Arquivos diarios: 25/03/2018

AS MEMÓRIAS DE MANUEL DA CANLE (35)

.

               Campanas de Difunto.  O día 17 de Febreiro de 1912 (Sábado) polas 5,48 da tarde, tocaron a duelo polo Ilústre Spiritísta D. Juan Vilar Val (q. e. p. d.) por quem tenho o mais vivo pesar da alma.   O día 12 de Março de 1912, começei a Serrar com Maxueiro Chapina, que nos armou unha calúmnia, que eu e Avelino Gonzalez, lhe tinha-mos furtado a casa, e estivemos para ir presos, mas descubriu-se que fora o seu sobrinho.  Isolina do Caetano.  O día 3 de Abril de 1912, deitei-me e tiven uns sonhos que me esqueceron.  O día 4 (Quinta feira Santa) fún ás escuras, e ó vir, vinhem com Isolina do Caetano, pola que mostrava algunha afeiçón, fosse ou non natural.  Despois, deitei-me e sonhei que estaba eu num trabalho, e sonhei com dous mortos, falando algo.  Sonhei tamém, que dera paus num indivíduo de Uma, casado em Guillade (do Brasileiro), e ó fim vin, que era na minha nái.  O 7 de Abril de 1912, estando eu num assunto, vinha a Cruz ás casas, e por unhas palabras estúpidas que dixeron, berreguei com eles e o arriba sonhado (Brasileiro) vinha tamém.  O día 9, a minha nái queixaba-se dum punto, e nestes días eu andava a trabalhar com o Fadista prá Malaguena.  Á noite sonhei que estava eu com (Pra), o meu ente querido deitou-se comigo, estando perto o seu pái, despois falando unhas palabras tocantes a desposados, nas que quadrou a decir, que o meu pái tinha marchado, dixem-lhe eu, entón vamos, e ela agostou-se, e eu meneando-o…  momentos despois, vexo que se tinha derramado por mim o leite dos amores.  O 22 de Maio de 1912, na subscripçón do Tea, vem o Spírito…  molestar-me, fazendo-me gritar muito alto.  Todos os días, os sonhos eran tantos, que non podo numerá-los.  Sentía a interxeiçón da páxina 11, e estaba tonto da cabeza.  Tivem um sonho com (Sra. Tsa.), a de Qeimadelos.  Berregar com o Adivinho.  O día 19 de Xulho de 1912, fún a Ponte pagar o Consumo, e berreguei com o adivinho, por cousas adversas, días despois acometeron-me vários desequilíbrios, fún trabalhar e houven de cair dunha casa alta, fún as truitas e quase caio no río, etc…, etc…, etc…  

manuel calviño souto