DERIVA HISTÓRICA (A BRIGADA CATASTRAL DO 1938)

.

       A BRIGADA CATASTRAL DO ANO 1938

               Os trabalhos topográficos. desta brigada dos chinchotes, tem-nos causado innúmeros problemas e gastos, nunha fronteira xá de por sí conflíctiva.  Tais como, a anulaçón da classificaçón da Pedreira, os limítes com Cumiar, e os limítes com Mouriscados.  Aínda que o Marquéz de Ensenada, marca correctamente as extremas, este funésto trabalho, serve para embrolhar todos os litíxios pendentes.  Como todo trabalho mal feito, acaba causando transtornos, pois agora os de Cumiar, tenhem que colher um marco de cabada particular, para intentar endereitar este tortuoso assunto.  Em vez de seguir a linha recta até Portela como é devido, agora andan dando saltos de coelho, para evitar cortar o muro do Comunal de Guillade. A referida Brigada, em vez de colher o marco da Capela do Santo Tomé, colheu o marco anterior como comúm ás três aldeias, o qual causou um verdadeiro transtorno na legalidade, nos vecinhos que aí tinham as suas leiras de disfrute, e aumentou a conflictividade entre lindantes.  Despois, chegou outra trapalhada, a permuta da Pedreira polas Cachadas, ideada por um caçíque local.  Recordo vagamente, que o cura pediu permiso ós vecinhos na misa, para ceder terreno nas Cháns do Campo do Mouro a Mouriscados, a câmbio dos mesmos em Rebordinhos.  Non podo afirmar que se movera o marco, que colheu como referência a Brigada, mas o que é certo, é que neste marco non aparecia a C  de Cumiar grabada, tal como reza a descripçón da mesma brigada.  Mas, heis que aquí neste lugar, presentase-nos outra anomalía, xá referida no estudo arqueolóxico da Capela do Santo Tomé, que son os hitos fronteirizos da Mâmoa nº 4, que na verdade marca a linha recta, que vai em dereitura á Mâmoa nº1.  Son os motivos, polos que penso eu que o trabalho desta Brigada Catastral, deixa muito que desexar.

a irmandade circular 

.

.

Deixar un comentario