Arquivos diarios: 05/04/2018

GIANNI VATTIMO (ONTOLOXÍA HERMENÊUTICA DEBOLE)

.

               Escrevo este livro no verán de 2015, Gianni Vattimo fará 80 anos em 2016, em Xaneiro, e eu farei 60 em Febreiro.  Há mais de trinta anos que estudo a filosofía de Vattimo, embora tenha começado a lê-lo muito antes (a ele e a Heidegger, non tanto a Nietzsche e a Gadamer; isso veio depois).  Ás vezes o excesso de proximidade pode tornar-se unha dificuldade que tentarei solucionar sem dúvida a favor dos leitores, recuperando a máxima distância crítica entre a sua elaboraçón da ontoloxía hermenêutica “debole” e a minha, apesar de eu ser discípula de Vattimo e ter escrito muito sobre o seu pensamento (e sobre o meu, obviamente).  Estas questóns de datas e idades non deixam de ter importância para a hermenêutica, sempre particularmente atenta á historicidade do ser e do “Da-sein” (ser-aí) inseparáveis. O arco da produçón de Vattimo, até ao momento, estende-se ao longo de três períodos de mais ou menos duas décadas cada um (embora non se trate de um esquema ríxido, mas sim orientador).  A primeira vintena abranxe os anos 1960 do século XX, em que o filósofo elabora e transmite o legado dos seis “mestres pensadores”: principalmente Luigi Pareyson e Hans-Georg Gadamer ( de quem é discípulo pessoal), e de Friedrich Nietzsche e Martin Heidegger (de quem se torna seguidor).  Os livros e as datas correspondentes encontram-se na cronoloxía que incluímos no final deste volume.  Trata-se, em xeral, das esplêndidas monografias que Vattimo dedica aos filósofos mencionados, como “Essere”, “Storia e Linguaggio in Heidegger”; “Ipotesi su Nietzsche”; “Schleiermacher, Filósofo dell’interpretazione”; “Introduzón a Heidegger”; “Il Soggeto e la Maschera”; “I Problemi dell’estetica” (com Luigi Pareyson); “Estetica ed Ermeneutica in H. G. Gadamer”; “Poesia e Ontologia” (dedicado á estéctica de Heidegger e Gadamer), etc…  Neste primeiro período, destaca-se o seu interesse pela estéctica e pela produçón-percepçón artística, posta em relaçón com a experiência da verdade do ser na arte e em especial com a poesia criadora (unha verdadeira experiência estéctica que transforma quem a faz).  

teresa oñate e brais g. arribas

DERIVA HISTÓRICA (A BRIGADA CATASTRAL DO 1938)

.

       A BRIGADA CATASTRAL DO ANO 1938

               Os trabalhos topográficos. desta brigada dos chinchotes, tem-nos causado innúmeros problemas e gastos, nunha fronteira xá de por sí conflíctiva.  Tais como, a anulaçón da classificaçón da Pedreira, os limítes com Cumiar, e os limítes com Mouriscados.  Aínda que o Marquéz de Ensenada, marca correctamente as extremas, este funésto trabalho, serve para embrolhar todos os litíxios pendentes.  Como todo trabalho mal feito, acaba causando transtornos, pois agora os de Cumiar, tenhem que colher um marco de cabada particular, para intentar endereitar este tortuoso assunto.  Em vez de seguir a linha recta até Portela como é devido, agora andan dando saltos de coelho, para evitar cortar o muro do Comunal de Guillade. A referida Brigada, em vez de colher o marco da Capela do Santo Tomé, colheu o marco anterior como comúm ás três aldeias, o qual causou um verdadeiro transtorno na legalidade, nos vecinhos que aí tinham as suas leiras de disfrute, e aumentou a conflictividade entre lindantes.  Despois, chegou outra trapalhada, a permuta da Pedreira polas Cachadas, ideada por um caçíque local.  Recordo vagamente, que o cura pediu permiso ós vecinhos na misa, para ceder terreno nas Cháns do Campo do Mouro a Mouriscados, a câmbio dos mesmos em Rebordinhos.  Non podo afirmar que se movera o marco, que colheu como referência a Brigada, mas o que é certo, é que neste marco non aparecia a C  de Cumiar grabada, tal como reza a descripçón da mesma brigada.  Mas, heis que aquí neste lugar, presentase-nos outra anomalía, xá referida no estudo arqueolóxico da Capela do Santo Tomé, que son os hitos fronteirizos da Mâmoa nº 4, que na verdade marca a linha recta, que vai em dereitura á Mâmoa nº1.  Son os motivos, polos que penso eu que o trabalho desta Brigada Catastral, deixa muito que desexar.

a irmandade circular 

.

.