Arquivos diarios: 13/04/2019

HUBBLE “O MODELO DE UM UNIVERSO EM EXPANSÓN” (F21)

Se as modificaçóns necessárias para acomodar novas observaçóns, resultam demasiado abarrocadas, isto vêm a significar a necessidade de um novo modelo. O exemplo de um modelo, que cedeu baixo o peso de novas observaçóns, foi o de um universo estáctico. Na década de 1920, a maioría dos físicos, acreditabam que o universo era estáctico, é dicer, que non mudaba de tamanho. Mas em 1929 Edwing Hubble publicou as suas observaçóns, que demostrabam que o universo está em expansón. Mas Hubble non observou directamente que o universo se expandira, senón a luz emitida polas galáxias. Essa luz contem unha sinal característica, o espectro, basada na composiçón de cada galáxia, e que muda de maneira quantitativamente conhecida se a galáxia se move. Polo tanto, analizando os espectros das galáxias lonxanas, Hubble conseguíu determinar as suas velocidades. Tinha esperado encontrar tantas galáxias alonxando-se de nós, como acercando-se a nós, mas, encontrou que practicamente todas elas se estabam alonxando, e que quanto mais lonxe estabam, com maior velocidade se movíam. Hubble concluíu que o universo se estaba expandindo, mas outros, que intentabam salvar o modelo anterior, quixéron xustificar essas observaçóns no contexto do universo estáctico. Por exemplo, o físico do Instituto Tecnolóxico da Califórnia, Caltech Fritz Zwicky, suxeríu que por algunha razón todavía desconhecida a luz podía ir perdendo lentamente enerxía à medida que recorre grandes distâncias. Essa disminuiçón de enerxía correspondería a um câmbio no espectro da luz, que Zwicky suxeríu podría reproducir as observaçóns de Hubble. Durante décadas depois de Hubble, muitos científicos continuarom mantendo a teoría de um estado estacionário. Mas o modelo mais natural, era o de Hubble, o de um “universo em expansón”, e ó final tivo que ser comunmente aceitado.

STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW