Abati y Díaz, Joaquín (Madrid, 1865 – 1936). Autor de mais de 120 obras cómicas e libretos para zarzuelas, muitas delas em colaboraçón com Carlos Arniches, Enrique García Álvarez, Antonio Paso e Gregorio Martínez Sierra. O teatro de Abati destaca pola sua vitalidade, pola sinxeleza da trama e polo detalhe colorista. Entre as suas obras mais conhecidas figuram: El orgullo de Albacete, El gran tacaño, Tortoza e Soler e El premio Nobel.
Abarbanel, Isaac (Lisboa, 1437 – 1508). Autor de um comentário do Antigo Testamento (1483). Foi tesoureiro dos reis de Portugal, Espanha e Nápoles sucessivamente. Ofereceu trinta mil ducados a Fernando o Católico para evitar a expulsón dos xudeus de Espanha em 1492, mas fracassou na sua tentativa. Foi o pai de Xudah Abarbanel. O trabalho teolóxico mais importante que escrebeu foi “Rosh emuna” (Princípios da fé), que trata de dar à Cábala unha sériedade intelectual. Em lugar de dividir a relixión em diferentes dogmas, propugna por unha aceitaçón da lei no seu conxunto. Outros trabalhos seus forom “Ateret zegenim” (Coroa de antigos), que trata da divina providência, e “Nif’alob Elohim ( As maravilhas de Deus), que versa sobre a criaçón, os milágres e as profecías.
A interpretaçón de Feynman proporciona unha imaxe especialmente clara sobre como unha visón newtoniana do mundo, pode surxír da Física Quântica, que semelha tán diferente. Segundo a teoría de Feynman a fase asociativa, com cada caminho depende da constante de Planck. A teoría, afirma que como a constante de Planck é tán pequena, quando sumamos as contribuiçóns de caminhos próximos entre sí, as fases cambiam muito e polo tanto, tal e como se vê na imaxe, tendem a dar unha suma igual a cero. Mas a teoría, também demostra que há alguns caminhos cuxas fases tendem a alinhar-se entre sí, de maneira que resultam favorecidos, é dicer, fán unha contribuiçón maior ó comportamento observado da partícula. Resulta que para obxectos grandes os caminhos son muito parecidos ó caminho previsto polas léis de Newton, tenhem fases semelhantes e sumam-se para dar a máxima contribuiçón, com grande diferença à suma total e, portanto, o único destino que tem unha probabilidade efectiva diferente de cero é o destino previsto pola teoría newtoniana, e a sua probabilidade é practicamente igual à unidade. Por conseguinte, os obxectos grandes movem-se tal como o previsto pola teoría newtoniana. Até agora apresentamos as ideias de Feynman no contexto da experiência da dupla rendixa. Neste experimento, lanzamos partículas contra unha parede com rendixas e medimos as posiçóns a que ván parar as partículas nunha pantalha colocada detrás. Nas situaçóns mais xerais, em lugar de referir-se a unha só partícula a teoría de Feynman permita predecir os resultados provábeis de um “sistema”, que pode ser unha só partícula, um conxunto de partículas ou inclusíve o universo enteiro. Entre o estado inicial do sistema e as nossas medidas posteriores das suas propriedades, as ditas propriedades evolucionam de unha certa maneira que os físicos denominam a “história do sistema”. Na experiência da dupla rendixa, por exemplo, a história de cada partícula é simplesmente a sua traxectória. Assim como na dupla rendixa a probabilidade de observar que a partícula vai aterrar num determinado ponto, depende de todas as traxectórias que a poderíam ter levado alí, Feynman demostrou que, para um sistema xeral, a probabilidade de qualquer observaçón está construída a partir de todas as possíbeis “histórias” que poderiam ter conducido a dita observaçón. Por isso, o seu método é denominado “suma sobre as histórias” ou a formulaçón da Física Quântica mediante “histórias alternativas”.