A DISCIPLINA QUARTELEIRA

.

               Assím que, com os antecedentes antes referidos, a disciplina quarteleira era para mím um calvário.  (…)  Para os labregos, a disciplina militar era um descanso;  para mím, unha cadeia.  Desde a primeira formatura e subseguinte revista, comezabam as preferências e as recomendaçóns.  Os que tinham “aire” apoucado, de ganhám ou de braceiro, eram obxecto das burlas; mas apercebia-se de lonxe que eram mais de fiar.  Dén-me conta de seguída que alí non valíam habilidades nem tristezas.  Valía mais, unha galinha a tempo, um pernil ou um cordeiro.  E, se algunha dúvida me quedaba, o sarxento instructor, ma sacou de golpe:  “Há que deixar os colhóns pendurados na porta”.  (…), em previsón, xa os tinha deixado na consigna da estaçón.  Ademais, mais de unha vez na vida, había tido que deixá-los colgados nalgúm sítio;  e por facê-lo outra vez, non iria passar nada. (…) Logo, chegou o tenente e dixo-me que dábamos pena, que arriba a cabeza e fora o peito, e espabilar ou nos “caía o pelo”;  ó cero non, mas um bom rapado sím que nos déron ó pouco de chegar.  Os barbeiros non dabam abasto, e as “maquinilhas”, mais que cortar, arrincabam os cabelos de raíz.  Antes do rapado, veio um capitán para dar-nos as “boas-vindas”.  (…)  E o capitán, clamou, que éramos uns desgraçados, pior aínda que o exército de Pancho Villa; tinha-na tomada com o xeneral mexicano, que saía nos filmes sempre “borracho” e abrazado a algunha moza.  O capitán ameazou fazer de nós soldados tán exemplares que a história estaría orgulhosa de nós. Mas, aquilo comezou a cheirarme a chamusco, pois sempre que tinham querido fazer de mím um cidadán exemplar do qual sentir-se orgulhosos, acabába-mos pringados.  Depois do recebimento, mandarom-nos recolher a vestimenta: traxes de passeio e de faena, culher, prato de aluminio, correáxes, fusil e tudo o que necessita um soldado para fazer a guerra.  A roupa era dada a “voleo”, a olho de “bom cubeiro”, e a uns sentába-lhe bem e a outros nón!  A mím, tocou-me duas talhas de mais e, quando as probéi, parecía um adefésio.  A cabeza emerxía da camisa como o pescozo de unha avestruz, e as botas parecíam de sete léguas.  Esse pescozo, muchacho, dixo-me o sarxento que vixiába as probaturas.  Os desaxustes tinham arranxo, non de sastre, senón de comércio e intercâmbio entre os recrutas.  Ó final dos “cambalaches” quedábamos com um passar discreto.  Toda a tarde passada axustando as prendas e, os mais manhosos recosíam os botóns e faziam apanhos de agulha e de tessoura que os deixaba bastante aparentes.  Quando non tinha arranxo possíbel, recorría-se ó brigada:  “meu brigada, néstas calzas cabem dous coma mím”;  “Pois, têm cuidado a quém metes, que aquí nón queremos maricóns”.  E, soltaba unha gargalhada, que che esfriába o ánimo de perfeiçón.  Meu brigada, que o casaco está curto e as calzas largas;  “isso é que estás mal feito muchacho, mas a instruçón vai arranxarte!  E, outra vez, já, já, já!  E, claro marchabam as ganas de insistir. Ó terceiro que foi reclamar, dixo-lhe, que levába unha patada nos colhóns e que xa estába farto de “mariconadas”.  Ninguém mais voltou a protestar!  Muitas risas, com “mariconadas por aquí, “mariconadas por alá; mas logo, quando nos mandarom formar para passar revista, ái daquele a quêm lhe colgabam as calzas ou rebentára o casaco, levába unha reprimenda monumental.  Entón, em que quedába-mos, e a ver se nos aclarába-mos dunha puta vez!  Os dous primeiros días, eram de acômodo e de aloxamento:  “mas, muchachos, non penseis que estais num hotel, estais para servir a pátria e pobre do que se torza!  ¡¡Mal comezábamos, com tanta ameaza!!

javier villán e david ouro

Deixar un comentario