foi convertido em um romancista muito conhecido, principalmente por “La regenta” (1884), na qual a protagonista acaba destruida pola malevolência e a invexa da vida provinciana de Vetusta, nome detrás do qual se esconde Oviedo. Durante a sua vida Alas foi mais conhecido pola sua labor de crítico literário. Sendo probábelmente o crítico espanhol mais importante do último quarto de século. Os seus mordaces comentários e a lóxica dos seus razoamentos proporcionarom um antídoto essêncial para enfrentar-se á aprobaçón mecânica que se outorgaba à maior parte dos libros novos que aparecíam por entón, ainda que el foi excessivamente benevolente nalguns casos. As suas “reseñas” forom reunidas em “Mezclilla” (1889), “Solos” (1890 – 1898), 5 vols.), e “Palique” (1893). Azorín tachou o estilo das suas primeiras obras de pomposo e verboso, demasiado influído pelos seus estudos de dereito. Gradualmente o seu estilo foi-se suavizando, mais conciso e inclúso humorístico, como na novela “Su único hijo” (1890) e em algúm dos seus últimos contos reunidos nas colecçóns “Pipá” (1886), “El señor” (1893), “Cuentos morales” (1896) e “El gallo de Sócrates” (1901).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (PEDRO ANTONIO DE ALARCÓN Y ARIZA)

Alarcón y Ariza, Pedro Antonio de (Guadix, 1833 – 1891). Romancista. Abandonou o estudo do dereito quando a sua família caiu em dificuldades económicas e regressou desde Granada para a sua cidade natal para seguir estudos eclessiásticos. Escapou em 1853 para ganhar unha reputaçón literária em Madrid, mas non conseguiu diferenciar-se como político nem entón, nem quando regressou ao seu lar. Entre as suas façanhas madrilenas encontram-se a publicaçón da revista “El Látigo”, furibundamente anticlerical, e a consequência foi um duelo (1855) contra José Heriberto García de Quevedo, que disparou ó ar despois de que Alarcón falhara o tiro. Desde esse momento todos os seus esforços se concentrarom na literatura. A sua obra de teatro “El hijo pródigo” (1857) foi um fracasso e as suas Poesías carecem de interese. É nos seus românces e sobre tudo nos seus contos, onde Alarcón alcançou unha duradeira reputaçón. Obtivo a fama primeiro graças a um patriótico “Diario de un testigo de la guerra de África (1859), relato da guerra de Marrocos de 1859 – 1860, na qual tinha sido ferido. As suas viaxes por Itália derom como fruto um excelente libro de viaxens: “De Madrid a Nápoles pasando por París, Ginebra, etc.” (1861). Começou a escreber românces baixo a influênça de Balzac e George Sand. O primeiro, “El final de Norma” (1855), feita aos deçoito anos. Trata-se de um relato de aventuras fantásticas. Os quadros de costûmes que publicou em “Cosas que fueron” (1871) revelam a influênça de Fernán Caballero. O seu conto espanholista “El sombrero de tres picos” (1874) é a sua obra mais conhecida; foi convertida em ballet por Manuel de Falla e em ópera por Hugo Wolf. O seu românce “El escándalo” (1875), escrita despois do triunfo liberal na críse política de 1868, mostra como o seu fervor revolucionário se tinha transformado num conservadurismo extremo. A violenta Andalucía de “El niño de la bola” (1880) um ambiente muito diferente do mundo acomodado que pinta no “El sombrero de tres picos” e pôm de relêve os progressos de Alarcón caminho de unha madurez artística e psicolóxica. A personaxe de Pepito considerou-se como o seu autorretrato. “La pródiga” (1882), com unha qualidade inferior, pecha a triloxía (que incluie “El escándalo” e “El niño de la bola”) sobre as reacçóns de um home ante a sociedade, as suas convençóns e a sua forçosa derrota. Neste mesmo ano Alarcón publicou a sua novela curta “El capitán Veneno”, unha variaçón escrita apressadamente, ó igual que o resto dos seus relatos, sobre o tema de “El desdén”, com “El desdén de Moreto”. Despois do fracasso de “La pródiga”, que o autor atribuiu a unha conspiraçón, deixou de escreber ficçón e só publicou um libro durante os últimos dez anos da sua vida: a obra autobiográfica “Historia de mis libros” (1884).

OXFORD