.
Ad Responsorium. O día 20 de Septembro de 1911, fún a Mondariz, dixo-me: sás com unha rapariga de perto da tua casa, e a esta outra foron-lhe com mil contos e mentiras (era Pra.), mas hade vir-che ás mans, só que tu non queiras. Se xogas à lotaria ganhas. A tal que deu parte de tí, non te metas mais com ela, nem lhe deas confianza. Ela tem unha vecinha que a invita polo malo, e tem cuidado que andan com ideia de colher-che unha prenda pra facer-che mal. Neste mesmo día 20 descansei em Paz, tendo a seguinte visón: sonhei que iba passeando polos montes de Lisboa, com a escopeta e uns poucos de coelhos, e seguim dereito à cidade, perto dum sítio chamado A Estrela, e desde lonxe avistava o convento deste sítio, e empós de mim vexo vir Redosinda das Carbalhas, chegamos perto da ante dita Igrexa, e eu estava-lhe indicando o nome das ruas, e como avistava unha multidón de xente, non seguimos adiante, dei volta outra vez pro monte e puxem-me a brincar com ela, e como era de pequeno corpo, puxem-na porriba de mim – decindo-lhe – em vez de te por, por baixo, ponho-te por arriba; ela deu um xeito ás pernas como medio abrindo-as, e eu com unha man dei-lhe debagar nas vaxinas… estando com esta luta, despertei e quedei muito quieto e sereno e fixando os meus pensamentos percebim que estaba o Spírito… sobre mim abrazado, que pouco se percebia, e non me molestou, nem em sonhos, nem em vixília, e mirando o relóxio, eran as duas da noite. O día 22 de Septembro de 1911, tiven unha visón que tan pronto desperto, se me borrou, mas por intuiçón, parece que ouvin unha voz, que me falóu no Sr. Cura Val. Polo día, andando ás mozas, encontrei-me com a que tinha tido o sonho com ela (Redosinda), mostrando-me malo sembrante, e como que enoxada comigo.
manuel calviño souto
Publicado en Uncategorized