.
Nim isto basta. O significado das palabras parecen depender em maior gráu, ou totalmente, do vulgo, e por consequência há que pedirlhas a el, pois ¿quem senon o vulgo nos ensinou a falar? Precisamente por esta razón quase todos os que até hoxe escribiron tomaron como fundamento de discusón, o que mais frequentemente está na boca dos homes. Como aquel, ó afirmar “Decimos que sabemos algo quando conhecemos as suas causas e princípios”. E o do outro: “Hade-se admitir aquí o princípio aprobado polo consenso de todos: que todos os homes se consideran sans quando… etc…” Mas ¿Há no vulgo algunha seguridade e estabilidade? De ningunha maneira. ¿Como vai haber, em consequência, sosego nas palabras? Xá non teis escapatória. Dirás acaso que se háde buscar qual a significaçón de que serviu quem as impuxo inicialmente. Pois busca-a. Xamais a encontrarás. Pero basta xá. ¿Non é toda questón palmariamente um problema de nome? Parece-me que na verdade o que está probado; se o negas, confirmarás a proba da questón principal. Mas despois se probará melhor. Vexamos, pois, que se hade entender baixo o nome ciência. Porque, se non a houvera, de ninguém em consequência se podra decir que conhece cientificamente em virtude dela. ¿E que dí Aristóteles? Pois baste haber examinado a este (por quanto foi um agudíssimo observador da Natureza, á que a maioria das vezes segue a turba mais numerosa de filósofos), sem a necessidade de faze-lo com todos os demais; non sexa que, ó ter que disputar com todos, a tarefa se delate até ó infinito e abandonemos unha vez mais a Natureza, como acostuman os outros. ¿Que dí, pois, el? “a ciência é um hábito adquirido por demonstraçón”. Non entendo. E isto é o pior; o obscuro define-se polo mais obscuro. Assim enganan ós homes. ¿Que é o “hábito”? Sei-o menos que o que significa “ciência”. E tú menos que eu. Dí que é “qualidade constante”. Entende-se ainda menos. Quantos mais passos dás, menos fás progressar as palabras, maior confusón. Arroxas-me á linha predicamental, e de alí sempre para o “Ente”, que non sabes o que é. Mas ¿é que non se há de reducir tudo ós predicamentos? Certamente. E logo ¿que? Tudo tem que acabar num labirinto. ¿Que son os predicamentos? Unha larga série de palabras. ¿Dixem algo raro? Pois digo-o!
francisco sánchez
Publicado en Uncategorized

Minha nái, no Serán nocturno. O día nove de Febreiro de 1907 fún ó serán de Uma, estava um escuro tremendo, e caían alguns chuvascos. O día once a minha mái fora ó Serán da Lomba, eu quedei na cama, polas quatro da manhán fartei-me de vomitar, com malos sonhos, era o penúltimo día de Serán. O 27, todo o día andivem a decotar pinheiros para o Sr. Miguel das Carbalhas (q.e.p.d.), em Matamá. O Três de Marzo de 1907 (Domingo) pola manhán despertei com unha tremenda dor de barriga, saltei fora da cama queixando-me, tomei um copo de água fría, e com a dita dor fún a Guillade de baixo, e polas 8,10 passou-me. Consulta adivinha. O 23 de Março de 1907 fún a Ponte xunto á Sybila (C.) e dixo-me tudo mal. O 24 fún á misa a Guillade com o Ramo, e polo sacristán decir que me puxe-se fora da igrexa, dei-lhe um forte empurrazo á porta que bateu com forza contra o apoio. O 27 de Março fún molestado polo Spírito malo, levantei-me polas 10, a minha nái andava a cavar em Matamá, e todo o dia estiven na casa, daban as 3 da tarde e as ovelhas ainda estavan em xexúm. O 29 acometeu-me um sonho muito malo polas 12 da noite, e polas duas da tarde do día 30… A festa e o sonho. O día 7 de Abril de 1907 fún á festa das Angustias e o segundo día tamém. O 17 mudou a minha sorte, tivem um sonho malo, sonhei que estava dentro de unha Igrexa eu e um Crego a facer-me unhas senhas, pantominadas. Pola manhán vem a minha madrinha para Matamá que a tinha arrendado aquel ano pola minha nái estar algo enferma, eu levantei-me de mala gana e fún com as ovelhas, mas non estava Católico. O día 20 a minha nái, foi á Cañiza doente, e pola tarde deste mesmo día 20, pelexei com o meu vecinho (Xabeco) debaixo da minha xanela. Pensaba ir o día 3 de Maio á Picaraña e non fún, pois perdin a Misa por me ter molestado o Spírito inmundo.
manuel calviño souto
Publicado en Uncategorized