O “LIBRE ALBEDRÍO” (F 10)

.

               Como vivimos e interactuamos com os outros obxectos do Universo, o “determinismo científico” debe cumprir-se também para as pessoas.  Muitos, non obstânte, aínda acreditam que o determinismo científico rexe os processos físicos, e fán unha excepçón para o comportamento humano, xá que acreditam que tenhem “libre albedrío”.  Descartes, por exemplo, para preservar a ideia de libre albedrío, afirmou que a mente humana era unha cousa diferente do mundo físico e que non seguía as suas léis.  Na sua interpretaçón, as pessoas consistiam em dous ingredientes: corpo e alma.  Os corpos non son mais que máquinas ordinárias, mas a alma, non estaba suxeita ás léis científicas.  Descartes estaba muito interessado na anatomía e na fisioloxía, e considerou que um organo diminuto no centro do cérebro, chamado glândula pineal, era a sede princípal da alma.  A dita glândula, acreditaba el, era o lugar onde se formabam todos os nossos pensamentos, a fonte da nossa libre vontade.  ¿ Teremos libre albedrío?  Se o temos, ¿Em que momento da árbore da evoluçón se desarrolhou?  ¿Teram libre albedrío as algas verdes ou as bactérias, ou o seu comportamento é automático, dentro do reino das léis científicas?  ¿Son somente os seres multicelulares os que tenhem libre albedrío, ou está reservado para os mamíferos?  Podemos pensar que um chimpanzé está exercendo o seu libre albedrío quando decide descascar unha banana ou um gato quando arranha um sofá com as unhas, mas ¿ que sucede quando o vêrme denominado “Cacnorhabdytis elegans”, unha criatura muito sinxéla, que consta tán só de 959 células – e que probabelmente nunca pense para sí – “Outra vez, essa insípida bactéria para xantar?”  Mas, aínda así. talvez, também tenha preferências definidas pola comida e, ou bem se resignará a unha comida pouco atractiva, ou irá forraxear para buscar algo melhor, segundo a sua recente experiência.  ¿É isto o exercício do “libre albedrío”?

stephen hawking e leonard mlodinow

Deixar un comentario