Arquivos diarios: 20/03/2019

GUILLADE, CELEIROS E ARCOS ENFRENTAN-SE A OLIVEIRA POR TALAS DE MADEIRA ALHEIA

Acusan a esta última comunidade de montes de “saquealas” usando planos erróneos. As comunidades de montes pontareánas de Guillade, Celeiros e Arcos denúnciam “actos de pilháxe e saqueo”, por parte da Comunidade de Montes de Santiago de Oliveira, também de Pontareas. As três comunidades denunciantes fán sinalar, num comunicado conxunto, que desde fái muitos anos os conflíctos com Santiago de Oliveira som continuados, com cortas de madeira, que realiza esta comunidade de montes nos terrenos das outras três. Contrástam esta situaçón, com as boas relaçóns existentes entre elas, que conseguirón xá fái tempo acordos de deslinde amistosos. “Os únicos problemas que existem som exclusivamente com a Comunidade de Montes de Oliveira, que mantêm enfrentamentos e litíxios continuados com todas as demais comunidades do seu entorno”. Sinála Roberto Mera, secretário da Comunidade de Montes de Arcos e adbogado que representa as outras três comunidades. Segundo os comuneiros, “Santiago de Oliveira aferra-se ós planos feitos pola administraçón a finais dos anos setenta, que contenhem gráves erros manifestamente evidentes”. Consideram “significativo” que mentras Celeiros, Arcos e Guillade forom capazes de corrixir esses planos de mútuo acordo, Santiago de Oliveira, obriga às outras comunidades a acudir ós tribunais para que sexan estes os que rectifíquem os erros. “A Comunidade de Montes de Oliveira pretende apropriar-se de montes situados no interior das outras aldeias, que nem sequer lindan com Santiago de Oliveira” assegura o secretário da Comunidade de Montes de Arcos, quem menciona como exemplo, o caso de um monte ubicado dentro de Arcos a meio kilómetro de Oliveira, e que o xulgado reconheceu que era propriedade de Arcos. Os comuneiros acusan a Oliveira de “actos de pirataría, porque quando sabem que as outras comunidades ván levar a controvérsia para os tribunais, em vez de esperar à decisón xudicial, cortan e arrassam com tudo, apropriando-se de recursos que non lhes pertencem”. As comunidades denúnciam que nas últimas semanas Oliveira realizou meia dozena de cortes de madeira em montes de Celeiros e Guillade. Reclamamos unha nova directiva. Os comuneiros aseguram que “A Comunidade de Oliveira non representa a aldeia, e que se trata de unha minoría que está criando um enfrentamento inxustificábel entre aldeias. A maioría dos vecinhos de Oliveira reconhecem que temos razón”. Guillade, Arcos e Celeiros apelam a que “tomem cartas no assunto e, que se fagan com o control da Comunidade de Montes, para intentar unha nova etapa de diálogo e entendimento entre aldeias”.

VERÓNICA PALLEIRO