.
Eu tampouco sei que é o conhecimento. Defíne-mo, tú. Diría eu, que é unha compreensón, unha visón penetrante, unha intelecçón, ou qualquer outra cousa – se é que existe – algo que signifique o mesmo. Se todavía duvidáras disto, calaréi, mas recabaréi de tí outra definiçón; se a déres, duvidaréi déla, e assím padeceremos unha ignorância perpéctua. ¿Que nos queda? Um último remédio; pensa tú mesmo para tí! Pensá-ches e capetas-te com a mente, o que é o conhecimento? Mas, isso non vale nada! Também a mím me parece habê-lo compreendido. ¿Que se segue daí? Que, quando falo despois contigo sobre o conhecimento, dou por suposto que é tal como eu o compreendera, e nón tú. Polo contrário, suporás que é tal como o entendes tú. Logo, afirmo que é isto, e tú, em câmbio, que é aquílo. ¿Quem será o conciliador? Aquél, que saiba que é realmente o conhecimento! E esse ¿Quem é? ¡¡Ninguém!! Cada um terá a sí mesmo por muito doucto; mas a mím, parecen-me todos uns ignorantes! Talvéz sexa eu, o único ignorante, mas, aínda ó menos isso quixéra saber, e non logro. Em consequência, ¿Que diréi despois eu, que esté exento da suspeita de ignorância? ¡¡Nada!! Entón, ¿por qué escribo? ¿Eu, que séi? Com os tontos, serás tonto. Son home, ¿que vou fazer? Que mais dá! Volto, ¡¡Non sabemos nada!!
francisco sánchez
Publicado en Uncategorized