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CULTO MEDICINAL
Os deuses curandeiros, proporcionaron um notábel continxente ó novo panteón. Os antigos acreditabam na realidade dos sonhos: a funçón do sonho, a sombra adaptada a todo corpo, suxeríu-lhe a ideia dos Spíritos, e da alma, e deu nascimento assimesmo à metafísica. O sonho provocado, foi um dos mais importantes descubrimentos da medicina antiga, era practicado nos templos de Esculápio, dos mais famosos e numerosos de toda a Grécia. Os templos de Esculápio, à par dos consagrados a Serápis, Minerva médica, a Chalcaz, a Podalgro filho de Esculápio, e a outras divindades médicas, teríam por anexo um hospital. No que, os que visitabam o lugar, eram consultados e submetidos a um rexíme especial – os doentes eram preparados para a curaçón, com um ritual determinado e unha dieta severa de quinze días; banhos simples ou termais, fricçóns, uncidos e fumigados. Como complemento estaba a suxestón, provocada polo anúncio repetido de curas milagrosas; a música, os cheiros de flores e de perfumes. Despois, quando os doentes estabam preparados, o sacerdote ordenaba o sonho com ademáns solemnes, e a imposiçón de mans, abrindo a porta do mundo suxestivo. Afirmaba Galenno: “Neste momento, o sacerdote mandaba como um xeneral ós seus soldados, e as curas eram frequêntes. É certo, que os médicos axudabam a divindade, para que se non enganara nas consultas suxeridas durante o sonho dos clientes, e que estas non tinham de sobrenatural mais que as aparências. Os antigos asignabam a certas divindades o poder de curar doênças específicas. Invocando a Apolo contra a peste; e a Hércules contra a epilépsia; a Igrexa Romana invocaba a Santo Roque contra a peste, e a Santo Valentín contra a epilépsia; Diana deusa da caza, curaba a ráiba dos cáns. A costume de dormir nos templos, para provocar sonhos susceptíveis de ser interpretados era xeral na antiguidade.
manuel calviño souto
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