EM NOME DE GUILLADE (OS ESPIGUEIROS)

                       os espigueiros

               Os canástros ou hórreos, eram edificaçóns muito abundantes na antiga civilizaçón agrária do nosso país.   Aínda que, muitos deles desapareceron, e outros acabaron por apodrecer nas eiras, debido ás transformaçóns civilizacionais operadas a partir do franquismo.  Habia, na nossa zona, canastros famosos e até algúns dignos de admiraçón, tais como o do Mon em Salvaterra, o do eido do Brasileiro de baixo, o da Laxe, o do Torres, ou o do Xosé do Cabo, que resultavam expectaculáres.  Mas, bonitas de verdade, eram as eiras de canastros, que era unha maneira Comunal de vixía, desalentador para toda classe de ladróns, mas que contra assassínos fracassou totalmente.  Non puideron evitar, que os cabalos françêses, durante os oito messes que estiveron em Pontareas, meteram a cabeza dentro, para comer as espigas (seguro, que a culpa foi dos cabalos, pois unha xente tán civilizada como os françêses, eu nego-me rotundamente a acreditar, que foram capazes de unha cousa semelhante).  A única eira de canástros que eu conhecín em Guillade, estava no Pazo da Fonte, na cabeçeira do eido da Pachuga, e eram todos de madeira de castanheiro.  A eira, era comúm a todas as casas circundantes, e resultava espectacular á vista, alí no alto, no meio do povoado, formando ademais de um sistema de defesa sumamente eficáz, um fermoso lugar de fésta e convívio, baixo a farturenta sombra destes xigantes bemfeitores.

léria cultural

.

.

Deixar un comentario