Arquivos diarios: 28/07/2019

ALFÉRECES PROVISIONALES

Os Alféreces Provisionales, tinham sido unha escala de emerxência que se improvisou durante a guerra, perante a escassés de mandos militares. Existía unha academía em Ávila, na que ingressabam soldados rasos com estudos de secundária. Depois de um curso de “barulho e mogollón”, saíam para o frente graduados de Alférez. Forom “carne de canhón”, pela sua bisonhéz. E devido à alta mortandade, decía-se: Alféreces Provisionales, cadáveres efectivos. Quando finalizou a contenda, os que non quedarom criando malvas no osário espanhol, uns voltarom para as suas casas e outros continuarom no Exército. Muitos tinham entrado pola porta traseira, pois no meio da barafunda, a ver quêm comprobaba títulos e estudos. Mas, a estes “provisionais” tampouco os mirabam com boa vista os da Academía General; para os académicos tudo o que non passara por Zaragoza, era “tropa de cuchara”. Eles sim, eram os puros, os exquisitos, a aristocrácia do sable e da pistola; os demais “cucharones”, e “una mierda”. Oficiais como o capitán Herrero, dabam-lhes “mil voltas”. Só que, desde que eram cadetes e as raparigas os mirabam embobadas, tinha-se-lhe subído os fumos. Por tudo isto, porque vestía como um príncipe da milicia e era um militar ilustrado, e tinha unha mulher “guapa”, e non frequentaba a cantina, nem gastaba o ordenado em putas, nem trincaba comisións, nem fanaba nos economatos; tampouco ía à missa das doze ós Domingos só para aparentar como outros que depois blasfemabam como carreteiros, nem afertaba “hóstias” ós soldados, o capitán Herrero era um cidadán exemplar, mas os conmilitóns mirabam-no de reolho. Non sei, se me explico. Ó capitán Herrero começaron a levantar-lhe calúmnias. Só por invexa. Que a sua mulher lhe punha os cornos. Isso para um militar, era a deshonra absolucta; pior inclúso que a cobardía ante o inimigo; pior que ser de esquerdas; pior que arrincar-lhe em público os galóns, ou mandá-lo para um castelo por traiçón. A primeira reacçón do capitán foi colher a pistola regulamentária e ir-se polo borracho pendencieiro que levantara o infûndio. Oficial, ressentido e “zarrapastroso”, cuxo ordenado gastaba em “Anís del Mono” e em “Chinchón Dulce”. Eu calaba, porque non quería voltar ao calabozo se me daba um repente. Mas, unha noite de regresso do passeio diário, chamei o Sinésio, e áqueles mequetrêfes difamadores, fixémos-lhe unha espera no escuro, e démos-lhe unha malheira de órdago. O Sinésio e eu de paisano, polo que non chegarom a aperceber-se com exactitude de onde lhe choviam os golpes, aínda que algo deberón maliciar, pois a mim non me voltarom a dirixir a palabra; por algo sería. E cheguei a colher certa fama temerosa. O día que o capitán Herrero quixo tirar a pistola e ír polo “pregonero” de unha calúmnia, estaba eu de serviço na sua casa, pois Dª Eloisa encargára-me de ir ó economato recolher a compra. Percebim enseguida a determinaçón do capitán de levar por diante o “larchán”. Recordo, como se fossse hoxe, a imponente serenidade de Dª Eloisa: -¿Vas perder-te por culpa desse desgraçado? Vím como o capitán guardaba de novo a pistola, e vím-no tragar a amargura, e deixei-os sós com a sua rábia. O capitán Herrero estaba menos enteiro que Dª Eloisa, natural; nestes casos, quem tem as certezas é a mulher; os homes, isso depende, também; mas menos. Ainda que tenham toda a confiança do mundo na mulher, sempre pode quedar unha sombra. O calabozo tinha-me dado unha negra fama entre os mandos; mas entre a tropa adquirím aureola de botado para diante. Ou sexa um respeito. Facía o que quase todos lhes tería gostado fazer; burlar a disciplina. E, tinha tudo o que os outros ambicionabam: dinheiro constante e sonante (muito mais dinheiro que as miserábeis pesetas da soldada mensal, que non alcanzaba nem para pipas. E este dinheiro o repartía rumbosamente, invitaba sem perguntar quem era. Entraba na cantina e enseguida tinha unha côrte de chupóns rodeando-me; porróns de vinho por aquí, porróns de vinho por alá. Chegábamos o Sinésio e eu a qualquer tabernón de Pucela e sem fazer conta de quantos soldados había do reximento, pedíamos unha ronda para todos. Às vezes, metiam-se na ronda algúns de outros quarteles, mas isso daba igual; ó Sinésio, porque non pagaba, e a mím, porque era unha forma de fazer amigos.

JAVIER VILLÁN E DAVID OURO