Arquivos diarios: 21/01/2019

AS MEMÓRIAS DE MANUEL DA CANLE (79)

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                               AS PEDRAS

               O mesmo método foi aplicado ó culto das pedras.  Os gregos comezárom pola litolatría.  Antes de se dedicar à veneraçón das estátuas, que representábam os seus deuses, adorárom as pedras, cuxas formas misteriosas e xeométricas, oferecía a natureza; outras caídas do Céu, eram enviadas pelos Deuses.  Despois de tentarem em ván, destruir éstas superstiçóns, tomarom o partido de incorporálas òs novos cultos.  Apesar das variádas transformaçóns, as crênças antigas subsistírom baixo a forma de novas palabras, assím as virtudes terapêuticas atribuídas a pedras furadas, aínda non desapareceu do todo.  Em Kerongalet (Finisterre) introducem-se os membros doentes nunha pedra-furada.  No Jonne e em Drache (Jndre et Loire) um menhir ou pedra-furada, fái este ofício, etc…  Por Santo Xoán e no Natal, som alumiádas por velas.  No páramo do Santo Simeón (Orne) há um dolmém com pedras-furadas, por onde passam os enfermos para que curem.  Existem pedras semelhantes no Morbiham, por cuxas aberturas se fán passar homes e animais doentes, a fím de obter a sua curaçón.  É, este um pequeno resume histórico sacado do libro (Orixém do Cristianismo) por R. Calviño, baixo a direcçón das escolas laicas, polo Ilústre Ferrer Guardia.  Barcelona, rua de Bailen nº 56, 1906.

manuel calviño Souto