COOPERATIVISMO, UNHA POSSIBILIDADE PARA A GALIZA

1º – Control democrático da sociedade cooperativa, Um home, um voto; Todos os sócios da cooperativa tenhem os mesmos dereitos e as mesmas obrigaçóns.

2º – Entrada libre. A cooperativa non debe pechar as portas aos que queiram entrar nela como sócios solidários.

3º – Pago dum xuro militado ao capital.

4º – Retorno dos excedentes aos sócios, na proporçón à sua actividade, isto é, às suas compras, pois Rochdale era unha cooperativa de consumo.

5º – Compra e venda de productos ao contado.

6º – Pureza e qualidade nos productos.

7º – Educaçón dos seus membros. O cooperativismo debe fomentar a cooperaçón; formar um “círculo virtuoso”, o cooperativismo cooperativiza.

8º – Neutralidade política ou relixiosa.

O cooperativismo moderno nasceu com a Cooperativa inglesa de Rochdale, em 1844, quando um grupo de trabalhadores tecedores desempregados, decidirom conxuntar esforços para abaratar os productos de primeira necessidade. Aquela cooperativa, criou um corpo doutrinal, que redundou na base de todo o movimento cooperativista,

O cooperativista Charles Gide, um dos teóricos da cooperaçón, dixo em certa ocasión, nunha conferência: “¿Sodes desses que vem na cooperaçón unha estrela? Dixéronme que somente aguardades dela ventaxas practicas, e que tratades de sonhadores e utopistas a quem aguarda conseguir por meio da cooperaçón, unha transformaçón do actual “estado” das cousas. Se isto é certo, estades perfeitamente de acordo com os xefes da economía liberal e burguesa, os quais declaram também que as nossas ideias som quiméricas e os que teimamos em mantelas somos uns tolos.

AVELINO POUSA ANTELO

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